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Segunda Guerra EM CORES – Submarinos do Eixo
1 – U-Boat U-858, se rende as forças americanas em Cape May, New Jersey, depois de ser escoltado por 1000 milhas. Embarque parte de USS ATR-57 vai a bordo, dirigível fornece cobertura aérea. Maio 194.
2 – Operações navais Baía de Salerno. 9-10 setembro de 1943. Submarino italiano “
Nichelio” se rende ao USS Ancon.
3, 4 e 5 – U-Boat U-858 se entrega à Marinha dos EUA ao largo da costa de Nova Jersey. 14 de maio de 1945.
6 -Bandeira americana colocada em submarino capturado
7. Em Nagasaki, Japão. 17 Sept., 1945. Três SubMarinos estão prontos para serem lançados ao mar.
Segunda Guerra EM CORES – Aviões Bombardeiros – Parte I
“É melhor ter um russo dentro de você do que um americano sobre sua cabeça”, frase tirada do livro “Mulheres de Berlin”, falando sobre seu estupro por soldados russos.
Recife na Segunda Guerra Mundial – Quarta Frota Naval
Com a declaração de guerra contra Itália e Alemanha, e os reforços crescentes da Quarta Frota, Recife ganhou status militar especial, uma vez que a cidade pacata de anos anteriores à guerra se transformou em uma fortaleza, com intenso tráfego do pessoal do Exército Brasileiro, Esquadrão de Aviões de Fleet Air Wing 16, centenas de aviões americanos de desembarque, em um fluxo constante no campo do Ibura (atualmente Aeroporto Internacional dos Guararapes), muitos dos aviões Aliados, inclusive os B17 e B-29, inicialmente como escala de algumas horas antes de fazer a longa viagem para a costa Africana. Sem falar os navios de guerra americanos e brasileiros, além de homens do Exército Brasileiro da 7ª Região Militar e da 2ª Zona Aérea.
Este grande investimento na área do porto de Recife incluía quartéis, depósitos de armamento, instrução e centros de treinamento para as várias guarnições, que serviu sob a Quarta Frota. Em contrapartida, medidas foram tomadas pelo governo brasileiro para colocar o enorme complexo do Estado-Maior do Quartel-General da Quarta Frota e seus anexos, em instalações adequadas e confortáveis, para que o pessoal efetivo pudesse fazer o seu trabalho em condições satisfatórias. Um grande edifício no centro da cidade, uma milha de distância apenas, a partir do porto, foi então escolhido para essa função.
Onze andares do edifício, recentemente construído ficaram a disposição, onde os navios podiam ser vistos atracados no cais. E foi formalmente ocupado em dezembro de 1942 com algumas alas ainda inacabadas. Para a acomodação das equipes numerosas, várias modificações estruturais foram realizadas com o intuito de transformar o mesmo em um prédio mais funcional.
Os andares foram inicialmente construídos para fins comerciais, e depois modificados, tendo as paredes sido removidas para um espaço mais amplo. Alertas estavam em mesas e escrivaninhas assim como telefones, arquivos e registros e uma placa grande, com o Mapa do Atlântico Sul, onde os navios de carga em progressão e comboios eram continuamente acompanhados, bem como todo o comércio marítimo de forma independente.
Durante os dois anos, em que a sala de mapas foi usada durante a guerra, rotas de navios inimigos e aliados foram construídas e acompanhadas. Rotas chamadas de “porco” ou “banha de porco” e progressões de outras rotas foram designados para cobrir toda a costa brasileira, todos identificados com todos os tipos de seqüências de cores. Grupos de Trabalho da Força-Tarefa 23 e da Força-Tarefa 27 eram responsáveis pelo monitoramento dos comboios da região, com o objetivo de evitar ataques de U-Boats ou respondê-los, caso acontecesse. Eles também contavam com apoio aéreo e patrulhas de varredura. Estas funções especializadas foram realizadas por quase uma centena de pessoas qualificadas ao longo dos anos da guerra.
Assim, a permanência da sede da Quarta Frota, em Recife, acrescido da frota da Marinha Brasileira, além dos contingentes de Esquadrões da Marinha dos EUA, e de Unidades da Força Aérea Brasileira e Destacamentos do Exército, todos esses fatores transformaram o Recife em um reduto militar de primeira grandeza, cujo porto abarrotado com todo tipo de navios, ainda teria para sua defesa, o velho couraçado brasileiro São Paulo que, pela idade, não poderia navegar no mar aberto e entrar em combate com submarinos de guerra devido grande quantidade de carvão que saia de sua caldeira, alvo facilmente identificado pelos submarinos. Mas, o oxidado e ofuscado de 19.300 toneladas, remanescente ainda dos tempos da Grande Guerra, ainda era respeitável, e serviu como uma fortaleza flutuante no cais do Recife, protegendo o litoral pernambucano por todo o período da Segunda Guerra Mundial já que seu arsenal era uma forte dissuasão contra qualquer tentativa de intrusos no porto, como os que aconteceram em Aruba, onde depósitos de petróleo foram atacados. Sua irmã, Minas Gerais, também realizava a guarda em Salvador. Além dessas medidas para proteger o porto, 04 caça-minas, YMS 44, 45, 60 e 76 continuamente varria o acesso externo do canal de onde um torpedo anti líquido foi implantado.
Enfim, Recife passou por uma transformação inimaginável nos tempos da Guerra, transformação essa que ainda podem ser percebidas até hoje.
Todas essas foram retiradas do site www.sixtant.net incluindo as fotos – As informações foram traduzidas e postadas. O site possui um acervo completo sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Fortificações Destruídas no Dia D
O Exército Alemão em 1944 estava muito longe de ser a temida wehrmacht que assustou o mundo com a blitzkrieg de 1939. Tinha por objetivo, naquele período da guerra, evitar um desembarque Aliado em toda a costa francesa, para tanto incrementou as fortificações costeiras para deter a invasão, e o próprio Hitler ordenou a construção da chamada “Muralha do Atlântico”, que na verdade serviu mais como objeto de propaganda nazista do que algo instransponível. Contudo, no início de 1944 quando o Marechal de Campo Rommel assumiu o comando das defesas francesas aumentou ferozmente as defesas fixas, tudo isso, ele tinha a certeza de que o avanço Aliado só poderia ser detido ainda durante os desembarques na praia, e chamou o dia da invasão “O mais longo dos dias”. Enfim, segue abaixo alguns exemplos das fortificações que foram destruídas durante a invasão da Normandia.
Quem foi o maior Articular Militar da Segunda Guerra Mundial?
Cronologia de um Massacre – Dieppe – O Dia D que fracassou!
1942 – 20 maio:
Tropas Canadenses da 2º Divisão de Infantaria começam a treinar na Ilha de Wight para Operação Rutter, um ataque anfíbio contra o porto francês de Dieppe, ocupada pela Alemanha. A Rutter fica marcada para 7 de julho.
7 de julho – O ataque é adiado por causa das más condições de tempo e mar. Debates seguiram sobre a operação, se deveria ou não ser cancelada completamente. Ao invés disso, o Vice-Almirante Mountbatten manteve o plano, sob o nome de Operação Jubilee.
19 agosto – A Operação Jubilee é lançada usando uma força de 4.962 soldados canadenses, mil soldados britânicos e 50 soldados americanos da tropa de choque transportada por 237 embarcações.
3H48 – Parte da força de desembarque tem contato com um comboio alemão horas antes do desembarque, perdendo o elemento surpresa em setores-chave ao longo de 10 milhas de front.
4H30 – Unidades canadenses promovem ataques pelos francos contra baterias e posições alemães costeiras, em Varengeville, Pourville, Puys e Berneval. Os desembarques em Varengeville e Pourville são feitos sem oposições, e em Berneval, um pequena seção do Comando Nº 3 consegue manter em silêncio as baterias, por cerca de 90 minutos. Em Puys, unidades da Royal Regiment do Canadá e da Black Watch têm sérias perdas na praia.
5H20 – O principal ataque tem início no setor central. Unidades alemãs estão agora em alerta máximo, sabedoras dos ataques pelos francos. As unidades do 14º Regimento de Tanques do Exército, do Regimento Escocês Essex, e do Royal Hamilton Light Infantary ao desembarcar são recebidos por forte fogo de metralhadoras. Os blindados desembarcam na praia 15 minutos depois, porém, 15 dos 27 veículos são abatidos ou não conseguem atravessar os bancos de cascalho e as barreiras colocadas junto ao mar.
11H00 – 14H00 – Tendo sofrido enormes perdas e feito pouco progresso, as forças Aliadas se retiram de Dieppe. Por volta das 14h00, os soldados sobreviventes são evacuados em uma operação desesperada, deixando para trás 3.367 mortos, feridos ou prisioneiros.
O QUE ACONTECIA NO MUNDO:
15 AGOSTO 1942 – Churchill e Stalin se encontram em Moscou para discutirem opções estratégicas para operação no norte da África e para abertura de um segundo Front no continente europeu.
17 AGOSTO – 12 bombardeiros americanos AF Flying Fortress destroem a ferrovia de Rouen, na França. Foi o primeiro ataque conduzido por bombardeiros americanos na guerra. Todos os aviões e tripulação retornaram ilesos para as bases na Inglaterra.
19 AGOSTO – Tropas australianas da 7 ª Divisão entram na campanha em Nova Guiné, com desembarques anfíbios em Porto Moresby.
21 AGOSTO – O líder do governo colaboracionista francês Marechal Pétain, cumprimenta as forças alemãs por derrotar as forças Aliadas no ataque a Dieppe.
22 AGOSTO – O Brasil declara guerra contra a Alemanha e Itália. A declaração se deu em consequência do afundamento de vários navios brasileiros, provocados por submarinos alemães. O Japão foi excluído dessa declaração.
- Tropas Preparadas para o desembarque
Desastre em DIEPPE – O Dia D que fracassou!
A Operação “Jubilee”, a incursão em Dieppe, foi a maior operação de seu tipo levada durante a Segunda Guerra Mundial, antes do Operação Overlord. Dez grandes unidades militares tomaram parte – a maioria formada por canadenses. As perdas foram pesadas, e somente uma das formações cumpriu seu objetivo, mas a operação teve êxito em responder uma questão vital que vinha incomodando os Aliados desde Dukerke, quando pela primeira vez se percebeu que para derrotar Hitler e tudo que ele significava, uma invasão da costa francesa teria de ser efetuada. A questão era: seria possível capturar um porto francês durante os primeiros dias de invasão? A tentativa de capturar Dieppe, foi feita por seis batalhões e um regimento blindado da 2ª Divisão Canadense, desembarcando em Puys, Pourville e nas praias de Dieppe, entre essas duas vilas. Porém, de cada lado do costa havia uma bateria de canhões de defesa, os quais eram capazes de explodir na água todo o navio que se aproximasse da margem. Para lidar com esse problema, dois Comandos Britânicos foram enviados – o Nº 4 pelo oeste, para destruir as baterias em Vesterival-sur-Mer e Verengeville, e o Nº 3 pelo leste, para destruir os de Berneval.
Desembarques Canadenses
Em 8 de agosto de 1942, 252 embarcações partiram de quatro portos ingleses ao sul, os nove navios com a infantaria carregavam homens da Essex Escocesa e da Royal Hamilton Light Infantary para desembarcar em praias diante do Cassino Dieppe; da Shouth Saskatchewan Regiment e da Queen’s Own Cameron Hightlanders of Canadá para desembarcar em Pourville; e o Royal Regimento of Canada para desembarcar em Puys. O 14º Batalhão de Tanques do Exército Canadense e os Fuzileiros Mont-Royal iriam desembarcar para dar apoio ao ataque em Dieppe, enquanto que o Comando ‘A’ da Royal Marine iria dar assistência na captura de promontórios que dominavam as praias abertas.
Ataque Convencional
Às 13h35 de 19 agosto, os comboios partiram para seus objetivos, os homens estavam prontos em suas embarcações de desembarque. Uma aproximação do litoral, aparentemente sem ser notada, estava em progresso. Então, um clarão de fogo no flanco esquerdo revelou que o Comando Nº 3 havia encontrado um navio inimigo fora do Berneval, e em poucos minutos, todas as defesas inimigas estavam em alerta. Todavia, no franco direito as tropas do Comando Nº 4 estavam levando em diante um ataque convencional. Eles desembarcaram na hora marcada, estava em terra firme e se aproximavam de seu alvo principal, de duas direções às 5h40, haviam destruído um ninho de metralhadora às 06h07 e às 06h30 atacaram a bateria principal. As cargas explosivas foram instaladas, os canhões inutilizados e o Comando Nº 4 estava de volta a sua embarcação e retornando para casa às 07h30. No extremo leste, o Comando Nº 3 havia emergido de uma batalha contra os navios inimigos. Muitos espalhados, e somente uma tropa de 17 homens e três oficiais estava em terra firme pontualmente. Porém, eles tanto fustigaram seu alvo, a Bateria Goebbels, com franco-atiradores e fogo de canhões Bren, que os canhões deles nunca participaram do ataque principal que estava ocorrendo em Dieppe. Porém, entre esses dois comandos de ataque, um desastre total aconteceu com os canadenses. Quer os alemães tenha recebido informações antecipadas sobre a Operação ou não (e haviam evidências que eles receberam), eles haviam se antecipado a uma tentativa de desembarque nas praias de Dieppe, se preparando meticulosamente para ele. Pesadas metralhadoras foram instaladas e cultas e espalhadas e um emaranhado de arame farpado espalhava-se pelas praias, entre o mar e o passeio, e quando os desesperados sobreviventes do primeiro desembarque mergulhavam na areia e se protegiam, morteiros eram despejados entre eles com tal precisão que apenas seria conseguido com uma cuidadosa preparação. Franco-Atiradores acertavam todos que demonstravam liderança, tanto que nenhum oficial de comando nem os poucos comandantes de companhias sobreviveram naquela manhã, e a batalha se tornou uma série de ações desesperadas e individuais; a maioria foi morta assim que seus propósitos eram recebidos – e os pequenos grupos eram rapidamente isolados.
Presos nas praias
O ataque em Dieppe começou no raso mar e morreu na praia. Os Essex Escoceses e os Royal Hamiltons enfrentaram tal poder de fogo que não se sabe se algum deles sobreviveu, chegou aos campos de prisioneiros e depois voltou para casa. As embarcações com tanques que tentaram lhes dar apoio eram arruinadas assim que emergiam da fumaça tão logo que as rampas baixavam. Mesmo assim, 27 tanques alcançaram o litoral e seis deles atravessaram o arame farpado e alcançaram o passeio. Um subiu as escadas do Cassino, e três andaram ao longo do passeio disparando contra o inimigo até acabar a munição: no final, todos estavam destruídos e suas tripulações mortas. Ignorando a verdadeira situação, o comando enviou reservas dos Fuzileiros Mont-Royal e da Royal Marine: porém, sem qualquer benefício, esses homens foram virtualmente desperdiçados. Por volta das 09h00, a verdadeira situação havia sido descoberta e foi feita uma tentativa de retirada. A Esquadra Naval tentou desesperadamente retirar os homens das praias, mas os sacrifícios foram pouco recompensadores; no começo da tarde do dia 19 de agosto, os navios finalmente se retiraram para fazer o caminho de volta , deixando para trás 215 oficiais canadenses e 3.164 soldados, 279 oficiais da Royal Navy ou oficiais de comando e outros 726 britânicos de outros postos e graduações. Também retornaram com a resposta para questão vital. Era um ressonante “Não!” Se um porto era necessário nos primeiros dias da invasão, então os Aliados deveriam levar um com ele. Experiência aplicada apenas em outra Operação, chamada de Overlord – Dia D.
- Morte Certa
- Defesas bem preparadas
- Terríveis baixas
- Destruição de Tanques foi Total
- Tropas de Elite sacrificadas
- Cemitério em Dieppe – França