Guerra Nuclear: O Medo do Amanhã
No último filme da série de Indiana Jones, logo no início, o clássico personagem de Ford procura refúgio em uma cidade aparentemente cenográfica, com bonecos no lugar de pessoas, mas com tudo bem organizado, como se a cidade estivesse em plena atividade. Logo ele percebe que se trata de um cenário próprio para um teste nuclear, então ele sabiamente(?) busca abrigo dentro de uma geladeira.
Aspectos hollywoodianos a partir, no final da década de 40 e toda a década de 50, vários países do mundo iniciaram uma série de testes nucleares para entender todo o poder de destruição dessa arma apocalíptica, a Bomba Nuclear. Particularmente, os Estado Unidos utilizaram grandes cidades cinematográfica habitadas por uma população de bonecos que, após a explosão nuclear, virariam pó. Esse teste tinha como objetivo realizar simulações para analisar a extensão da destruição em cidades realmente habitadas.
Essa corrida armamentista e o medo generalizado dos ataques atômicos, tanto nos Estados Unidos quanto na União Soviética, teve como resultado o gasto de bilhões de dólares em construções subterrâneas nas principais cidades desses países, e treinamento constantes para uma evacuação em massa, em caso de um possível ataque nuclear.
Esse aspecto sinistro da Guerra Fria teve seu auge na Crise dos Mísseis de Cuba na década de 60, quando o mundo esteve prestes a ser destruído pelas Grandes Potências.
Mesmo hoje o risco de uma bomba nuclear ainda é muito presente no mundo. Países tradicionalmente belicistas são detentores soberanos de tecnologias nucleares com fins militares e outros buscam esse tipo de armamento. Assim a humanidade vai vivendo os últimos 65 anos! Com medo do amanhã, se é que haveria amanhã depois dessa guerra.
Parafraseando o Alberto Einstein:
“Não sei como será a Terceira Guerra Mundial, mas poderei vos dizer como será a Quarta: com paus e pedras…”

