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O Dia D, depois do Dia D!


O dia 06 de junho de 1944 entrou para história como sendo a maior operação anfíbia que o mundo jamais vira. Apesar do comando da operação está nas mãos dos americanos, a invasão a Muralha do Atlântico teria a participação de vários países. Mas não vamos nos prender ao Dia D, tendo em vista que um assunto bastante estudado, e sim nas operações posteriores ao Dia D que foram tão duras quanto o desembarque nas praias da Normandia, e causaram perda de pessoal e material tão importante quando as verificadas nessas praias. Monty, sustentava a ideia de que, ainda no Dia D, as tropas britânicas tomariam Caen, mas a forte resistência alemã só permitiu a tomada quase três meses depois do dia 06 de junho, e essa não foi uma exceção, cidades como  Cherbourg e Argentan, só foram retomadas depois que os Aliados utilizaram artilharia e expulsaram os focos de resistência alemã dentro das cidades. Nos campos próximos as batalhas foram ainda mais sangrentas, elevando assim o número de baixas e perda de material. Para acelerar o capitulação alemã na França, foi chamado de volta a General Patton, que fora afastado das operações de campo, sendo dado o comando da Operação Cobra que tinha por objetivo o avanço rápido no território francês.

Para concluir podemos afirmar que o Dia D não foi o apenas no dia 06 junho 1944, mas o conjunto dos dias que culminaram com a liberação da Europa Ocidental. Se que o Dia D realmente aconteceu na Europa Ocidental.

  1. Francisco Bendl
    03/01/2012 às 5:55 PM

    Chico, a tua conclusão afirmando, “se o Dia D realmente aconteceu na Europa Ocidental”, foi brilhante!
    Claro que não.
    O término da Segunda Guerra ensejou outras formas de aprisionamento sobre países que poderiam ser dominados:
    Economia;
    Influência Cultural;
    Produção Industrial;
    Produção Agrícola;
    Matérias Primas (atualmente conhecidas como “commodities);
    Poderio Militar.
    Certamente a economia mundial tem sido a maior causadora de misérias pelo mundo afora.
    Responsável direta pela fome, doenças, nações inteiras indo à bancarrota!
    Se o comunismo após a guerra foi modelo de ignorar direitos humanos, o capitalismo tem sido exemplo de ignorar o sofrimento alheio em nome do lucro, da especulação, da exploração.
    Hoje, Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália, que compõem a Zona do Euro, estão economicamente em estado crítico.
    As populações desses países deverão sofrer na carne ajustes fiscais, recessão, estagnação.
    Ironicamente é a Alemanha, o país que melhor situação se encontra!
    Sim, o Dia D foi apenas simbólico, haja vista que a humanidade está atrelada a interesses escusos, objetivos definidos de meia dúzia de poderosos líderes e nações que desejam dominar o planeta e seus habitantes.
    No entanto, a história nos relata que jamais houve qualquer império que tenha durado para sempre, e tivemos vários:
    O russo foi em extensão territorial; o romano influenciou o ocidente de tal forma que, idiomas, leis, cultura e várias outras questões foram herdadas por várias nações e povos.
    Mesmo o inglês, que foi o mais poderoso que tivemos, “onde o sol jamais se põe”, cedeu seu lugar ao americano, à pax americana.
    Ora, é só uma questão de tempo para os Estados Unidos perderem a sua hegemonia.
    E, lamentavelmente, de forma um tanto cruel: drogas.
    Afora a “epidemia” de obesidade que assola aquele país.
    Enfim, a humanidade ainda está necessitando de um Dia D; um dia que a liberte do jugo de maus humanos.

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