Os Estrangeiros Voluntários da Alemanha na Segunda Guerra
Voluntários dos EUA na SS
Alguns cidadãos dos EUA foram membros da Waffen-SS, mas nenhuma unidade foi inteiramente composta de voluntários americanos ou nunca foi completada (apesar de algumas afirmações sobre uma “American Free Corps” ou “George Washington Brigade”). De acordo com dados da SS cinco cidadãos dos EUA serviram na Waffen-SS até maio 1940, mas depois dessa data não há mais números disponíveis.
Segundo Tenente Martin James Monti (nascido em 1910 em St. Louis de um pai italiano e mãe suíço-alemã) em outubro 1944, viajou de Karachi a Nápoles (através de Cairo e Trípoli), onde roubou uma aeronave de reconhecimento(foto reconhecimento versão do P-38) e voou para Milão. Lá, ele se rendeu, ou melhor, desertou, para os alemães e trabalhou para uma emissora de propaganda (como Martin Wiethaupt) antes de entrar para a Waffen-SS como SS-Untersturmführer na Kurt Eggers SS-Standarte. No final da guerra, ele foi para o sul da Itália, onde se entregou para as forças americanas (ainda usando seu uniforme SS) alegando que tinha sido dado a ele por guerrilheiros. Ele foi acusado de deserção e condenado a 15 anos de trabalho duro. Esta sentença foi logo comutada e ele foi reintegrado a Força Aérea, mas em 1948 ele é licenciado e preso pelo FBI, depois de descoberto que ele era Martin Wiethaupt. Desta vez é acusado de traição e recebe condenação de 25 anos no ano seguinte. Ele estava em liberdade condicional em 1960.
Peter Delaney (aka Pierre de la Ney du Vair), natural de Louisiana e um SS-Haupsturmführer da Eggers SS-Standarte Kurt, que se acredita ter servido na Légion des Volontaires Français (LVF). Ele conheceu Monti e, provavelmente, facilitou a entrada do mesmo na Waffen-SS. Delaney foi morto em 1945.
Pelo menos oito voluntários americanos são conhecidos e terem morrido em ação pela Alemanha.
Numerosos alemães étnicos que nasceram nos EUA serviram na Wehrmacht, por exemplo Rickmers Boy, que nasceu em Nova York e ganhou a Cruz de Cavaleiro, como parte de 320 Divisão de Infantaria, em 26 de março de 1943.
Nenhuma tentativa real foi realizada pelas autoridades dos EUA para investigar o assunto e mapear os voluntários no pós-guerra, ao contrário, por exemplo, dos esforços britânicos.
Fonte: Axis History
– A questão dos voluntários que serviram sob a bandeira Alemã sempre foi e será assunto dos mais escabrosos da II Guerra mundial, isto porque rompe com o conceito apresentado na história oficial de unanimidade mundial na condenação a ideologia fascista durante o conflito apresentado pela propaganda Aliada.
– No inicio a politica de recrutamento foi idealizada e colocada em prática pelo Reichfhuerer Heirich Himmler, com o intuito de recrutar segundo ele os melhores espécimes arianos dos países ocupados pela Alemanha, a preferencia nessa fase inicial recaia nos tipos nórdicos, Dinamarqueses, Noruegueses e Suecos (A Suécia permaneceu neutra no conflito graças a um pedido de Goering que não a invadisse), os tipos Alemães não eram suficientes para preencher os quadros das SS e torna-la a força considerável que Himmler almejava.
– A questão dos voluntários estrangeiros ganhou uma das polemicas, mas famosas da segunda guerra mundial entre os entendidos no assunto, quando da invasão da URSS, durante a fase inicial da invasão os Alemães foram recebidos pelas diversas nacionalidades do território Soviético como libertadores, os comunistas haviam desde muito implementada sua irreal politica de Russificação desses povos muito diferentes nos costumes entre si, a imposição a nova ideologia comunistas fez muitos morrerem (Deportações, coletivização e mudanças nos meios de produção), portanto quando da invasão encontraram um povo disposto a colaborar e até a lutar contra Stalin e seu regime famigerado e criminoso. Mas Hitler apesar dos conselhos perderia essa oportunidade de engrossar as fileiras da Wermacht com esses voluntários antes de perder efetivos preciosos para o inverno Russo.
– No entanto alguns já na virada da guerra conseguiram convencer a liderança Alemã a dar uma chance às agora reconhecidas aptidões de luta dos Russos e os autorizaram a formarem um exercito de voluntários Russos que seria comandado pelo Gen Russo desertor Vlassov, que conseguir demonstrar qualidades no campo de batalha antes de seu exercito ser dissolvido como força combatente.
– Não podemos falar de voluntários servindo sob bandeira Alemã sem deixamos de falar da famosa e valorosa Divisão azul Espanhola, os voluntários que rivalizavam e comumente excediam os feitos de bravura das melhores divisões SS, para que tenhamos uma ideia a liderança alemã suplicou aos espanhóis comovidos com o excesso de baixas entre os oficiais comandantes das divisões, que eles se deitassem e se abrigassem quando atacassem ou defendessem uma posição durante ataque Russo ,os oficiais Espanhóis alegaram que isso seria uma desonra para eles. Os Russos respeitavam tanto os voluntários Espanhóis, que davam sempre o status de Divisão a Divisão Azul, mesmo quando seu numero de baixas já não permitia a nomeação.
– Podemos citar também a maior das ironias no fato da ultima força considerável a enfrentar os Russos já nas ruas de Berlim ser composta por voluntários Franceses da Divisão SS Charlemagner , que ofereceu luta acirrada mudando de posições pelos bueiros da rua na resistência aos russos.
– Os voluntários que se ofereceram as forças armadas Alemãs tiveram um aumento significativo nas suas fileiras quando da guerra contra a URSS, o ódio ao comunismo era grande muito maior do que o nazismo despertava na época, e a vontade de lutar contra ele mobilizou uma grande quantidade de homens, que se consideravam prestando um serviço à civilização Ocidental contra a barbárie arbitraria do comunismo.
– Eram guerreiros terríveis, pois não pediam e nem davam misericórdia, todos os voluntários sabiam que as leis nos seus países, lhes davam a opção de condena-los como traidores nacionais, e a pena para esse crime é a mesma dos espiões e desertores a morte, e muitos a enfrentaram quando se entregaram no fim da guerra e foram repatriados.