O Rei Netuno e a FEB!
O que o Rei Netuno tem haver com a FEB? Na verdade nada! Ou quase nada…
Havia uma tradicional brincadeira na USNavy em presentear os marinheiros que atravessam a Linha Imaginária do Equador com “Diplomas do Rei Netuno”, por isso a deidade grega é revestida de uma simbologia única para Forças Latino-Americanas, tendo em vista que o Brasil foi o único país do continente sul-americano a participar de ações beligerantes na Segunda Guerra Mundial. E para diminuir a tensão da viagem, que para o 1º Escalão da FEB iniciou no dia 02 de julho de 1944 e o desembarque aconteceu em Nápoles no dia 16 de julho, nesse período havia riscos de operações de submarinos do Eixo o que era necessário total alerta e treinamentos constantes para a tropa e a tripulação. A noite todas as luzes eram apagadas e o calor tornava a viagem bastante desgastante para os nossos soldados. Por isso a prática da marinha americana de “diplomar” os militares por cruzarem a linha imaginária do hemisfério tornou a viagem mais animada e, como o espírito brasileiro naturalmente é caracterizado pela irreverência, trouxe um animo a mais para tropa no Navio de Guerra General Mann.
Estamos abaixo exibindo uma raridade que é o “Diploma do Rei Netuno” do querido pracinha Sargento Rigoberto Souza que embarcou com o 2º Escalão e lutou nas principais batalhas do Teatro de Operações do Mediterrâneo.
- Diploma do Rei Netuno
Fontes:
Rigoberto Souza Júnior
“A luta dos Pracinhas – A Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra
Mundial de Joel Silvera e Thassilo Mitke
Miranda apesar da arrogancia dos neo-civilizados, este diploma era para a coragem dos nossos soldados, quebraram a CARA, nossos homens como tambem nosso enfraquecido governo perdeu a chance de fincar tropas em território europeu, o que fizeram quando terminor o teatro de batalhas recuaram nossos herois de volta para casa, tinha o direito de participar de negociações junto com os vencedores e mesmo assim poderiamos mandar mais um outro contigente de pelo menos mais vinte cinco mil homens para ocupar o espaço dos arrogantes americanos.