Arquivo
Crimes de Guerra durante a Segunda Guerra Mundial: Vencidos e Vencedores!
Importante que se estabeleça um princípio importante sobre a Segunda Guerra Mundial: não havia “mocinhos” na Segunda Guerra Mundial! Não era uma guerra do “bem” contra o “mal”, foi a degradação da humanidade. Embora devamos enaltecer os esforços e os sacrifícios de toda uma geração que lutou instintivamente para sobreviver, sejam combatentes ou civis, mas não podemos enaltecer a guerra em si. Guerra é exatamente isso: Guerra! Isso quer dizer que TODOS os seus partícipes irão se desgeneralizar de uma forma ou de outra até perder a noção do bem e do mal; perder a sua própria humanidade.
Nesta linha, publico aqui a opinião de um pensador gaúcho que sempre tem contribuído com opiniões centradas, Chico Bendl. Sua opinião reflete alguns pontos que também consideramos essenciais para que a História, enquanto ciência, cumpra seu papel, quando no estudo da Segunda Guerra Mundial, o qual listamos abaixo:
- A Ciência História deve estar acima dos Vencedores;
- Ela evolui e deve contemplar uma revisão dos Fatos em ato contínuo (Revisionismo);
- O Revisionismo Histórico deve acrescentar perspectivas sobre os Fatos Históricos, mas com equilíbrio e sem ser objeto de manipulação dos historiadores;
- A Ideologia do historiador deve sucumbir a Fatos Históricos. A visão do historiador não pode influenciar na análise destes mesmos fatos;
- Como condiz a todo cientista, não existe verdade absoluta, existem evidências científicas que nos levam a um veredicto, portanto, cabe ao historiador trazer a luz as evidências que nos levam a verdade, mesmo que esta seja temporal.
Comentário de Francisco Bendl
A minha grande indagação diz respeito às razões pelas quais um povo se lança em guerra contra outros porque assim determinou o seu presidente ou líder político!
Milhões morrem por capricho de déspotas ou títeres, que não têm qualquer consideração pela espécie humana, a aniquilam através de crueldades indescritíveis.
Não consigo entender por mais que eu leia sobre a Segunda Guerra Mundial, que o povo alemão, culto, inteligente, de tradições e costumes refinados, tenha obedecido cegamente a Hitler, e ocasionou o maior conflito da história da Humanidade!
Da mesma forma repudio os ataques atômicos a Hiroshima e Nagasáki, igualmente a carnificina absolutamente desnecessária com o bombardeio aéreo em Dresden, matando milhares de civis criminosamente.
Lamento profundamente ter havido apenas o Julgamento de Nuremberg, condenando os nazistas, pois paralelamente a este tribunal deveria haver aqueles que julgassem os crimes de guerra cometidos pelos aliados, que não foram poucos, incluindo os japoneses pelo que fizeram na China e com os americanos nas batalhas pelo Oceano Pacífico.
E se quisessem de fato punir o genocídio da última guerra mundial, então que os italianos se sentassem também na cadeira dos réus quando invadiram a Abissínia, em gesto tresloucado pelo fascista Mussolini.
Desgraçadamente, a história é escrita pelos vencedores, que os isentam de culpa pelas atrocidades praticadas, e deixando desta maneira um espaço enorme à punição daqueles que liberaram seus monstros dentro de si, que soltaram as bestas escondidas em suas mentes, e macularam o ser humano a tal ponto que animal algum na face deste planeta é tão brutal e cruel quanto ao bicho homem, na verdade o lobo da própria espécie, conforme sentenciado por Plauto (254-184) em sua obra Asinaria.
No texto se diz exatamente: “Lupus est homo homini non homo”. Foi bem mais tarde popularizada por Thomas Hobbes, filósofo inglês do século XVII.
O mais angustiante é que os exemplos da Segunda Guerra não foram suficientes para aplacar a ira incontida no ser humano, pois de 1.945 até 2016, 71 anos se passaram, e jamais tivemos na história tantas guerras, revoltas, revoluções, como as registradas nessas sete décadas, gerando fome, miséria, injustiças, calamidades, torturas, sofrimentos à humanidade, e sem que se discuta um fim para tanta morte ou qualquer atitude para minimizar as vidas ceifadas.
Dresdem foi um dos tantos exemplos de bestialidade, que de nada serviu para a consciência do animalesco homem!

Ação: Teatro do Pacífico
Resolvemos selecionar algumas fotos para mostrar a dureza das ações no Pacífico. Estamos realizando algumas seleções especiais para compor os vários Teatros de Operações, incluindo alguns menos conhecidos e operações e guerras isoladas, como a Guerra Civil Espanhola, Guerra de Inverno e a Guerra das Coreias. Aguardem.
Série: Melhores Fotos da Segunda Guerra!
Um excelente acervo fotográfico enviado por JOB AZEVEDO, que é um dos membros mais atuantes desse espaço.
Agradecemos a colaboração.
Acompanhe pelo Facebook:
https://www.facebook.com/BlogChicoMiranda
- Ataques a Pearl Harbor
- Bombardeiros italianos 303 sobre a África
- Macchi 202v
- O Tiro!
- Carregando uma KARL
- Alemão” KARL ” Morterios para Sebastopol
- JU88
- Panzerkampfwagen VI “E Tiger”
- Desvio no ar de um míssel V1
- V1
- Explosão de Navio de Abastecimento
- Canhão de 280mm
- Saída de Bastogne
- Guam
- Teatro do Pacífico
- desembarque de fuzileiros no pacífico
- Tentativa de salvamento do piloto
- Ataque de um P-47
- USS Philippine
Midway – O Início da Virada no Pacífico
Sabendo da possibilidade dos dois porta-aviões restantes dos Estado Unidos, o Enterprise e o Hornet, estivessem no Pacífico Sul, Yamamoto planejou o golpe final das forças navais americanas. Assim, concluiu que é possível obter uma vitória naval segura e decisiva. A frota americana estaria tão enfraquecida que envolver as embarcações restantes em combate seria o fim, em todos os sentidos, à guerra no Pacífico, favorecendo o Japão. Yamamoto propõe invadir a ilha de Midway, calculando que os americanos teriam que responder a uma ação como esta. Então, poderia enviar suas aeronaves e encouraçado para destruir o que restava do poder naval americano no Pacífico.
Infelizmente para Yamamoto, ele subestimou a determinação dos trabalhadores dos estaleiros de Pearl Harbor, que se dedicam dia e noite a reparar o avariado Yorktown, deixando-o pronto para o retorno ao mar em muito menos tempo do que qualquer um julgaria possível. Há, ainda, outra dificuldade que Yamamoto felizmente ignora: os esforços técnicos de decodificação da marinha americana possibilitam que o comandante americano, almirante Chester Nimitz, fique previamente inteirado dos planos. Assim, Nimitz envia a Força Tarefa 16, comandada pelo vice-almirante Raymond Spruance, e a Força Tarefa 17, comandada pelo vice-almirante pelo vice-almirante Frank Fletcher, para o norte de Midway. Também presente na região, esperando por uma oportunidade para, estão o Hornet e o Enterprise, especificamente enviados para enfrentar os japoneses, além o recentemente restaurado (embora ainda um tanto alquebrado) Yorktown. As embarcações, agora, esperavam por sua chance de entrar em ação.
Yamamoto reúne quatro frotas para conduzir a batalha de Midway. Uma é a força de invasão que deverá atrais os americanos para a batalha, enquanto as outras três são forças pesadas de apoio. O almirante japonês tem à sua disposição cinco porta-aviões (Akagi, Kaga, Soryuy, Junyo e Hyriu), três porta-aviões leves, 11 encouraçados e mais de 100 outras embarcações.
Em 3 de junho de 1942, aeronaves americanas partindo de Midway bombardearam as embarcações japonesas, sem grande efeito. Os danos infligidos são pequenos, mas a constância do ataque mantém os caças japoneses ocupados e impede que Yamamoto desfira ataque aéreos contra a força naval americana, que agora, acreditam os japoneses, inclui um porta-aviões adicional.
No dia seguinte, os japoneses começam o ataque a Midway com uma série de bombardeios que causam danos sérios. Os japoneses, contudo, estão preocupados com a possibilidade de um ataque de aeronave provenientes das duas forças tarefas americanas. Os americanos descobrem a localização de parte da força tarefa japonesa graças a um hidroavião PBY Catalina. Os primeiros ataque dos americanos são relativamente limitados, já que o almirante Fletcher está convencido de que há uma força japonesa na área e prefere preservar suas aeronaves para outros ataques contra o restante da frota inimiga, quando encontrado. Os dois ataques limitados não surtem efeito. O primeiro, partindo do Hornet, não encontra japoneses