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Stálin – Exemplo de Ditador Sanguinário

Joseph Stálin sem sombra de dúvida foi um dos maiores genocidas que já passaram pela terra! Com sua ascensão ao poder em 1922, adotou uma política ditatorial que, abertamente, caçava seus opositores e matava seu próprio povo em uma escala jamais vista pelos próprios soviéticos. Em nome da Revolução, matou concorrentes dentro e fora do País, como Trotsky (Conheça mais sobre a Trotsky) .

Quando eclodiu a guerra, o velho georgiano se aliou a Hitler na primeira oportunidade e, posteriormente, ao ser atacado durante a Operação Barbarossa, se aliou aos seus antigos inimigos. Durante o desenrolar da Guerra pela Pátria Mãe, Stálin não hesitava em executar generais que desobedeciam suas ordens ou deixar seu povo para trás quando as tropas inimigas tomavam as cidades soviéticas.

No final das contas, não estamos colocando em check a ideologia que culminou na Revolução Russa, mas no personagem histórico que, comprovadamente, dizimou seu próprio povo durante quatro décadas.

Quer saber mais Stálin? Stálin: Ditador, Fato!

Hitler era mesmo Vilão?

Curiosidades:

 Stálin adotou esse nome após a Revolução. Durante sua juventude em Tiflis era conhecido como “KOBA” em homenagem ao protagonista do romance Robin Hood, de 1883, esse era seu codinome favorito ao longo de sua vida revolucionária. Entre os mais próximos, o futuro líder da URSS, era conhecido como “SOSO, uma forma diminuta georgiana para Ioseb (Joseph). Alguns historiadores sustentam que a palavra em georgiano antigo para “aço”, o que leva a crer a escolha de Stal (aço) com o sufixo possessivo russo IN, ou seja Stálin. Os bolcheviques alteram seus nomes dessa forma, incluindo LÊNIN.

Ninguém sabe ao certo a data de nascimento de Joseph Stálin. Iosif Dzhugashvili, nome de batismo do futuro ditador soviético, segundo registros encontrados na Igreja Uspensky, Gori, Georgia, nasceu no dia 06 de dezembro, contudo, confunde-se com 18 de dezembro de 1878. O próprio Stálin deixou seu currículo no início do século XX com 18 de dezembro. Mas Stálin é STÁLIN e, em 1922, quando assumiu o poder, alterou a data de seu aniversário para 21 de dezembro, para que a União Soviética pudesse celebrar.

Stálin escrevia cartas curtas para sua mãe. Ela, na velhice, perguntou para Stálin: “Quem você agora?”, ele respondeu: “Lembra do Czar?” – “lembro”, respondeu ela. “Eu sou como o Czar”. Ela finalmente responde: “Seria melhor se fosse padre!”.

 

 

 

Rússia, 1941. Uma Guerra Sem Louros – Parte X

PARTE 10

Qualquer dúvida sobre o que poderia acontecer ao ser capturado pelo Exército Vermelho foi dissipada pela publicidade que se seguiu após a tomada da cidade polonesa/ucraniana de Lvov pela 1ª Divisão Gerbisjäger em 30 de junho de 1941. Quatro mil corpos foram encontrados em vários estágios de decomposição dentro da prisão de Brygidky (ex-prisão militar de Samarstinov) quando esta ainda ardia em chamas. O NKVD (Comissariado do Povo para Assuntos Internos, mais conhecido popularmente como Serviço Secreto ou Polícia Secreta Soviética – N. do T.) havia começado a executar os detentos (na maioria intelectuais ucranianos) dois dias após o início das hostilidades. Seguiram-se então os progroms (Progrom é um termo de origem russa que significa um ataque violento por parte de grupos populares contra judeus e, mais genericamente, contra grupos étnicos e religiosos. Tais ataques são caracterizados pela violência e pela destruição das propriedades das vitimas – N. do T. ) realizados pelos cidadãos poloneses e ucranianos e dirigidos contra os judeus locais. A contribuição por parte da SD e da SS acabaria por adicionar mais 38 professores poloneses e, pelo menos, 7.000 judeus a este sombrio número final. Porém, inicialmente, o foco público estava centrado no crime perturbador promovido pela polícia secreta russa. Devido à natureza terrível que este fuzilamento perpetrava, a capitalização do evento por parte da propaganda alemã o tornou ainda mais convincente.

O marido de Maria Seniva tinha sido preso pela NKVD. Ela contou que:

“Havia uma mensagem dos alemães no rádio. Dizia: “Esposas, mães, irmãos e irmãs: venham para a prisão.” Eu cheguei na entrada, não me lembro de qual. As pessoas estavam em pé em toda a volta dos portões. Através deles eu podia ver os corpos. Eles estavam no pátio, enfileirados no chão. (…) Eu percorri para cima e para baixo pelas fileiras e parei para olhar um dos corpos que estava coberto. Eu levantei o cobertor e lá estava ele, eu o achei (ela começou a chorar nesta parte). Eu não sei o que tinha acontecido com ele, mas seu rosto estava todo enegrecido. Ele não tinha olhos, não havia nada lá, e estava sem o nariz.”.

Jaroslaw Hawrych, também emocionalmente abalada, se lembra de achar o seu cunhado entre “as centenas de milhares” de corpos dispostos no pátio:

“Eu não o teria reconhecido, ele estava seminu. Havia ferimentos no seu corpo e seu rosto estava inchado, todo preto e azul. Ele levou um tiro na cabeça e suas mãos tinham sido amarradas com um pedaço de corda. Eu só consegui reconhecê-lo quando vi a sua meia. Ele tinha uma meia no seu pé, uma meia com listras coloridas. Eu reconheci aquela meia pois foi tricotada pela minha mãe.”

Traduzido Por A.Reguenet
C O N T I N U A

Alemães: Aclamados como Libertadores, mas não por muito tempo…

Falando de uma questão controversa, que sempre levanta discussão quanto à veracidade do fato. É verdade que os alemães foram aclamados como libertadores em alguns países como União Soviética, Polônia, Tchecoslováquia e outros? E que, inicialmente, houve uma convivência pacífica entre dominantes e dominados?

A resposta é sim para quase todos esses países, mas principalmente da União Soviética, nas regiões que outrora fizeram parte da Prússia Oriental, de origens germânicas. Esses povos que estavam sob o julgo de Stálin, e não adianta dizer que não era julgo! Receberam as tropas alemãs com o entusiasmo e a alegria da liberdade. Esse fato se repetiu por várias cidades, principalmente aquelas mais castigadas pela repressão política do regime de Moscou.

Com relação a outros países, como os Países Baixos, a política que se introdução era de dar certa autonomia administrativa, mas sem perder o esforço econômico na guerra, ou seja, em outras palavras, envio de ativos e de bens e serviços em prol de Berlim, por isso, sempre houvera medidas impopulares que deixavam o clima tenso entre as forças de ocupação e os nativos.

Eis um dos erros apontados para a queda do Reich, sua política de ocupação. Em várias cidades onde o Exército Alemão foi recebido como libertadores, com o passar do tempo e a implementação de uma política tão repreensiva, excessivamente violenta e de exploração econômica, tornou possível a formação de cidadãos que viriam a lutar pela expulsão em definitivo dos alemães, conhecidos como partisans.

Não houve qualquer tipo de tentativa de aproximação ou de benevolência entre Berlim e os países ocupados, pelo contrário, demonstração de poder era comum entre os representantes de Hitler, suscitando ódio e medo. As tropas de ocupação eram autorizadas a confiscar, tributar, julgar e condenar da forma como bem entenderem para a manutenção do poder pela força, sendo esse cenário insustentável por um período muito longo.

Se o sistema de Hitler fosse voltado para conquistar um aliado e não mais um inimigo velado nos territórios já dominados pela força, talvez a história da guerra fosse outra.

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A Propaganda Soviética e a Utopia de Regime Justo na URSS

Quando a URSS de Stálin oficializou o Pacto de Não-Agressão com a Alemanha de Hitler, o mundo inteiro entrou em choque, como poderia dois sistemas políticos com ideologias antagônicas e declaradamente inimigas assinarem um pacto de não-agressão militar? E como poderia serem parceiras no mundo em que a guerra se moldava? Todas essas respostas vieram em tom de manipulação política de Hitler. Quando deflagrou a Operação Barbarossa, Hitler deixou claro suas pretensões com a URSS e o regime comunista. Mas, mesmo terem avançado monstruosamente contra a grande nação Vermelha, a Alemanha encontrou derrota. Não podemos deixar de citar os incríveis recursos humanos empregados para expulsar os alemães, e mais, a máquina propagandista que foi necessária implementar para convencer o povo soviético a lutar. Essa deve ser digna de registro. No final do conflito, os soviéticos voltaram para realidade, a dominação de um regime tão atroz quanto o da Alemanha.

Avanço Sobre a União Soviética – A Operação Que Mudou a Segunda Guerra

O avanço alemão sobre a União Soviética deixou o mundo aterrorizado com as pretensões de Hitler, e com a possível queda fulminante de colossal território soviético. Os comunistas não acreditavam que o Fürher tinha acordado uma paz dissimulada apenas para consolidar uma fronteira comum entre os dois países, durante a divisão da Polônia. Pior, todos os países observavam dia após dia à penetração cada vez mais longa das unidades avançadas alemães. Cidades caíam uma após a outra, com pouca ou quase nenhuma resistência. O Líder georgiano Stálin clamava por uma resistência mais tenaz dos seus camaradas, inclusive ordenando a execução de comandante de unidades e comissários do partido que não agissem segundo seus critérios de defesa.

Evidentemente não podemos mensurar um resultado para a Segunda Guerra que não contasse com essa mudança de rumos do senhor Adolf, mas com certeza seria diferente se o líder alemão se mantivesse fiel ao tratado de não agressão com a URSS. Se Hitler começou a perder a guerra em Stalingrado, e em outras frentes russas, a origem dessa derrota esteve permanentemente ligada a sua forte convicção de que o Comunismo era o pior de seus inimigos, bem descrito nas páginas de sua obra, Mein Kumpf. No final das contas a invasão ao território soviético não fora apenas premeditado, ele fora anunciado ainda nos anos 20 e ratificado com requintes de dissimulação e conduta estratégica duvidosa na relação germano-soviética.

Abaixo segue apenas uma pequena amostra do avanço alemão.

Avanço e Destruição

 

 

Tropas SS – Uma Temida Tropa de Elite

Quando a Polônia foi invadida pela Alemanha em 1939, o mundo não se deu conta dos acontecimentos que iriam se desdobrar nos anos seguintes. Enquanto muitos esperavam uma guerra passageira e sem muita envergadura na Europa, a Alemanha formava uma das maiores forças militar de todos os tempos. Seu Exército fora formado com o que havia de melhor na ideologia ariana e consolidava as táticas de guerra que surpreendeu o mais exímio combatente. Enquanto a França importava cavalos para uma possível ofensiva, os alemães consolidavam a formação de tropas altamente profissionais, utilizando armas, mobilidade e emprego muito mais avançado do que seus opositores. Parecia que aquelas tropas germânicas eram de outro planeta, enfrentado pobres franceses ainda escondidos em trincheiras como na Grande Guerra. As Tropas Schutzstaffel, ou simplesmente SS, antes de assustarem o mundo com os horrores e crimes de guerra, notabilizaram-se por sua eficácia nos campos de batalha. Quando utilizadas na invasão à URSS durante a Operação Barbarossa, solidificou a ideia de uma tropa imbatível. As baixas eram insignificantes nas primeiras semanas de combate, em contrapartida imprimia uma forte repressão ao inimigo que, assustado, não conseguia infringir muitas resistência.

Evidentemente o tempo mostrou que boa parte desses soldados foram desperdiçados em batalhas cada vez mais duras e difíceis e com estratégias questionáveis. Contudo o ímpeto de combate dessa tropa ficou marcado na história militar. Infelizmente seus crimes de guerra também.

Sevastopol – Cidade Estratégica da Segunda Guerra e da Guerra Fria.

Sebastopol foi uma das cidades de uma importância estratégica muito alta desde o século XIX e continuou assim na Segunda Guerra Mundial e na própria Guerra Fria. Evidentemente a sua população sofreu e padeceu com esse indesejável Status. Mas percebe-se a rica história de resistência de seu povo contra invasores, e a guerra psicológica de se viver em uma cidade diferente do século XX.

 

Conheça Sevastopol, a cidade proibida dos soviéticos, e suas incríveis histórias.

Na Ucrânia, às margens do Mar Negro, na Península da Criméia, está localizada uma das principais cidades do país: Sevastopol, ou Sebastopol, como preferir.

O curioso nome é derivado de “Sevastoupolis”, de origem Grega, como várias outras cidades da Península que ficou famosa entre 1854 e 1855, durante o “Cerco de Sevastopol”, onde durante 11 meses britânicos, franceses e turcos tentaram  render as tropas russas durante a Guerra da Criméia.

Quando a resistência tornou-se impossível, antes da fuga os russos afundaram toda a sua frota naval, para que não caísse em mãos  inimigas.

A cidade também foi severamente bombardeada pelos alemães durante a 2a Guerra Mundial, com o famoso canhão ferroviário “Schwerer Gustav”, a maior arma já construída pelo homem até hoje.

Atualmente com cerca de 370.000 habitantes, este movimentado porto já foi a principal base naval soviética, onde Navios de Guerra e Submarinos eram abastecidos e reparados antes de irem para as batalhas. Junto com Gibraltar e a russa Kronstadt, é até hoje lembrada como uma das principais cidades navais européias.

A importância estratégica da cidade era tal que durante o período da Guerra Fria, Sebastopol foi nomeada “Cidade Proibida” pelos dirigentes de Moscou, onde apenas pessoas devidamente autorizadas poderiam entrar e sair de seu território.

Até hoje esta bela cidade guarda em suas entranhas as mais curiosas heranças desta época, e uma das principais é a “Base de Submarinos de Balaklava”, localizada no distrito do mesmo nome.

Construída de forma incansável entre 1957 e 1961, tinha por objetivo servir como uma gigantesca base de reparos de submarinos, e também um grande abrigo contra ataques nucleares muito bem equipado, que poderia abrigar toda a população de Balaklava durante 03 anos, de forma autossuficiente, numa área de aproximadamente 5.100 metros quadrados.

Em 2003, a base foi aberta ao público, ganhando status de Museu, e hoje lembra a todos que o temor de uma hecatombe nuclear também foi muito presente na vida dos soviéticos durante as décadas da Guerra Fria.

Fonte: http://the-rioblog.blogspot.com/

A Alemanha Contra A URSS – Aliados e Inimigos…

Quando Hitler lançou a Operação Barbarossa não imaginou o quanto esse ato iria ser preponderante para sua queda. O Fürher tinha a convicção que o bolchevismo era uma praga maligna que deveria ser extirpado da humanidade, esse sentimento de ódio e repúdio fica claro quando são lidos em sua obra Mein Kapfe. O pacto de não agressão foi uma estratégia política para consolidar falsas esperanças soviéticas à paz que não foi o objetivo do líder alemão. Em contrapartida é de se esperar que um regime liderado por Stálin se alinhasse com os anseios totalitários da Alemanha nazista e sua política de expansão na divisão geográfica da influência dos dois países. Para o velho Stálin seria uma conquista sem precedente e, melhor, sem qualquer sangue derramado, pois as áreas de influência foram negociadas antes mesmo da invasão à Polônia.

A União Soviética mantinha relações diplomáticas com a Alemanha de forma bastante cautelosa antes de 1939, tanto que o Ministro das Relações Exteriores do Reich Ribbentrop praticamente iniciou as conversas sobre o tratado de não agressão quase de forma velada, e posteriormente, depois que o acordo fora firmado, Ribbentrop retorna com pompas de Chefe de Estado na Russia, mas até mesmo o próprio Ministro alemão era contra a invasão da URSS.

Com a invasão levada a cabo pela Alemanha contra os territórios soviéticos, foi uma surpresa geral para o mundo, tanto quanto fora o tratado entre as duas nações. Hitler esperava uma vitória nos mesmos moldes do avanço contra a França, mas nesse caso, milhares de quilômetros teriam que ser percorridos e com linhas suprimentos cada vez mais distantes e perigosamente vulneráveis. As primeiras semanas foram arrasadoras e tornava Hitler mais confiante.

Leningrado é cercado, a capital soviética aguarda uma invasão em larga escala, Hitler resolve mudar de objetivo à revelia dos seus generais, Stalingrado é o alvo certo…Ou derrota certo!

Todos os Uniformes do Exército Vermelho na Segunda Guerra – Final

Final da série que tentou abranger todos os uniformes utilizados pelo Exército Vermelho no período da Segunda Guerra.

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