Invasão da Grã-Bretanha: A Operação Leão Marinho que Nunca Aconteceu!
Há rumos históricos, bem embasados, diga-se de passagem, que a fuga de meio milhão de britânicos e franceses em Dunquerque foi uma estratégia política de Hitler para tentar uma paz negociada com a Inglaterra e que, só não foi colocada em prática graças à disposição do Primeiro Ministro Churchill de inquerir o povo britânico a não ceder a qualquer tipo de negociação. Rumores a parte, Hitler iniciou os preparativos para a Operação Leão Marinho (Unternehmen Seelöwe). Consistia em um Plano de Invasão da Grã-Bretanha através do Canal da Mancha, seria a “Operação Overlord dos Nazistas”. Contudo, tudo dependia de um fator crucial, a superioridade aérea sobre a Inglaterra. Tudo dependeria de uma das figuras mais pragmáticas e oportunistas de toda a guerra: Hermann Wilhelm Göring! E ele, assim como aconteceu em outras oportunidades, prometeu uma vitória esmagadora. Mais uma vez ele tinha falado demais!
A força de invasão iria contar com aproximadamente 67 mil homens, entre tropas de desembarques e paraquedistas. O comando das operações ficou a cargo do Almirante Erich Raeder, comandante da Kriegsmarine. Os treinamentos foram iniciados no segundo semestre de 1940 do porto de Boulogne. A data inicial para desencadeamento da Seeöwer era setembro daquele ano. No planejamento inicial os alvos seria a região entre Dorset e Kent. Graças à incapacidade da Lutfwaffe de conseguir a superioridade aérea, a Operação teve seu primeiro adiamento para outubro e posteriormente para o verão de 1941, quando o foco da guerra mudou para a Operação Barbarossa.
A Operação Leão-Marinho nunca saiu do papel. Caso ela tivesse se tornado realidade, com certeza a Segunda Guerra estaria sendo prolongada ou até ter seu resultado alterado (?). O que sabemos hoje é que havia uma Lista, que acompanharia as tropas de ocupação da SS, com os nomes de personalidades que deveriam ser presas e mortas, no caso de uma ocupação plena dos alemães. Essa lista, conhecida no pós-guerra e apelidada de Livro Negro, continha nomes de pessoas como Churchill, Chamberlain, Bernard Shaw, Noël Pierce Coward, entre outros.
Qualquer semelhança é mera coincidência!
Assim como a Operação Overlord, o Dia D, a Operação Leão Marinha também previa a utilização de tropas aerotransportadas e novos veículos de desembarques de tropas e material bélico.
Acompanhe as Fotos do treinamento de desembarque para a invasão. A fonte é o departamento de História do Ministério de Defesa da França.
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- Treinamento de Desembarque
- Oficiais generais monitoram os preparativos
É a velha história “de quem não faz leva”. Em 1940, os alemães tiveram todas as chances de derrotar a RAF pelo esmagador poderio da Luftwaffe e conseguir a supremacia aérea sobre a Grã-Bretanha e desta forma dar a cobertura para uma invasão anfíbia.Mas me parece que ocorreu um excesso de otimismo alemão, de arrogância e de ter subestimado o inimigo britânico e toda a sua tradição em guerras. Erros infantis de planejamento, de análise e de estratégia fizeram que o fantástico poderio de fogo da Lutfwaffe fosse concentrado em alvos não essenciais, ao invés dos aeródromos da RAF. O adiamento da invasão da Inglaterra foi um dos maiores erros de Hitler e contribuiria para a perda de toda a frente Ocidental.
Não esqueçamos da bravura dos pilotos da RAF, aqueles a quem Churchill disse que nunca tantos deveram tanto a tão poucos
Realmente em 1940, os alemães estavam em vantagem para derrotar a RAF, A Luftwaffe era muito superior e conseguiria superar a Grã-Bretanha. dando total garantia a invasão anfíbia..Mas realmente a euforia dos combates deixaram os alemães seguros. Erros como estes aconteceram em várias frentes mudando realmente o curso da guerra, dando folego aos britanicos e tempo para estabelecer novas estratégias, já que seus aeródromos estavam praticamente intactos.
A arrogância de Hitler e de seus generais em subestimar a Inglaterra deu uma nova chance para o Mundo!Posteriormente entraram numa tremenda fria ao invadir a Russia.