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Invasão à Europa: Baixas e Socorro Médico
Uma das preocupações dos comandantes em relação à invasão da Europa era um número de baixas excessivo que as projeções iniciais relatavam. Segundo os relatórios iniciais de desembarque, até no Dia D foi passado para os comandantes de Unidades que o alto comando esperava 90% de baixa nas primeiras levas do assalto, fato que chegou próximo disso apenas em Omaha. Também as estimativas de baixa entre as tropas aerotransportadas seriam de aproximadamente 70%, causando resistências sobre a utilização dessa tropa, inclusive do próprio general Marshall que preferiria utilizá-la mais próximos da costa em um salto diurno. Por isso, Eisenhorwer dispensou muita correspondência tentando explicar os motivos de utilização das Divisões pára-quedistas mais no interior para proteção da Península de Contentin. Enfim, as baixas dos pára-quedistas chegaram a 30%, ainda alto, mas ainda assim longe das estimativas iniciais.
As operações posteriores ao Dia D foram tão, ou mais difíceis quanto o próprio Dia D em determinadores setores da operação. Batalhas se repetiram por todo o mês de junho e julho, e cidades como Caretan e Cherbourg, entre outras, foram sistematicamente bombardeadas e baixas entre civis e militares, entre atacantes e defensores, acrescentavam os números de mortos e feridos e começam a superlotar hospitais de campanha preparados no pós-invasão; cada vez mais feridos tinham que ser transferidos para Londres, e o número de mortos sobrecarregou as unidades de sepultamento. Milhares são enterrados em cemitérios preparados em território francês para guardar, em definitivo, os soldados caídos em combates. Lembrando também que há cemitérios de tropas alemãs na França, portanto os mortos, quando possível, eram sepultados de forma justa e honrosa.
Não podemos deixar de lembrar a Unidade Médica, que muitas vezes atuou como infantaria, sendo incorporados a unidades de combate quando necessário. Mas que viu todo o tipo de ferimento possível em um homem, muitos desses soldados, com pouca formação clínica e muita experiência de campo como enfermeiros, foram a última imagens, a última mão que muitos soldados seguraram antes de partir. E infelizmente gostamos de valorizar o Bravo Soldado, mas deixamos de lado o Bravo Enfermeiro que lutou incorporados as unidades de frente.
Vamos ver abaixo uma nova série de fotos que contemplam da bravura do soldado morto em combate e percepção do médico de campanha.
Algumas cenas são fortes, mais uma vez solicitamos descrição.
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