A Difícil Vida de Um Tripulante de Submarino
Ser um tripulante de um submarino alemão era uma das missões mais perigosas da guerra. Não à toa, chegou até ao final da guerra com uma estimativa de baixa de quase 90% entre os marinheiros alemães de submarinos . Na segunda metade da década de 30 os alemães investiam maciçamente na formação desse tipo de combatente, consolidando a ideia de que apenas os mais capacitados alemães poderiam exercer tais funções. Com a Alemanha descartando o investimento em belonaves de grande porte, toda a força produtiva passou para a construção de submarinos, isso aconteceu no auge da batalha do atlântico.
Quando os Aliados, em especial os ingleses conseguiram decifrar o código da Enigma, aliado o avanço das técnicas de identificação de submarinos com a utilização cada vez mais eficiente dos sonares, a superioridade alemã nos mares se desfez por completo. Cada vez mais submarinos eram afundados e as perdas humanas eram cada vez maiores. Como consequência a reposição humana ficou escassa e, no final da guerra, o contingente dos submarinos eram cada vez menos experiente.
A jornada dos submarinos foi relativamente curta, mas permaneceu no imaginário da humanidade pelo grande estrago material e humano e, principalmente, pelo abalo psicológico que causava nas marinhas inimigas.
- Enterro de Tripulante de Submarino Alemão em Recife
Esta é uma das classes que mais admiro na guerra (Infantes, tripulantes de submarinos, blindados, pilotos). A vida num submarino era difícil demais.
São os corajosos submersos, homens tem que ter fibra para ficar dentro podemos dizer lata.