NATAL, TRAMPOLIM DA VITÓRIA: UMA AULA DE CIDADANIA HISTÓRICA – FUNDAÇÃO RAMPA
Muitos textos e artigos foram publicados aqui no BLOG para expressar a indignação quando o abandono histórico que o Brasil relega sua participação na Segunda Guerra Mundial. Infelizmente, nenhum é tão gritante quando a completa ausência de informações sobre o que americanos consideravam ser o “Trampolim da Vitória”. A bela cidade de Natal figura como a cidade que mais sentia os efeitos da guerra, simplesmente pelo fato dela ser a principal rota aérea para apoio e suprimento das operações ocorridas em todo Teatro do Mediterrâneo que sustentavam os bombardeios ao sul da Alemanha, além de operações do Pacífico. Era a maior Base Aérea Americana fora dos Estados Unidos, por isso, a importância das operações do Pernamirim Field serem consideradas como cruciais para o esforço de guerra dos Aliados.
Os impactos sociais com a presença de centenas de americanos mudou a cara da cidade de Natal e transformou a vida de milhares de cidadãos. Para aqueles americanos, vivenciar as terras tropicais durante a guerra foi a melhor experiência que se poderia ter em um conflito de sofrimento humano inenarrável.
Tudo ficou em um passado obscuro e sem qualquer tipo de ligação com o presente. Não há mais paralelo histórico que possa trazer à luz a riqueza e importância da presença dos Aliados no importantíssimo e estratégico Saliente do Nordeste, exceto pela batalha individual de heróis contemporâneos como Augusto Maranhão e Marcos Sedin, aliando esforços para manter a História de sua cidade com a Fundação Rampa.
Aos Diretores da Fundação Rampa, nossa humilde continência.
http://www.fundacaorampa.com.br
O Tenente Mário Messias, secretário da Associação Nacional dos Veteranos da FEB/Regional Pernambuco, enviou um conjunto de fotografias que orgulharia qualquer pesquisador. São fotos de Ivan Dmitri/Michael Ochs Archives / Getty Images.
Extraordinário. Maravilhoso. Nunca havia visto fotos da Base Americana em Natal e elas parecem que foram tiradas ontem. Me pergunto: quem ainda estará vivo? Teria muito o que contar.
Boa Tarde Francisco. Parabenizo pelo material que você disponibiliza. Sou Amapaense, e por aqui os Estados Unidos também construíram uma Base Aérea, no entanto, nossos governantes locais e nacionais simplesmente abdicaram nossa população de registros históricos dessa época. Como visitante do site, gostaria de saber que tem algum registro fotográfico, relato, documentos oficiais desta Base Aérea? Os registros que temos no estado são escassos e o pouco do que sabemos, é relatados por antigos moradores da região.