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Bismarck e a Lenda da Invencibilidade no Mar

Hitler iniciou a guerra em setembro de 1939 com a ideia da superioridade bélica nos mares. Evidentemente já pensava nos submarinos como um arma importante nos desenrolar do conflito. Contudo, ele queria fazer frente à Armada Inglesa com uma nova geração de Encouraçados. Ele investiu fortemente para ter domínio dos mares.

O projeto mais audacioso do “Cara do Bigode Engraçado” foi sem sombra de dúvida o famoso Encouraçado Bismarck. A Nau Alemã que era dita como invencível e traria orgulho para a Alemanha hitlerista não resistiu a caçada imposta pelo ingleses. “Afundem o Bismarck” entrou para a História como sendo o início do fim do sonho alemão sobre o domínio dos mares.

 Abaixo, transcrevo a reportagem do Edwin Muller sobre os últimos momentos de uma lenda.

O fim do Bismark – visto de bordo do encouraçado alemão

            Edwin Muller – “Harper’s Magazine”

O encouraçado Bismark era o orgulho da Marinha de guerra alemã, e as marinhas de guerra de todo o mundo lançaram mão de todos os recursos para se obter o maior número de informações sobre o seu afundamento, assim é possível relatar os dramáticos acontecimentos a bordo deste fabuloso navio, em seus últimos instantes.

No dia 22 de maio à noite, acompanhado do Prinz Eugene, zarparam da costa da Noruega rumo à passagem entre Groenlândia e a Islândia. Na madrugada do dia 24, a Marinha Inglesa é avistada, o famoso cruzador Hood, seguido pelo Prince of Wales. O primeiro abrir fogo foi o Hood. O Bismark de pronto respondeu com toda a força dos seus canhões. Em seguida, toda sua artilharia foi concentrada no Prince of Wales, que seriamente atingido, ficou impossibilitado de seguir na batalha. O combate prosseguiu entre o Bismark e o Hood. Na terceira onda de ataque do Bismark, a nau inglesa começou a impelir uma grossa nuvem de fumaça que saia pela proa, tombando para a esquerda, e em pouco tempo partiu-se ao meio, afundando primeiro a proa e logo depois a popa desapareceu no fundo do mar.

A bordo do Bismark, grande foram os momentos de festa por parte da tripulação, enchendo o tombadilho, que a pouco se encontrava deserto, com as pessoas se abraçando freneticamente, entoando canções e abraçando-se uns aos outros, festejos que duraram até o dia seguinte. Poucas foram as avarias no navio alemão, que em nenhum momento puseram em risco a sua estrutura. O número de baixas, se resumiu a alguns feridos. No decorrer do dia chegaram diversas mensagens entre elas, uma do Füeher em que agraciava o Comandante Schneider com o grau de Cavaleiro da Cruz de Ferro, enquanto os operadores da propaganda nazista comandados por Joseph Goebbels, andavam de um lado para outro filmando aquele momento de glória de demonstração da superioridade da raça ariana.

A tripulação do Bismark era constituída basicamente por rapazes na faixa etária de 20 anos, além de aproximadamente 500 aspirantes com menos de 20 anos representantes da Juventude Hitlerista, que todos os dias ao acordar, ouviam a exaustão: “Hoje dominamos a Alemanha – amanhã será o mundo inteiro”. Esta nau era o mais potente navio de guerra que já fora construído e poucos sabiam realmente a sua tonelagem, alguns falavam em 35 mil toneladas, enquanto outros falavam em 50 mil, e sua velocidade máxima seria de 33 nós (aproximadamente 53 km/h), que era superior a qualquer navio americano ou inglês desta época.

Aparentemente o Bismark visto de fora era idêntico a qualquer nau, mas o diferencial era o seu projeto interno, abaixo do tombadilho, onde abaixo da linha de flutuação tinha cinco paredes de aço, que se juntavam a vários compartimentos estanques. O seu comando fora confiado ao Vice Almirante Gunther, um nazista de coração de corpo franzino, que compensava sua fraqueza física com uma truculência e violência de caráter. As instalações dos marinheiros eram pequenas, pois além dos aspirantes havia também centenas de pessoas que não tinham função específica, tornando as acomodações muito apertadas, o espaço que em outros navios era reservado para dormitórios, e refeitórios, foram transformados em proteção extra aos complicados compartimentos do casco. Parte da tripulação dormia na proa em redes, que de tão juntas, batiam umas nas outras, enquanto os Oficiais subalternos se apinhavam em camarotes com beliches para 4 pessoas, mas ninguém reclamava em prol do aumento da resistência do casco.

Entre a tripulação, várias eram as hipóteses sobre o seu destino e  maioria pensavam em um ataque aos portos ingleses, onde o contingente excessivo seria para os barcos que fossem presos, enquanto outros afirmavam ter ouvido que o Bismark ia tomar os Açores para o Reich, e outros aventavam a possibilidade de irem juntar-se à esquadra japonesa no Pacífico, hipótese menos provável pois a tripulação não havia recebido nenhum equipamento tropical, mas ao final do combate, o objetivo da excursão se esclareceu: sua missão era destruir o navio inglês Hood!

A festa da vitória não poderia durar para sempre e no segundo dia o Prinz Eugen retornou à Alemanha, em um dia frio e nublado, com muita chuva e granizo, trazendo um pouco de nostalgia à maioria dos homens, que tinham pouca experiência da vida em alto mar. Na manhã do dia 26 de Maio, quando o Bismark passava ao largo do sul da Groenlândia, ouviu-se o som de um avião se aproximando, e em pouco tempo surgiu um Catalina americano. Então, todos os canhões antiaéreos começaram a atirar, fazendo o avião desaparecer por entre às nuvens. Posteriormente correu a bordo o boato de uma violenta discussão entre o Almirante Luetjens e o Capitão Lindemann, que tinha sido escutada através das portas fechadas, onde o Capitão tentava convencer o Almirante a retornar imediatamente à Alemanha, tendo em vista que agora os ingleses iriam concentrar toda a sua esquadra na caça ao Bismark, e que não descansariam enquanto não o afundassem. O Almirante fez a tripulação acreditar que reforços chegariam em breve, e que os levariam à novas e maravilhosas vitórias.

No dia 27 de maio porém, a ajuda não chegou, e logo ouviu o som de um gigantesco enxame de abelhas, e uma esquadrilha de aviões da Força Aérea Inglesa se aproximou do Bismark, e um após o outro largaram seus torpedos e sumiam nos céus, e um destes torpedos atingiu o navio na sua linha média, erguendo uma coluna de água mais alta que o mastro central, fazendo-o estremecer da popa à proa. Um dos compartimentos destruído, encheu de água, e para completar as notícias que chegavam por rádio era que a frota inglesa convergia toda em sua direção. O Almirante Lutjens reuniu a tripulação e em um discurso confuso, disse que o Bismark iria travar uma dura batalha em breve, e esperava que os submarinos alemães chegassem a tempo de combater as foças inglesas, e que tinha certeza eles levariam a pique antes da morte, mais uma unidade inimiga, o que deixou os marujos completamente enlouquecidos. Na tentativa de desfazer a sua gafe, fez circular entre os marinheiros um telegrama informando que além da flotilha de submarinos cerca de 200 aviões já estavam a caminho.

Após 3 dias, o encouraçado alemão Bismark rumava para o Cabo Finisterra, na esperança de atingir a costa da França, quando ao cair da noite um esquadrão de caças britânicos atacou novamente, atingindo-o com três torpedos, sendo que um deles atingiu o leme, fazendo com que o navio navegasse em círculos, trazendo desespero aos marinheiros. O Almirante chegou a prometer condecorar aquele que consertasse o leme com a Cruz de Ferro.

Era uma hora da manhã quando surgiu uma flotilha de destroieres ingleses surgiram e um após outro lançaram seus torpedos e outros compartimentos foram atingidos e inundados, fazendo o número de baixas aumentarem. Na manhã seguinte, o tempo estava nublado e o vento frio com o mar agitado, quando surgiram no horizonte os pesos pesados da Armada Inglesa, o Rodney e o George V, que abriram fogo com seus canhões de 16 polegadas a uma distância de 11 milhas. Em seguida, se posicionaram à metade desta distância. O Bismark aguentou o quanto pode ao forte ataque, mas um dos tiros da artilharia inimiga fez explodir a estação central de comando, destroçando qualquer capacidade de reação por parte tripulação.

O Rodney e o King George V se aproximaram para cerca de 2 milhas, disparando contra o Bismark sem errar nenhum tiro, até que um destes partiu o mastro central, fazendo cair no tombadilho.

Nunca um navio de guerra tinha sido tão castigado, e pouco a pouco ele começou a tombar para a esquerda, fazendo a água entrar pelos buracos no casco, inundando os diversos conveses em sequência, avançando por entre as câmaras e os corredores. Por todos os lados ouviam-se gritos de horror, corpos estavam por todos os lados, a tripulação não sabia mais o que fazer, fora tentar se salvar da derrota iminente. Os que estavam embaixo tentavam subir para não morrer afogados pela água que subia rapidamente, enquanto os que estavam acima tentavam fugir do inferno que ardia no tombadilho, o caos era total.

Neste momento, a esta altura, o Bismark já estava praticamente de quilha para o ar, e muitos marinheiros já estavam se debatendo no mar e outros tentavam se agarrar no casco negro e viscoso, e vagarosamente a proa se empinou para o céu, e de popa para baixo o Bismark desapareceu no oceano. Então os navios ingleses se aproximaram para recolher os náufragos, conseguindo salvar cerca de 100 alemães que agarraram-se às cordas que foram lançadas, e içados a bordo, mas com as notícias de que os submarinos alemães se aproximavam, para não serem apanhados os ingleses foram obrigados a deixar centenas de marinheiros vagando naquele oceano revolto.

A tripulação que foi salva pela Marinha Inglesa, após ser levada para tratamento em hospitais aliados, apresentavam sinais como se estivessem sidos torturados por meses a fio, apresentando sequelas horríveis, mesmo após meses, o que levou um Observador a compará-los a zumbis que erram pelo mundo sem alma…

O que sofreram aqueles homens era muito mais simples do que um choque físico: a fé em os que educaram, em que inspiraram suas vidas, estava despedaçada, e morta a crença invencibilidade da sua raça

GALERIA ESPECIAL

Não Era Qualquer Navio, Era O BISMARCK!

  Não estamos falando de qualquer encouraçado da Segunda Guerra, estamos falando do Bismarck, o mais famoso dos navios de guerra. A História do Bismarck já é bem conhecida e já publicamos vários artigos aqui no BLOG sobre a caça que terminou com o afundamento do navio na sua primeira missão. Agora vamos apresentar o Bismarck de forma diferente, em toda a sua pompa, antes de se aventurar pelos mares contra os ingleses. Na segunda publicação vamos mostrar a “Caçada” ao navio de Hitler em Quadrinhos lançado logo depois dos ataques nos Estados Unidos. E por último uma análise da expedição que descobriu o navio com fotografias da situação dele hoje.

 

O Bismarck e seus Detalhes Históricos

 Em uma reportagem de Edwin Muller objetivamos dar uma nova perspectiva sobre os acontecimentos que determinaram o afundamento do maior navio de guerra alemão já construído. Também publicamos as fotos dos detalhes históricos com informações importante do interior do Bismarck.

 O texto abaixo foi fornecido pelo pesquisador Riberto Souze Júnior – Secretário Ad-Hoc da ANVFEB-PE.

            O fim do Bismark – visto de bordo do encouraçado alemão

            Edwin Muller – “Harper’s Magazine”

 

           O encouraçado Bismark era o orgulho da marinha de guerra alemã, e as marinhas de guerra de todo o munda lançaram mão de todos os recursos para se obter o maior número de informações sobre o seu afundamento, assim é possível relatar os dramáticos acontecimentos a bordo deste fabuloso navio, em seus últimos instantes.

            No dia 22 de Maio à noite, acompanhado do Prinz Eugene zarparam da costa da Noruega rumo à passagem entre Groenlândia e a Islândia, e na madrugada do dia 24 a marinha inglesa esta à vista, o famoso cruzador Hood, seguido ao longe pelo Prince of Wales. O primeiro a brir fogo foi o Hood, que de pronto respondeu com toda a força dos seus canhões, e em seguida toda sua artilharia foi concentrada no Prince of Wales, que seriamente atingido, ficou impossibilitado de seguirna batalha, concentrada agora entre o Bismark e o Hood. Na terceira onda de ataque do Bismark, a nau inglesa começou a impelir uma grossa nuvem de fumaça que saia pela proa, tombando para a esquerda, e em pouco tempo partiu-se ao meio, afundando primeiro a proa e logo em a popa desapareceu no fundo do mar.

            A bordo do Bismark, grande foram os momentos de festa por parte da tripulação, enchendo o tombadilho, que a pouco se encontrava deserto, com as pessoas se abraçando freneticamente, entoando canções e abraçando-se uns aos outros, em festejos que duraram até o dia seguinte. Poucas foram as avarias no navio alemão, que em nenhum momento puseram em risco a sua estrutura e o número de baixas, se resumiu a alguns feridos. No decorrer do dia chegaram diversas mensagens entre elas, uma do Fueher em que agraciava o Comandante Schneider com o grau de Cavaleiro da Cruz de Ferro, enquanto os operadores da propaganda nazista comandados por Joseph Goebbels , andavam de um lado  para outro filmando aquele momento de glória de demonstração da superioridade da raça ariana.

            A tripulação do Bismark era constituída basicamente por rapazes na faixa etária de 20 anos, além de aproximadamente 500 aspirantes com menos de 20 anos representantes da Juventude Hitlerista, que todos os dias ao acordar, ouviam a exaustão:”Hoje dominamos a Alemanha – amanhã será o mundo inteiro”. Esta nau era o mais forte navio de guerra que já fora construído e poucos sabiam realmente a sua tonelagem, alguns falavam em 35 mil toneladas, enquanto outros falavam em 50 mil, e sua velocidade máxima seria de 33 nós( aproximadamente 53 km/h), que era superior a qualquer navio americano ou inglês desta época.

            Aparentemente o Bismark visto de fora era idêntico a qualquer nau, mas o diferencial era o seu projeto interno, abaixo do tombadilho, onde abaixo da linha de flutuação tinha cinco paredes de aço, que se juntavam a vários compartimentos estanques. O seu comando fora confiado ao Vice Almirante Gunther, um nazista de coração de corpo franzino, que compensava sua fraqueza física com uma truculência e violência de caráter. As instalações dos marinheiros eram pequenas, pois além dos aspirantes havia também centenas de pessoas que não tinham função específica, tornando as acomodações muito apertadas, o espaço que em outros navios era reservado para dormitórios, e refeitórios, foram transformados em proteção extra aos complicados compartimentos do casco. Parte da tripulação dormia na proa em redes, que de tão juntas, batiam uma nas outras, enquanto os Oficiais subalternos se apinhavam em camarotes com beliches para 4 pessoas, mas ninguém reclamava em prol do aumento da resistência do casco.

            Entre a tripulação, várias eram as hipóteses sobre o seu destino e  maioria pensavam em um ataque aos portos ingleses, onde o contingente excessivo seria para os barcos que fossem presos, enquanto outros afirmavam ter ouvido que o Bismark ia tomar os Açores para o Reich, e outros aventavam a possibilidade de irem juntar-se à esquadra japonesa no Pacífico, hipótese menos provável pois a tripulação não havia recebido nenhum equipamento tropical, mas ao final do combate, o objetivo da excursão se esclareceu: sua missão era destruir o navio inglês Hood!

            A festa da vitória não poderia durar para sempre e no segundo dia o Prinz Eugen retornou à Alemanha, em um dia frio e nublado, com muita chuva e granizo, trazendo um pouco de nostalgia à maioria dos homens, que tinham pouca experiência da vida em alto mar. Na manhã do dia 26 de Maio, quando o Bismark passava ao largo do sul da Groenlândia, ouviu-se o som de uma avião se aproximando, e em pouco tempo surgiu um Catalina americano então, todos ao canhões anti aéreos começaram a atirar, fazendo o avião desaparecer por entre às nuvens. Posteriormente correu a bordo o boato de uma violenta discussão entre o Almirante Luetjens e o Capitão Lindemann, que tinha sido escutada atarvés das portas fechadas, onde o Capitão tentava convencer o Almirante a retornar imediatamente à Alemanha, tendo em vista que agora os ingleses iriam concentrar toda a sua esquadra na caça ao Bismark, e que não descansariam enquanto não o afundassem. O Almirante fez a tripulação acreditar que reforços chegariam em breve, e que os levariam à novas e maravilhosas vitórias.

            No dia 27 de Maio porém, a ajuda não chegou e logo ouviu o som de um gigantesco enxame de abelhas, e uma esquadrilha de aviões da Força Aérea Inglesa se aproximou do Bismark, e uma pós o outro largaram seus torpedos e sumiam nos céus, e um destes torpedos atingiu o navio na sua linha média, erguendo uma coluna de água mais alta que o mastro central, fazendo-o estremecer da popa à proa, e um dos compartimento se arrombou enchendo de água, e para completar as notícias que chegavam por rádio era que a frota inglesa convergia toda em sua direção. O Almirante Lutjens reuniu a tripulação e em um discurso confuso, disse que o Bismark iria travar uma dura batalha em breve, e esperava que os submarinos alemães chegassem a tempo de combater as foças inglesas, e que tinha certeza eles levariam a pique antes da morte, mais uma unidade inimiga, o que deixou os marujos completamente enlouquecidos, e na tentativa de desfazer a sua gafe, fez circular entre os marinheiros um telegrama informando que além da flotilha de submarinos cerca de 200 aviões já estavam a caminho.

            Após 3 dias do combate com o Hood, o encouraçado alemão Bismark rumava para o Cabo Finisterra, na esperança de atingir a costa da França e navegar próximo à costa, quando ao cair da noite uma esquadrão de caças britânicos atacou novamente atingindo-o com torpedos três vezes, sendo que um deles atingiu o leme, fazendo com que ele navegasse em círculos trazendo desespero aos marinheiros, enquanto o Almirante chegou a prometer condecorar aquele que consertasse o  leme, a Cruz de Ferro, uma das mais altas condecorações do Exército Alemão.

            Era uma hora da manhã quando surgiu uma flotilha de destróieres ingleses surgiram e um após outro lançaram seus torpedos e outro compartimentos foram atingidos e inundados, fazendo o números de baixas aumentar, e na manhã seguinte, o tempo estava nublado e o vento frio, faziam o oceano ficar agitado, quando surgiram no horizonte os pesos pesados da Armada Inglesa, o Rodney e o George V, que abriram fogo com seus canhões de 16 polegadas de uma distância de 11 milhas, e em seguida se posicionaram à metade desta distância. Cada obus de 16 deste canhão pesa cerca de 950 quilos e viaja a cerca de 850 m/s, e ao atingir o Bismark o fazia balançar violentamente, mesmo assim aguentou bastante o forte ataque, até que uma destas peças de artilharia fez explodir a estação central de comando, destroçando qualquer capacidade de reação por parte tripulação.

            O Rodney e o King George V se aproximaram para cerca de 2 milhas, disparando contra o Bismark sem errar nenhum tiro, até que um destes partiu o mastro central, fazendo cair no tombadilho e chamas que saíam de uma chaminé, levantavam uma imensa nuvem de fumaça, além de que se podiam ver que os canhões de uma das torres estavam apontando para o céu, completamente destroçada.

            Nunca um navio de guerra tinha sido tão castigado, e pouco a pouco ele começou a tombar para a esquerda, fazendo a água entrar pelos buracos no casco, inundando os diversos conveses em sequência, avançando por entre as câmaras e  os corredores. Por todos os lados ouviam-se gritos de horror, corpos estavam por todos os lados, a tripulação não sabia mais o que fazer, fora tentar se salvar da derrota iminente. Os que estavam embaixo tentavam subir para não morrer afogados pela água que subia rapidamente, enquanto os que estavam acima tentavam fugir do inferno que ardia no tombadilho, o caos era total.

            Neste momento a esta altura o Bismark já estava praticamente de quilha para o ar, e muitos marinheiros já estavam se debatendo no mar e outros tentavam se agarrar no casco negro e viscoso, e vagarosamente a proa se empinou para o céu, e de popa para baixo o Bismark desapareceu no oceano. Então os navios ingleses se aproximaram para recolher os náufragos, conseguindo salvar cerca de 100 alemães que agarraram-se às cordas que foram lançadas, e içados a bordo, mas com as notícias de que os submarinos alemães se aproximavam, para não serem apanhados os ingleses foram obrigados a deixar centenas de marinheiros vagando naquele oceano revolto.

            A tripulação que foi salva pela Marinha Inglesa, após ser levada para tratamento em hospitais aliados, apresentavam sinais como se estivessem sidos torturados por meses a fio, apresentando sequelas horríveis, mesmo após meses, o que levou um Observador os comparou a zumbis que erram pelo mundo sem alma…

            O que sofreram aqueles homens era mais simples que um choque físico: a fé em os que educaram, em que inspiraram suas vidas, estava despedaçada, e morta a crença invencibilidade da sua raça.

O afundamento do Bismark sob a visão do Capitão de Mar e Guerra Russel Grenfell

Em meados de Maio de 1941 a guerra mostrava-se desfavorável aos ingleses, lutando praticamento sozinhos por quase um ano contra as potências do Eixo, que até o momento ganhava a guerra, enquanto a  Royal Navy sofria pesadas baixas, e o comando alemão atacava a esquadra inglesa com submarinos, aviões  e também com navios.

            Chegavam ao alto comando Inglês que haviam sido vistas duas grandes unidades navais alemãs, que estavam sendo comboiadas por 11 navios mercantes, que navegavam a toda força para o norte, no Kattegart, e uma desta embarcações era o famoso encouraçado Bismark. Os ingleses se perguntavam o que iriam fazer estes navios inimigos?  Apenas acompanhavam os navios mercantes, ou aproveitariam este fato para entrar em mar aberto, hipótese que os ingleses achavam mais plausível, e nisto basearam todos só seus planos de ação. Esta decisão exigia uma estrita vigilância de todas as saídas do Mar do Norte, através das quais os alemães poderiam chegar ao Atlântico, o que exigiria um número muito grande de navios.

            O Comandante da Esquadra Inglesa Sir Jonh Tovey dispunha de dois encouraçados( o King George V e o Prince of Wales), dois cruzadores( o Hood e o Repulse), e um porta aviões( o Victorious) para lutar com o Bismark, que era maior que qualquer dos encouraçados ingleses, e possuía como armamento principal oito canhões de 15 polegadas e era tanto ou mais veloz que qualquer uma das unidades navais inglesas. Os navios britânicos não tinham a mesma qualidade das naus alemãs. O Repulse que 25 anos de uso, tinha dois canhões menos que o Bismark, sua blindagem era fraca e pouca capacidade de combustível. O Hood, embora poderoso já estava em serviço a mais de 20 anos e o Prince of Wales, era novo demais e estava a apenas 3 semanas que suas torres de artilharia haviam sido instaladas, não havendo nem tempo para treinar sua tripulação para situações de batalha e seus motores não haviam sido devidamente amaciados. Além destes o Victorious estava nas mesmas condições, e acabara os pilotos da reserva acabavam de fazer seus primeiros pousos na sua plataforma, restando ao Almirante Tovey apenas o King George V para enfrentar o Bismark.

            A Marinha Inglesa resolveu repartir seus navios pesados em duas forças, visando fechar as saídas para o Atlântico, o Hood e o Prince of Wales iriam para o norte e o sua nau capitânia, o King George V,  o Victorious e o Repulse iriam para o sul cobrir as passagens até as Ilhas Feroé, faltando apenas resolver qual o momento oportuno para mandar as esquadras para o mar, já que o suprimento de combustível iria desempenhar papel decisivo no êxito ou fracasso desta caçada em uma área tão extensa, com centena de milhas.

            No dia 21 de Maio, às 1:15, um piloto que fazia um voo de reconhecimento na costa da Noruega, fotografou duas naves em um fiorde perto de Bergen, sendo um deles rapidamente como sendo o Bismark e o outro seria um cruzador que foi identificado como o Prinz Eugen. Por volta da meia noite o Comandante Tovey como não havia recebido mais notícias da localização do Bismark mandou o Hood e sua força para o norte. Já no dia seguinte, as condições climáticas não foram propícias para operações aéreas o que levou o Comandante inglês a mandar sua esquadra, juntamente com o cruzador Norfolk prestar ajuda ao Suffolk, que já estava em missão de patrulha no Estreito da Dinamarca. Após 3 dias de vigília, por volta das 19 horas do dia 23 de Maio o Comandante R.M Ellis, que estava no passadiço do Suffolk avistou O Bismark e o Prince Eugen, acerca de 14 quilômetros de distância, estando a perigo de ser atingido pelo fogo inimigo, pois seus canhões tinham alcance de 40.000 metros, e rapidamente adentrou o nevoeiro e irradio sinal de inimigo à vista. Escondido no nevoeiro deixou o Bismark passar e foi navegando em seu encalço dele.

            Ao receber estas informações, o Comandante Phillips do Norfolk navegou rapidamente em direção aos inimigos, e às 20:30 horas e rompeu o nevoeiro quase em frente ao Bismark, que estava alerta e atirou 3 salvas de tiros com seus canhões de 15 polegadas que o enquadraram  e outro tiro caiu em sua esteira, levando-o a fazer uma manobra brusca para se esconder na densa névoa, vigiando o navio alemão de bem longe, numa posição segura. Por outro lado, a esquadra do Vice Almirante Holland, composta pel  Hood, o Prince of Wales e seis contratorpedeiros, singravam a pleno vapor para cercar as naus alemãs e, às 5:30 da manhã do dia 24 de Maio foram avistados e o Almirante mandou toda a frota se acercar deles, postando todos os oficiais e suas guarnições nas estações de combate pouco depois da meia noite.

            Quando a distância s e reduziu à 25 quilômetros o Hood e o Prince de Wales abriram fogo contra o Bismark, que respondeu imediatamente, sendo seguido pelo Prinz Eugen, e por um breve espaço de tempo, notou-se que o fogo foi direcionado ao Hood, e logo em seguida um enorme incêndio se propagou próximo ao grande mastro em direção à popa, lançando  labaredas à uma grande altura, parecendo que pulsava, pois ora as chamas subiam e em seguida baixavam. De repente uma grande explosão dividiu o Hood em dois partindo o seu casco, onde ao longe pode-se ver a proa e a  popa erguendo entre as ondas, desaparecendo em menos de dois minutos por completo. Agora o Prince of Wales era enquadrado pelos canhões inimigos, onde os canhões de 15 polegadas eram seguidas por tiros dos canhões de 8 polegadas do Prinz Eugen, com um intervalos de 10 a 15 segundos, levantando tanta água que era praticamente impossível verificar onde caíam os tiros dados pelo navio inglês. Em meio aos caos uma granada de 15 polegadas atingiu a ponte de comando, reduzindo-a a escombros matando toda os que ali estavam, com exceção apenas do Comandante J.C. Leach e do sinaleiro chefe, e para piorar a situação, por ser uma embarcação muito nova, vários problemas mecânicos começaram a aparecer, atrapalhando o funcionamento das torres, e constantemente falhava um ou outro canhão. Ele continuo sendo atingido e dois tiros perfurando bem na linha de flutuação, inundando-o com cerca de 500 toneladas de água, então ele mudou de rumo e abandonou o campo de batalha protegido por uma cortina de fumaça.

            Por sua vez o Bismark não dava sinais de ter sido avariado, mas se podia notar um grande rolo de fumaça negra que saía de sua chaminé após o combate, como se tivesse sido sacudido fortemente, e toda fuligem das suas caldeiras tivesse se soltado de uma só vez.

            Após o combate a análise da Marinha Inglesa é que defeitos na fabricação do Hood levou à sua destruição tão rapidamente, além de que o fogo do Bismark foi brilhante, sendo muito superior ao que poderia fazer os navios ingleses e depois do afundamento do Hood , tornou-se imprescindível a destruição desta nave alemã, que deixava um rastro de óleo embora estivesse navegando a toda força, aparentemente incólume.

            A força H do Vice Almirante Sir James Somerville, formada pelo cruzador de Batalha Renown, o porta aviões Ark Royal, o cruzador Shefield e seis contratorpedeiros, que se encontravam em Gibraltar, e que tinha por missão manter a esquadra italiana no sul do Mediterrâneo, fechando a saída para o oceano, trazendo toda a força H para o combate contra o Bismark. O encouraçado Ramillies que estava a centenas de milhas em pleno Atlântico e o encouraçado Ramillies que estava a cerca de 1.500 milhas da costa da Irlanda foram destacados tiveram a mesma ordem de dirigir-se para o combate naval.

            Apenas seis horas após o afundamento do Hood, mais dois encouraçados, um cruzador de batalha, um porta aviões, três cruzadores e nove contratorpedeiros, foram juntar-se a força de perseguição, promovendo uma concentração que não tinha paralelo em embates navais. Tanto o Norfolk quanto o Sufollk continuavam a seguir no encalço do Bismark, acompanhados pelo Prince of Wales e ao  longe pelo King George V, e mais atrás o porta aviões Victorious e o cruzador Repulse.

            Durante boa parte do dia o tempo clareou e os cruzadores mantiveram o inimigo em uma distância de 15 a 18 milhas, porém de repente um forte nevoeiro se acercou, e o navio alemão desapareceu por entre a chuva fina que caía naquele momento, se tornando invisível aos radares que tinha um alcance de 13 milhas. Por volta das 18 horas, este radar começou a revelar que que esta distância diminuía rapidamente e o comandante do Sufollk evitando uma emboscada mudou o rumo de sua embarcação, e ao dar meia volta viu o Bismark romper na sua frente, que usou toda a sua artilharia, e o Comandante Ellis mandou lançar uma cortina de fumaça, conseguindo ocultar-se atrás dela.

            Esta manobra feita pelo Bismark, foi executada unicamente para despistar a esquadra inglesa da retirada do Prinz Eugen, que foi obrigado a afastar-se, para ir reabastecer de combustível em um navio petroleiro, enquanto o encouraçado alemão afastava-se à grande velocidade. Para tentar frustar esta fuga do Bismark, o comando inglês sabia que a única maneira seria enviar um ataque aéreo partindo do porta aviões Victorious, pois se conseguissem acertar alguns torpedos no seu casco a velocidade teria que ser reduzida. O ataque aconteceu por volta das 18 horas, com todas as aeronaves portando torpedos, e ao final soube-se que apenas um atingiu o alvo, não alterando o plano de  fuga do Bismark.

            Na madrugada do dia 25 de Maio por volta das 3 da manhã, o Suffolk perdeu contato com o Bismark por aproximadamente 30 horas, até que os aviões do Comando Costeiro avistaram novamente o navio alemão no meio da manhã do dia 26 , e este desvio executado em direção ao Mar do Norte distanciou a esquadra inglesa do seu alvo, se postando muito atrás e se ele continuasse rumando à França seria impossível de alcançá-lo, já que esta marcha forçada consumia muito combustível, o que forçaria os navios ingleses a buscar algum  porto de reabastecimento, portanto era mister fazer a nau alemã a reduzir sua velocidade, e isto só seria possível fazendo uso de torpedeamento por parte da Força Aérea Inglesa. Quando o rádio trouxe a notícia do avistamento do Bismark, 15 aviões partiram do Ark Royal com a missão de torpedear o Bismark, sendo avisado que não haveria mais nenhum navio naquela área, não sabendo eles que o Sheffield havia sido encarregado de seguir a sua esteira, e os aviões que voavam através de chuva e cerração ao localizar um navio lançaram o ataque, e quando o Comandante Larcom captou no radar a aproximação, ordenou velocidade máxima, mudando o rumo para confundir os pilotos, sem disparar um único tiro, enquanto sua tripulação olhavam os torpedos caindo ao mar. A grande sorte foi que os torpedos estavam armados com espoletas automáticas e a maioria deles detonaram ao tocar com a supefície do mar, restando apenas seis ou sete que com muita habilidade a tripulação conseguiu se esquivar, fazendo com que todos passassem sem o tocar.

            No mesmo dia, após este ataque frustado todos os aviões estavam do Ark Royal estavam novamente municiados para um novo ataque, e notava-se que os pilotos estavam dispostos a não cometer nenhum erro, quando às 19 horas partiram e cerca de 40 minutos depois foram avisados pelo comandante do Sheffield que o inimigo encontrava-se a cerca de 12 milhas à proa, e pouco tempo depois começou o bombardeio, onde avistavam-se numerosas explosões de granadas no ar, com resposta do fogo antiaéreo que aos poucos foi diminuindo, e em pouco tempo a tripulação começou a avistar os aviões retornando, e passando tão perto que se podia ver o sorriso nos rostos dos pilotos que acenavam positivamente para os que estavam no passadiço do Sheffield( um destes aviões ao retornar foram contados 127 buracos na fuselagem do mesmo).

            As informações davam conta que a nau alemã, havia dado meia volta e dirigia-se em direção ao Mar do Norte, e que havia sido atingido, executando dois círculos completos e que agora estava parado de todo.

            No dia seguinte(27 de Maio), por volta das 8 da manhã o Norfollk avistou o Bismark a cerca de 8 milhas, avisando sua posição ao King George V e ao Rodney, que pouca mais de maeia hora depois iniciou um ataque com seus canhões de 16 polegadas, seguindo-se os disparos do King George V, permanecendo o Bismark calado durante dois minutos entrou em ação, respondendo ao ataque, mas em seguida o Norfollk e o cruzador Dorsetshire, se uniram nesta cruzada, diminuindo consideravelmente o poder de fogo alemão, castigando o Bismark de modo que muitos dos seus canhões só disparavam esporadicamente, onde podia-se notar que dois dos seus canhões de proa estavam abaixados ao máximo como se tivessem problemas mecânicos que não os deixavam levantar.

            A esta altura a velocidade do Bismark estava muito reduzida e por volta das 10 da manhã ele estava reduzido a uma ruína, onde podia-se notar que seu mastro tombara e sua chaminé desaparecera por completo e que no seu interior o fogo consumia tudo em um grande incêndio. Os ingleses estavam resolvidos a afundá-lo antes que a Força Aérea Alemã surgisse, com seus aviões de longo alcance que podiam estar rastreando o esteira do navio alemão, além dos seus submarinos que por alguma razão ainda não haviam aparecido em sua ajuda.

            O Comandante Rodney estava disparando tiros com seus nove canhões de 16 polegadas, que atingiram o seu casco, além de acertar um torpedo à meia nau, e o Norfollk acradita que também acertou mais um torpedo, e às 10 da manhã Sir Jonh Tovey a bordo do King George V ordenou que o Rodney se posicionasse para atingi-lo na popa, enquanto o Dorsetshire lançou dois torpedos que atingiram o Bismark à esquerda do passadiço fazendo-o explodir, e depois deu a volta e lançou mais outro torpedo que também atingiu o alvo.

            O Bismark, sempre com sua bandeira içada adernou  silenciosamente, virando de quilha para cima e afundou desaparecendo nas ondas. Tinha acabado a grande caçada, o Bismark deixara de existir após uma dolorosa batalha contra uma grande esquadra, e agora o que se via eram centenas de homens, cujas cabeças se viam no mar, onde 110 destes valorosos soldado foram resgatados pelo cruzador Dorsetshire e o contra torpedeiro Maori, que tiveram que afastar-se quando foram avistados os periscópios dos submarinos alemães foram avistados.

 Fonte:”História Secreta da Última Guerra”- Seleções Reader’s Digest  –   “The Bismark Episode” 1948 de Russell Grenfell

 Cedido pelo Pesquisador Rigoberto de Souza Júnior  – Secretário Ad-Hoc – ANVFEB-PE

Afundem o Bismarck!

História

14 de fevereiro de 1939: Batizado por Dorothea von Loewenfeld, neta de Otto von Bismarck.

15 de setembro de 1940: O Bismarck partiu de Hamburgo para o Mar Báltico para os ensaios.

17 de setembro de 1940: Chegou a Kiel.

28 de setembro de 1940: Partiu de Kiel e chegou a Gotenhafen na Polônia.

Outubro-novembro 1940: Testes de mar no Mar Báltico.

05 de dezembro de 1940: Se afasta da zona do Báltico para a montagem final.

09 de dezembro de 1940: Chega ao Estaleiro Blohm & Voss, em Hamburgo.

De janeiro-março de 1941: Montagem final, fora concluída, acrescentou armas de 8 x 4,1″. O Bismarck está pronto em 24 de janeiro, mas um navio afundado no porto atrasou sua partida e ele fica retido na Blohm & Voss, até 6 de março.

8 de março de 1941: Chega em Kiel com leva suprimentos. O navio é pintado com um padrão de camuflagem.

17 de marco de 1941: Sai de Kiel e chega em Gotenhafen (Polônia) permanecendo até abril. O Bismarck continua a realizar manobras no Mar Báltico.

05 de maio de 1941: Adolf Hitler inspeciona o Bismarck em Gotenhafen.

12 de maio de 1941: Almirante Günther Lutjens e sua equipe chegam ao Bismarck. Bismarck participa de mais dois exercícios antes da implantação.

18 maio de 1941: Bismarck faz uma manobra de seis horas com o navio Tirpitz, a única vez que os dois navios operam em conjunto.

19 maio de 1941: Bismarck e Prinz Eugen partem Gotenhafen para a Operação Rhinübung.

20 maio de 1941: Bismarck é avistado pelo cruzador sueco Gotland e seu movimento é relatado.

21 de maio de 1941: Chegou a Grimstadfjord perto de Bergen, Noruega. Embora o Bismarck tivesse sido fotografado pela RAF. A noite o Bismarck e Prinz Eugen  partem para o estreito da Dinamarca.

23 de maio de 1941: Bismarck e Prinz Eugen são avistados por HMS Norfolk e Suffolk. Bismarck  inicia o ataque com cinco salvos em Norfolk que fica em chamas, ma não houve afundamento. O choque de armas de Bismarck danificou o radar e ele teve de abandonar ficando protegido pelo Prinz Eugen. O Bismarck, em seguida, fez uma tentativa de envolver a embarcação inimiga, mas Suffolk pegou-o fazendo uma curva em seu eixo e foi capaz de atingir o Bismarck.

24 de maio de 1941: Batalha do Estreito da Dinamarca, agora com HMS Prince of Wales, HMS Hood, HMS Norfolk e Suffolk. O Hood é afundado e o Prince of Wales danificado. Bismarck está danificado e o Prince of Wales  em chamas. O Bismarck é atacado durante a noite por aviões jogando torpedos. Enquanto o navio ainda opera. Um homem do Bismarck é morto por cair de uma passarela durante o ataque com torpedoa.

25 maio de 1941: Atacado por aviões Swordfish torpedos, Bismarck e Prinz Eugen se separam. Os britânicos perdem contato com o Bismarck. No entanto no final da noite o almirante Lutjens envia uma mensagem de rádio para Berlim. A mensagem é interceptada pelos britânicos e sua posição é revelada.

26 maio de 1941: O Bismarck é localizado por um barco de Catalina e depois atacado por aeronaves Swordfish, recebendo dois disparos diretos. Uma meia-nau e uma no leme,  enquanto o Bismarck tenta uma curva, fica incapaz de manobrar e só consegue realizar movimentos em círculo. No final do dia Bismarck é atacado por destroyer Piorun G-65, mas, o ataque é chaçado com sucesso. O Bismarck é atacado novamente pelo HMS Cossack F-03, HMS Maori F-24, HMS Zulu F-18, HMS Sikh F-82 e ORP Piorun G-65. Mais uma vez o ataque é rechaçado.

27 maio de 1941: Bismarck é afundado em ação com HMS King George V, HMS Rodney, HMS Norfolk  e HMS Dorsetshire.  A tripulação de Bismarck abre as válvulas para evitar a captura. HMS Dorsetshire resgatou 86 sobreviventes, mas um morreu de seus ferimentos a bordo.  HMS Maori F-24 resgatou 25 sobreviventes.  U-74 resgatou três sobreviventes e o Sachsenwald (navio alemão) resgatou dois sobreviventes.

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