Arquivo
Melhores Fotos da Segunda Guerra Mundial
- Soldado inglês visitando a família
- Hitler e seus generais da Wehrmacht na parada da vitória na Polonia
- Sedan, Maio 1940 – Atirador Alemão na batalha por Sedan
- Soldado frances se despede da família para ir ao front
- Berlim não resta muito em abril de 1945
- Dezembro, 1941: Soldados russo celebram
- Reino Unido, 1940 – Treinando Mulheres para a Invasão da Ilha
- Ardenas, Maio 1940 – tanques franceses são bombardeados
- 1940 – Churchill e sua esposa assistindo demonstração de caça ingleses na defesa da Inglaterra
- Na Alemanha, Mussolini e Hitler em Monique, 1938.
- Nos Alpes, Junho 1940 – Mussolini Desfila para as tropas dos Alpes durante a ofensiva contra a França
- Libia, Novembebro 1941 – Soldado da Afrika Corps frita Ovo ao Sol
- Líder na Alemanha Adolf Hitler (1889 – 1945) Durante desfile militar de posse em 1933
- Paris 1939
- Evacuação de Strasbourg França em setembro 1939.
- Berchtesgaden – Depois da derrota na URSS Hitler descansa Berchtesgaden. No meio Magda Schneider, mãe de Romy Schneider.
- Russia, Julho 1941 – Soldado da Infantaria Alemã exausto pela investida no território russo.
- Russia, Moscou – Inverno 1941: Bem equipado contra o frio, soldados ciberianos marcham para o front
- Mussoline, encontro com Hitler
- Ucrânia, Augusto 1941 – Soldado do Exército nazista flerta com ucraniana
- Julho 1941: Os Alemães são ovacionados como libertadores
- Russia, Novembro de 1941 – O frio nas terras conquistadas
- Na Segunda Guerra Mundial, Alemanha. Hitler, Von Keitel e Jodl de uniforme
- Dunkirk, Junho 1940 – Avacuação da Força Expedicionária Britânica
- Dunkirk, June 1940 – Salvamento de militares de embarcação
- Russia, 01 Julho 1941 – Stalin passou de aliado de Hitler a principal inimigo
- Paris, Maio 1940 – Belgas se abrigam na França
A visão americana do Brasil!
O Vídeo tem uma afirmação de Charles de Gaulle: “O Brasil não é uma país para ser levado à sério”.
O Brasil é um país que não deve ser levado à sério.” – Frase atribuída ao general, mas de origem negada por historiadores. Eles dizem que a frase é do embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Souza, dita ao jornalista Luiz Edgar de Andrade, na época correspondente do “Jornal do Brasil” em Paris. Depois de discutir com De Gaulle a “guerra da lagosta”, em 1962, quando barcos franceses pescavam o crustáceo na costa brasileira, Souza relatou a Edgar o encontro dizendo-lhe que falaram sobre o samba carnavalesco “A lagosta é nossa”, das caricaturas que faziam dele (De Gaulle), terminando a conversa assim: “Edgar, le Brésil n’est pas un pays sérieux”. O jornalista mandou o despacho para o jornal e a frase acabou outorgada a De Gaulle.
Acabei de Voltar de Hiroshima!
Em 1946, o tenente Claude Brézillon, então diretor do Jornal francês Caravelle e membro da CEFEO (Corpo Expedicionário Francês no Extremo Oriente), com base na Indochina, oficialmente enviado para o Japão. Sua missão é observar como os japoneses reagem psicologicamente e economicamente a ocupação dos EUA, dez meses após o lançamento da bomba atômica. Inicialmente fica estabelecido como correspondente de guerra, com uma autorização do Exército dos Estados Unidos.
Esse post contém uma seleção de fotos pessoais tiradas por Claude Brézillon. A viagem começa por Tóquio, duramente atingida por bombardeios, continua por locais históricos como Kamakura e Nikko, no porto de Kure e seu arsenal, e termina como uma visita de Hiroshima devastada. Essas imagens são acompanhadas por comentários de artigos de jornal, escreveu ele. Nesses artigos, publicados em duas edições da revista Caravelle de 7 e 21 de julho de 1946, ele narra sua jornada publicando também a história do jesuíta Siemes testemunha da explosão atômica em Hiroshima.
Claude Brézillon veterano da Segunda Guerra Mundial com a 2ª Divisão Blindada.
Fonte ECP
Calendário Histórico – 25/03
Segunda Guerra Mundial – 25/03/1944 – A 2ª Frente Ucraniana chega à fronteira da Rússia com a Romênia.
Segunda Guerra Mundial – 25/03/1945 – Rokossovsky chega ao Golfo de Danzig
1958: Armas nucleares para a Bundeswehr
No dia 25 de março de 1958, o governo alemão deliberou que as Forças Armadas receberiam armas nucleares. O tema foi motivo de muita polêmica em todo o país.
A decisão foi justificada por Konrad Adenauer, então chefe de governo alemão, com a política expansionista da União Soviética. A resolução havia sido apresentada pelos três partidos no governo: União Democrata Cristã, União Social Cristã e Partido Alemão.
Adenauer alegou que “enquanto o chefe de Estado e de Partido Nikita Kruchov tiver a intenção de destruir a unidade do Ocidente, é dever da Alemanha e seus aliados fazer de tudo para manter essa unidade política e militar”.
O político alemão democrata-cristão ressaltou que, no dia 22 de janeiro de 1958, Kruchov havia admitido publicamente que seu país dispunha de tecnologia para atingir qualquer ponto do planeta através de mísseis armados com ogivas nucleares. “Quem quer garantir a paz, precisa equiparar-se ao poder militar soviético”, argumentou Adenauer.
Ameaça soviética
O então ministro da Defesa, Franz Josef Strauss, ressaltou no plenário do Parlamento que os submarinos nucleares soviéticos pretendiam, com seu avançado sistema de armamentos, eliminar os aliados ocidentais e depois arriscar uma guerra com os Estados Unidos.
“Não tememos armas nucleares nas mãos dos norte-americanos, dos britânicos, nem de nenhum país democrático. Poderíamos prescindir deste tipo de armas para sempre, mas temos medo do potencial nuclear soviético, por causa de sua política agressiva”, argumentou o ministro Strauss.
A oposição estava chocada. Depois de quatro dias de acalorados debates no Bundestag, o deputado Gustav Heinemann, do Partido Social Democrata (SPD), acusou o governo alemão de acoplar a questão armamentista nuclear à filiação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Podemos continuar na Aliança, mesmo sem armas nucleares”, afirmou o deputado Heinemann.
Resistência, também, da sociedade civil. A Igreja e os sindicatos protestaram contra as intenções do governo. No dia da votação, milhares de trabalhadores paralisaram suas atividades em forma de protesto.
Pura ignorância, criticou Strauss: “A população foi enganada com a informação de que assumiríamos armamentos americanos ou britânicos, mas na realidade estamos seguindo apenas uma determinação tomada em conjunto na Otan”.
Segurança coletiva
A estratégia conjunta de defesa da organização previa tarefas a serem cumpridas por todos os membros, do Canadá à Turquia, para garantir a segurança coletiva. Com o propósito de evitar uma nova guerra, a conferência de cúpula da aliança militar ocidental, em dezembro de 1957, em Paris, havia decidido colocar armas nucleares à disposição das Forças Armadas nos países europeus. A guarda e seu uso, entretanto, seriam de responsabilidade dos EUA.
Na resolução aprovada pelo Parlamento, os deputados conclamaram o governo alemão a se engajar por um acordo internacional de controle de armamentos nucleares.
Por Petra Kohnen – DW
Segunda Guerra EM CORES – Aviões – Parte III
Guerra trouxe indústria pesada ao Brasil
Brasil foi único país latino-americano a participar da Segunda Guerra Mundial. Cerca de 26 mil brasileiros lutaram na Itália. O apoio aos Aliados trouxe uma modernização militar, mais poder na América do Sul e industrialização ao país.
A participação brasileira na Segunda Guerra Mundial foi negociada entre setembro de 1939 e agosto de 1942 com os Estados Unidos. Segundo o Centro de Pesquisa e Documentação (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, “tratou-se do fornecimento de materiais estratégicos aos Estados Unidos e da permissão para o estacionamento de tropas norte-americanas nas bases do Nordeste; como contrapartida, o governo brasileiro reivindicava financiamento para a criação da Companhia Siderúrgica Nacional e o reequipamento e modernização das Forças Armadas”.
Getúlio Vargas governava desde 1930 o maior país da América do Sul, com 45 milhões de habitantes. Ideologicamente, simpatizava com as potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), fato que alguns membros de seu governo confirmaram em declarações públicas. Através do autogolpe de 10 de novembro de 1937, revogou a Constituição de 1934, proibiu os partidos e instituiu a ditadura do Estado Novo.
Alemanha era principal parceiro comercial
Entre 1933 e 1938, o Brasil manteve intensas relações comerciais com a Alemanha nazista, que via no regime autoritário de Vargas um parceiro ideal. Em 1938, um quarto das importações alemãs, sobretudo matérias-primas e produtos agrícolas, vieram do Brasil, enquanto o comércio brasileiro com os EUA recuou. No mesmo ano, o Brasil importou armas da Alemanha. Daí a situação começou a mudar.
A pretexto de fortalecer o nacionalismo brasileiro, Vargas proibiu em 1938 a atividade política de estrangeiros, com o que reprimiu principalmente os 800 mil imigrantes da região Sul. Estes até então haviam sido abastecidos da Alemanha com propaganda nazista, incluindo material escolar, jornais e filmes. O partido nazista no Brasil, criado em 1931 e que contava com cerca de 5 mil filiados, foi proibido, devido à participação em agitações políticas.
Doutrina Monroe e “boa vizinhança“
Após a eclosão da guerra na Europa, os EUA aumentaram a pressão, por meio da chamada “política da boa vizinhança” e ajuda financeiras, para que os países sul-americanos apoiassem os aliados. Em 1939, Washington concedeu um crédito de 70 milhões de dólares ao Brasil, mas o país inicialmente se manteve neutro.
Com a invasão da França pela Alemanha e o alastramento da guerra para o Norte da África em 1940, os EUA acordaram de vez. Além disso, Vargas assustou os Aliados em junho de 1940 com um discurso de elogio ao Eixo. “Com esta manobra, ele aproximou-se mais uma vez do III Reich para aumentar o preço de sua aliança e, com isso, elevar a ajuda esperada dos EUA”, escreve a historiadora Ursula Prutsch, do Instituto de História da Universidade de Viena.
Ajuda militar
Entre julho e dezembro de 1941, os EUA aumentaram suas ofertas militares, técnicas e financeiras. Dentro do espírito da Doutrina Monroe e da “solidariedade continental”, em fevereiro de 1941, Vargas prometeu seu apoio aos americanos, caso estes fossem atacados por um país não-americano. No mesmo ano, os EUA iniciaram o financiamento da construção da Companhia Siderúrgica Nacional de Volta Redonda, principal símbolo da industrialização brasileira.
Além disso, segundo o CPDOC, em 1942 o governo norte-americano prometeu fornecer armas e munições ao Brasil no valor de US$ 200 milhões (há autores que falam em até US$ 1 bilhão). Em contrapartida, os brasileiros deveriam vender toda a produção de materiais estratégicos – bauxita, berilo, cromita, ferro-níquel, diamantes industriais, minério de manganês, mica, cristais de quartzo, borracha, titânio e zircônio etc – para o “grande irmão” do Norte. Os EUA instalaram suas bases militares no Nordeste e, no ano seguinte, concederam uma moratória da dívida externa brasileira.
O Brasil na guerra
Isso permitiu ao governo brasileiro aumentar os gastos militares, que chegaram a representar 36,5% do orçamento federal em 1942. “Com a bênção financeira e técnica dos EUA, o Brasil pôde consolidar sua hegemonia na América Latina, sobretudo em relação à Argentina. O Brasil obteve três quartos dos investimentos militares norte-americanos na região latino-americana durante os anos de guerra”, afirma Prutsch.
Depois que submarinos alemães afundaram cerca de 20 navios mercantes brasileiros em fevereiro e agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha e Itália em 28 de agosto. A partir de 30 de junho de 1944, cerca de 26 mil pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) foram treinados e equipados pelos EUA, incorporados ao 5º Exército norte-americano e enviados ao front na Itália. Um grupo de caça da Força Aérea Brasileira realizou 2250 operações militares. No total, 1889 brasileiros morreram na guerra, 75% deles em ataques de submarinos (cerca de 650 no front).
Para a população brasileira, o cotidiano da guerra teve duas faces: por um lado, a propaganda de guerra restringiu direitos individuais e reprimiu diferenças étnicas; por outro, a infra-estrutura, sobretudo o sistema de transportes, chegou à beira do colapso devido à escassez de petróleo. Em algumas regiões, houve também escassez de determinados alimentos, produtos industriais e gasolina, o que fez os preços dispararem. Não foi surpresa, portanto, que com o fim da guerra tenha chegado também o fim da ditadura do Estado Novo.
por Geraldo Hoffmann – dw-world
Calendário Histórico – 24/03
Segunda Guerra Mundial 24/03/1941 – Rommel expulsa os britânicos de El Agheila
Segunda Guerra Mundial 24/03/1945 – Forças Americanas cruzam o Reno
Segunda Guerra Mundial 24/03/1942 – Os japoneses iniciam o bombardeios a Bataan e Corregidor
Segunda Guerra Mundial 24/03/1943 – tropas japonesas cruzam o rio Mayu, forçando uma retirada britânica
Segunda Guerra Mundial 24/03/1944 – um contra-ataque japonês a Bougainville é rechaçado. O líder dos Chindit (Infantaria Indiana), Major General Orde Wingate, morre em uma desastra aéreo
Segunda Guerra Mundial 24/03/1945 – A 17ª Divisão indiana captura a cidade birmanesa de Taungth, enquanto a 2ª Divisão britânica cruza o Irrawaddy em Ngazum.
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Mundo 24/03/1955 – Turquia inicia a construção de sua primeira usina hidrelétrica.
Mundo 24/03/1956 – Berlim planeja a construção de uma usina termonuclear e uma fábrica de aviões a jato.
Mundo 24/03/1971 – Sul-vietnamitas deixam o Laos, após 44 dias de combates e em face da violenta reação norte-vietnamita.
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1999: Otan ataca a Iugoslávia
Na noite de 24 de março de 1999, um míssil teleguiado da Otan atingiu Belgrado, iniciando uma nova guerra nos Bálcãs, a quarta em dez anos de governo de Slobodan Milosevic.
A explosão de um míssil teleguiado da Otan em Belgrado, em 24 de março de 1999, marcou a eclosão de uma nova guerra nos Bálcãs – a quarta em dez anos de governo de Slobodan Milosevic, mas a primeira que os sérvios sentiriam na pele.
Foi também o primeiro conflito iniciado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em toda a sua história. Os ataques ocorreram em nome de uma intervenção humanitária, sem mandato das Nações Unidas (transgredindo o direito internacional), com a participação alemã.
A TV estatal sérvia falou de um “ato de agressão” da Otan e só noticiou o bombardeio a instalações militares com uma hora de atraso. Gerhard Schröder, chanceler federal alemão na época, defendeu os ataques aéreos como último recurso. Fracassadas as negociações de paz de Rambouillet (França), as tentativas de intermediação do diplomata Richard Holbrooke (EUA) e diante da escalada da violência sérvia contra os kosovares sob o manto da “limpeza étnica”, o então secretário-geral da Otan, Javier Solana, ordenou os ataques, no dia 23 de março, em Bruxelas.
À espera de um claro sinal de Milosevic
Num pronunciamento em rede nacional de televisão, na noite de 24 de março, Schröder disse que “a violência foi a última alternativa”. Ele ressaltou a determinação da Otan em cessar o genocídio em Kosovo e exigiu a rendição de Belgrado. “O fim imediato dos ataques depende unicamente de um sinal claro de Milosevic”, acrescentou o então ministro alemão da Defesa, Rudolf Scharping.
Os objetivos expressos da aliança militar ocidental eram conter a catástrofe humanitária em Kosovo e derrubar Milosevic, o que causou protestos do presidente russo Boris Ieltsin. O que aconteceu de 24 de março até o fim da guerra, a 9 de junho de 1999, permaneceu tão obscuro quanto a Guerra do Golfo, oito anos antes.
Jornalistas ocidentais e representantes de organizações internacionais foram expulsos do país. Meios de comunicação críticos, como a rádio B-52 de Belgrado, foram proibidos. Durante os bombardeios, a Sérvia e o Kosovo afundaram num poço de desinformação.
A Otan não conseguiu impedir nem conter a catástrofe humanitária. Pelo contrário, provocou gigantescos campos de refugiados. Centenas de milhares de kosovares de etnia albanesa que escaparam dos massacres sérvios fugiram para a Macedônia, Albânia e Montenegro, países sem condições de recebê-los.
Estacionamento da força de paz
Após 79 dias de conflitos e 37 mil ataques de aviões de caça, a 3 de junho de 1999, o presidente da Finlândia, Martti Ahtisaari, convenceu Milosevic a retirar as tropas sérvias e permitir o estacionamento de uma força internacional de paz em Kosovo.
O Acordo de Kumanovo significou o fim dos bombardeios e a capitulação de Milosevic. Se ele tivesse assinado o tratado de paz de Rambouillet, teria preservado a integridade territorial e 2500 soldados sérvios teriam permanecido em Kosovo. Assim, eles tiveram de dar lugar a 28 mil soldados da força de paz.
Segundo estimativas do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, a guerra em Kosovo causou a expulsão de 1,5 milhão de albaneses-kosovares e 150 mil ciganos. Calcula-se que 10 mil albaneses e sete mil sérvios tenham morrido no conflito. Metade das casas em Kosovo foi destruída. Cem mil dos 180 mil albaneses-kosovares fugiram da região.
Calendário Histórico – 23/03
Com o objetivo de olhar para trás e saber os principais acontecimentos que marcaram a história do homem, vamos postar algumas datas importantes que coletamos.
Vocês podem enviar datas que por acaso passem em “branco”, ficando à vontade para sugerir os assuntos que achem interessante acrescentar.
Email: blogchicomiranda@gmail.com
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – 23/03/1939
Tropas Alemães ocupam o Memel na fronteira entre a Prússia Oriental e a Lituânia. A Polônia avisa a Alemanha que uma tentativa similar de tomar Danzig levará à guerra.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – 23/03/1942
Os japoneses ocupam as ilhas Andaman e atacam Port Moresby
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – 23/03/1945
Patton cruza o Reno em Oppenheim
Primeira conferência mundial sobre comércio
No dia 23 de março de 1964, 119 países participam em Genebra da primeira conferência mundial sobre comércio, organizada pelas Nações Unidas
Um dos principais objetivos dos representantes de 75 países em desenvolvimento que participaram da conferência era garantir bons preços às suas matérias-primas no mercado mundial. Essa meta, assim como a tentativa de vender aos países ricos sua produção industrial e garantir empregos, não foi aceita pelo Hemisfério Norte.
Os países desenvolvidos, por sua vez, resolveram “fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para criar melhores condições para uma nova ordem mundial”.
O único resultado concreto desta Conferência da ONU de Comércio, Energia e Desenvolvimento, que, aliás, custou 25 milhões de francos suíços, foi a intenção de organizá-la regularmente e a iniciativa de formar a Organização das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Esta acabou sendo criada em dezembro do mesmo ano.
Instituição internacional para questões de desenvolvimento
A Unctad foi criada como entidade intergovernamental permanente para tratar das questões do desenvolvimento e outros assuntos sobre comércio, finanças, tecnologia e desenvolvimento sustentável.
Seu objetivo oficial: “Aumentar ao máximo as oportunidades de comércio, investimentos e progresso dos países em desenvolvimento, ajudando-os a fazer frente às consequências da globalização e da integração da economia mundial em condições equitativas. Atuar na expansão e diversificação das exportações, na abertura de mercados e ajuste de estruturas produtivas dos países em desenvolvimento.”
Atualmente, a entidade funciona mais como um fórum para debater temas de interesse de seus membros. As negociações mundiais sobre acessos a mercados acontecem na Organização Mundial do Comércio (OMC), criada em 1995 para substituir o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que vigorava desde 1948.
Soldados Brasileiros de Hitler
Hitler teve centenas de soldados brasileiros em suas tropas Professor da Universidade Federal do Paraná lança livro sobre os brasileiros com dupla cidadania que lutaram pela Alemanha na Segunda Guerra Marina Lemle
É bem possível que brasileiros tenham lutado contra brasileiros na Segunda Guerra. No recém-lançado livro “Os soldados brasileiros de Hitler” (Editora Juruá), o historiador Dennison de Oliveira sugere, com base no número de repatriados da Alemanha para o Brasil entre 1946 e 1949, que algumas centenas de brasileiros lutaram sob a bandeira da Alemanha nazista. É provável, portanto, que alguns tenham enfrentado tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, embora não se conheçam registros oficiais.
Apesar do tabu acerca do tema, o professor da Universidade Federal do Paraná decidiu investigar a história desses indivíduos que prestaram serviço militar para o inimigo. A idéia surgiu a partir de um trabalho de Oliveira e seus alunos no Museu dos Expedicionários em Curitiba. Ao conhecerem a história de alemães que lutaram na guerra pela FEB, se questionaram se o contrário também teria ocorrido.
A resposta foi sim. Através do autor de um polêmico livro revisionista, Oliveira teve acesso a seis brasileiros que foram “soldados de Hitler”. Entrevistou quatro integrantes do exército alemão e dois membros da Juventude Hitlerista, incumbida do resgate de feridos, desabrigados e corpos durante a guerra.
“Por razões óbvias, a experiência de vida desses indivíduos, suas memórias e vivências, ficaram até recentemente silenciadas. O tabu contra os indivíduos que prestaram serviço militar sob a bandeira do inimigo, bem como a revelação, ao fim da guerra, do real significado do projeto nazista (genocídio, escravismo, racismo, totalitarismo etc), trabalharam para que a aparição desse tipo de relato permanecesse praticamente impossível”, explica o autor no início do livro.
Para atribuir à casa das centenas o número de soldados brasileiros que lutaram pela Alemanha, Oliveira baseou-se nos relatos do coronel do Exército Brasileiro Aurélio de Lyra Tavares, comandante do escritório da Missão Militar Brasileira aberto em Berlim em março de 1946.
De acordo com o coronel, antes mesmo de iniciados os trabalhos, a repartição já havia recebido um volume substancial de pedidos de brasileiros que pleiteavam repatriação para o Brasil. Quando o escritório abriu suas portas, havia filas permanentes em torno do prédio. Ao fim das atividades da Missão em dezembro de 1949, o coronel Tavares havia contabilizado o envio para o Brasil de 2.445 brasileiros e 2.752 estrangeiros, uma vez que o plano de repatriação incluía também os membros alemães das famílias.
Segundo o coronel Tavares, 83% dos pedidos referiam-se a brasileiros que haviam entrado na Alemanha entre 1938 e 1939 – período entre a anexação da Áustria e o início da guerra.
Oliveira explica que talvez jamais se saiba com exatidão quantos destes indivíduos eram do sexo masculino e se encontravam no grupo etário recrutável para o serviço militar pelo regime de Hitler. Mas, levando-se em conta que o ingresso na Juventude Hitlerista – organização que colaborava com o exército – era obrigatório a meninos e meninas a partir dos 14 anos, pode-se estimar em centenas o número de brasileiros que atuaram no regime nazista.
Para as crianças entre 10 e 14 anos, a filiação na organização JungVolk, controlada pelo regime, também era obrigatória.
Segundo Oliveira, os brasileiros recrutados eram em maioria filhos de famílias alemãs nascidos no Brasil, que retornaram à Alemanha para estudar ou trabalhar na década de 30, geralmente com suas famílias. Com a guerra, não puderam mais retornar ao Brasil e foram convocados pela sua também pátria.
De acordo com Oliveira, os brasileiros engajados pelas forças alemãs sempre agiram e lutaram como os outros alemães. O livro registra um caso único de um soldado que se recusou a lutar contra seus compatriotas brasileiros na Itália. O soldado apelidado pelos colegas de Der Amerikaner (o americano) tinha consciência de que podia se tornar responsável pela morte de antigos amigos recrutados pelo exército brasileiro e também sofrer represálias por ser um “traidor” do Brasil, caso fosse capturado.
Uma curiosidade é que a maior dificuldade dos combatentes ao voltar para o Brasil foi a falta do certificado de cumprimento das suas obrigações militares para com as Forças Armadas brasileiras, pré-requisito para o exercício da maior parte dos direitos civis. Segundo Oliveira, eles contornavam o problema cumprindo penalidades leves, como o pagamento de uma multa, ou recorrendo a soluções informais.
Com a publicação, que resultou de uma pesquisa sobre cidadania e nacionalidade entre teuto-brasileiros no período 1919-2004, o professor espera incrementar a historiografia da segunda guerra do ponto de vista de quem a perdeu, contribuindo para o conhecimento sobre diferentes dimensões sociais e humanas do conflito.
“A validade do exame e preservação desse tipo de memória sempre foi amplamente reconhecida: os testemunhos daqueles que viveram, trabalharam e – neste caso – lutaram pelo III Reich pode nos fornecer pistas importantes para o entendimento de uma série de eventos que tornaram o nazismo e a Segunda Guerra Mundial possibilidades históricas”, acrescenta.
Apesar de discordar da visão política dos entrevistados – a maioria é revisionista e até negacionista, isto é, nega que a Alemanha tenha começado a guerra e promovido o extermínio de milhões de pessoas em campos de concentração – Oliveira reconhece que desenvolveu uma relação de amizade com eles, tanto que dedicou-lhes o livro.
Questionado se seus entrevistados realmente acreditam no que dizem, Oliveira afirma que a negação dos fatos “é uma atitude política consciente”. “Eles têm um orgulho patriótico da Alemanha”, diz Oliveira, doutor em Ciências Sociais pela Unicamp.
Os entrevistados do livro insistem em apontar a responsabilidade da Grã-Bretanha pela eclosão da Segunda Guerra Mundial, que, alegando defender a integridade das fronteiras polonesas, declarou guerra à Alemanha, mas não à URSS, que também havia invadido aquele país, como resultado do acordo Molotov-Ribentrop de agosto de 1939. “Fica evidente o esforço de se sublinhar o oportunismo britânico, ao mesmo tempo em que se invalidam as alegações de caráter ético ou de solidariedade que usualmente são associadas à atitude da Grã-Bretanha”, relata o pesquisador.
Os ex-combatentes também destacam os bombardeios aéreos de anglo-americanos contra as cidades alemãs, que teriam resultado na morte de pelo menos seiscentos mil alemães, além de feridos e mutilados. “Os alemães também sofreram com a guerra e é importante que se avance no conhecimento deste sofrimento – bem como o de todos os envolvidos”, explica Oliveira.
O próximo livro de Oliveira falará sobre os soldados alemães de Getúlio Vargas.
Fonte: Revista História Biblioteca Nacional
Dia D – Relatos de Omaha – Parte II
Barnes e sua equipe de assalto tiveram uma sorte extraordinária. Cerca de 60 por cento dos homens da Companhia A vieram de uma mesma cidade, Bedford, Virgínia; para Bedford, os primeiros minutos em Omaha foram um completo desastre. As Companhias G e F deveriam entrar à esquerda da Companhia A, mas derivaram um quilometro mais a leste antes de desembarcar, por isso, todos os alemães em torno do barranco solidamente fortificado de Vierville concentraram seu fogo na Companhia A. Quando as rampas do barcos Higgins foram arriadas, os alemães logo concentraram sobre eles o fogo de metralhadoras, artilharia e morteiros, apenas duas dezenas sobreviveram, e praticamente todos eles feridos.
O Sargento Thomas Valance conseguiu sobreviver. “Quando descemos a rampa, estávamos com água mais menos à altura do joelho e começamos a fazer o que tínhamos treinados para fazer: mover-nos para frente e em seguida agachar-nos e atirar. O problema era que não sabíamos absolutamente em que atirar. Vi algumas balas traçantes vindas de um embasamento de concreto, que, para mim, parecia colossal. Nunca pensei que embasamentos de canhões pudessem ser tão grandes. Atirei nele mas não havia jeito algum de derrubar um gigante com uma .30”
“Ficou logo evidente que não íamos realizar muita coisa. Eu me lembro de patinhar na água com minha mão erguida no ar, tentando conseguir equilíbrio, quando fui baleado na palma da mão, em seguida através das juntas.”
“O praça Henry Witt estava voltando na minha direção. Lembro-me dele dizer: ‘Sargento, eles estão nos deixando aqui para morrer como ratos’.”
Valence foi atingido novamente, na coxa esquerda por uma bala que quebrou seu fêmur. Ele levou dois outros no corpo. Teve a mochila atingida duas vezes, e a jugular de seu capacete cortada por outro tiro. Ele se arrastou pela praia “e cambaleei de encontra à muralha marítima, e de algum modo caí ali prostrado, e o fato é que passei o dia inteiro na mesma posição. Os corpos dos meus camaradas estavam sendo arrastados pelas águas e eu era o único sobrevivente no meio de tantos de meus amigos, todos eles mortos, em muitos casos cruelmente feitos em pedaços”. 1
Do seu barco, o Tenente Edward Tidrick foi o primeiro a sair. Ao saltar da rampa na água levou um tiro que lhe atingiu a pescoço. Ele cambaleou para a areia, deixou-se pesadamente perto do praça Leo Nash e ergueu-se para dizer em voz entrecortada: “Avance com os cortadores de arame!” Naquele instante, balas de metralhadoras dilaceraram Tidrick da cabeça à cintura.
Por volta das 6:40 apenas um oficial da Companhia A estava vivo, o tenente E. Ray Nance, e ele fora atingido no calcanhar e na barriga. Todos os sargentos ou estavam mortos ou feridos. Em um barco, quando a rampa foi arriada, todos os trinta homens foram mortos entes que pudessem sair.2
- Depoimento Oral do Thomas Valance – Eisenhower Center
- S. L. A. Marshall, “First Wave at Omaha Beach”, novembro de 1960, p. 68
Dia D – Relatos de Omaha – Parte I
As operações anfíbias no Dia D em Omaha Beach foram temas de longas discussões desde o dia 06 de junho de 1944 até os dias atuais, e seus desdobramentos a partir do número elevado de baixa foram citados pelos críticos várias vezes, em contrapartida, todos são unanimes em afirmar que, havendo a invasão na Normadia, a única alternativa para operação era tomar aquele trecho de praia. Segue abaixo alguns relatos de fontes diversas, para fazer jus, citaremos a fonte no final de cada post:
O Plano
O plano da Overlord para Omaha era preciso elaborado. Tinha o 116º Regimento da 29ª Divisão do Exército dos Estados Unidos, penetrando pela direita (oeste), apoiado pela Companhia C do 2º Batalhão das Tropas de Assalto Anfíbia (os Rangens). O 16º Regimento da 1ª Divisão penetraria pela esquerda. Seria um ataque linear com os dois regimentos penetrando com as companhias em conjunto. Havia oito setores da esquerda para direita chamados Charlie, Dog Green, Dog White, Dog Red, Easy Green, Easy Red, Fox Green e Fox Red.
As primeiras levas constituíam em dois batalhões de cada um dos regimentos, chegando às praias numa coluna de companhias, com terceiro batalhão avançando atrás. Á frente das equipes de assalto estariam os carros de combate, equipes de demolição submarina da Marinha e engenheiros do Exército. Cada equipe de assalto e as unidades de apoio tinham tarefas específicas para executar, todas aparelhadas para abrir as saídas. Quando a infantaria suprimisse qualquer tipo de fogo vindo dos alemães.
Em seguida, as próximas levas de embarcações de desembarque trariam reforços num rigoroso e severo horário destinado a empregar um poder de fogo que iam de M1 a obuseiros de 105mm, além de carros de combate, caminhões, jeeps, unidades de saúde, pessoal de controle de trafégo e pessoal administrativo.
Por volta da hora H mais 120 minutos, os veículos estariam subindo o barranco aberto para o cimo do penhasco e começando a deslocar-se para o interior na direção de seus objetivos no Dia D em Vierville, St.-Laurent e Colleville, rumando depois para Pont-du-Hoc ou para tomar Trevières, a oito quilômetros de Omaha.
Mas como citado por Eisenhower: “os planos são tudo antes da batalha, mas inúteis assim que travada”
Os problemas
Com exceção da Companhia A do 116º, nenhuma outra unidade desembarcou onde se esperava. Metade da Companhia E estava a mais de um quilometro do alvo, a outra metade a mais de dois quilometro a leste do setor. Consequencia dos ventos e da maré. Vento noroeste de dez a dezoito nós criava ondas de 90cm a 1,20m, que empurrava as embarcações de desembarque da direita para esquerda.
Por volta da Hora H, não só os barcos estavam fora da posição, como também os homens neles confinados, enjoados, infelizes. Muitos haviam descido pelas redes de corda para a embarcação quatro horas antes.
Pelo menos dez dos 200 barcos na primeira leva afundaram; a maioria das tropas foi apanhada pelos barcos de salvamento da Guarda Costeira, depois de horas na água; muitos se afogaram pelo excesso de equipamento.
De um modo geral, os homens da primeira leva estavam exaustos e confusos mesmo antes que se travasse qualquer batalha. Todavia, a aflição causada pelo borrifo que os atingia no rosto com cada onda e pelo enjoo que sentiam era tal que eles estavam ansiosos para atingir a praia, sentido que nada poderia ser pior do que ficar nos malditos barcos Higgins.
Relatos
“Alvo Dora – Fogo!”, gritou o tenente Frerking ao telefone. Quando a bateria abriu fogo, atirados alemães ansiosos, por toda área, puxaram seus gatilhos. Á esquerda de Frerking havia posições MG-42; à sua frente uma posição fortificada de morteiros; nos declives avançavam do penhasco, soldados de infantaria em trincheiras. Eles entraram em ação.‑1
No barco da Companhia A que liderava o percurso, o LCA 1015, o capitão Taylor Fellers e cada um dos seus homens foram mortos antes que a rampa fosse baixada. Simplesmente evaporou em uma explosão. Ninguém jamais soube se resultado de te atingindo uma mina ou de ter sido atingido por um 882
Por toda a praia as metralhadoras alemãs estavam lançando fogo de monstruosa proporções sobre os desafortunados americanos (um metralhador ao lado de Frerking no ponto forte 62 disparou 12 mil cartuchos naquela manhã ). Por causa dos desembarques feitos no lugar errado os soldados achavam-se aglomerados, com grandes lacunas entre os grupos, de até um quilometro de comprimento, o que permitiu aos alemães concentrar seu fogo.
O Soldado John Barnes, da Companhia A, 116ºm estava no LCA. Ao aproximar-se da praia, em linha com onze outras embarcações, alguém gritou: “Dê uma olhada! Aí está uma coisa que contaremos a nossos netos!”
“Se vivermos”, pensou Barnes
CONTINUE ACOMPANHANDO – PRÓXIMO POST 20/30/2011
1. Carell, Invasion – They’re Coming!, p.76
2. Joseph Balkoski, Beyond the beachhead
III Reich – EM CORES – LIFE
Aos olhos da imprensa internacional o III Reich fez várias iniciativas para transparecer um regime forte, organizado e de grande coesão. Por isso, toda a imprensa era convidada a participar das festividades nazistas e seus comícios suntuosos e com alto grau de culto à pátria. Segue abaixo o acervo da revista Life que durante todos os anos 30 e início dos anos 40 registrou as várias faces exibidas pela Alemanha Nazista.
Segunda Guerra EM CORES – Aviões Bombardeiros – Parte II
Piloto Russo abatido em 1942
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Michail Gavrilov
Abril 1942 o Tte. Michail Gavrilov já era um piloto experiente. Participara de várias missões com seu IL-2, e abatido várias aeronaves alemãs. Condecorado por bravura, tinha 26 anos de idade, casado, 1 filho.
Foto de Família
Os Ilyushin IL-2 Sturmovik e seus pilotos tiveram participação decisiva na Segunda Guerra, para conter os avanços alemães. Durante a Guerra foram fabricados mais de 36.000 IL-2. Sua cabine não era blindada, o que ressaltava a coragem e heroísmo de seus ocupantes.
Ilyushin IL-2 Sturmovik, orgulho da aviação russa da Segunda Guerra
30 de Abril de 1942 foi um dia comum no front soviético, novamente vencido pelos Sturmovik IL-2, que abateram 36 aviões alemães, e perderam apenas 9. Porém, uma destas perdas permaneceu envolta em mistério durante décadas. O IL-2 de Gavrilov, após reportar situação de ataque na região de Demyannsk, simplesmente desapareceu. Os restos da aeronave nunca foram encontrados.
Abril de 2010, um grupo de militar de sondagem que encontrou na região um caça russo “enterrado” num pântano, e após vários dias de escavação esclareceu: O IL-2 de Gavrilov e seus restos mortais, extremamente bem conservados após 68 anos de espera.
Fotos da escavação e restos do avião
O Tenente Gavrilov ainda vestia sua farda, capacete e botas de batalha, mas não estava com sua identificação, arma, pára-quedas e relógio, o que significa que o avião foi encontrado e saqueado.
Corpo mumificado de Gavrilov ainda com o capacete (a cabeça foi encoberta)
A identificação foi feita pelo código do avião, número de série do motor e pelo facto de estar ocupando a cabine do piloto da aeronave…
O potente motor depois de limpo. Perfeito estado de conservação
Supõe-se que ao atacar o acampamento inimigo, o IL-2 de Gavrilov foi atingido por uma bateria anti-aérea, obrigando-o a uma aterragem forçada.
A resposta se Gavrilov morreu durante a aterragem ou se foi executado em solo pelos alemães será dada pelos peritos. Triste fim para um importante membro da mais corajosa equipe de pilotos da Segunda Guerra.
Curiosidade
Gavrilov não foi o único. Em 2008 o piloto Boris Lazarev foi encontrado no seu avião durante sondagens de uma empresa de Topografia. Os pântanos europeus possuem alta concentração de Tanino, que inibem a proliferação de bactérias. Por isto os corpos são naturalmente “mumificados”, permanecendo intactos durante centenas de anos.
Revisando Hitler
Hitler foi, sem sombra de dúvidas, a figura mais controversa e citada do século passado, e suas atitudes deixaram marcas profundas na humanidade, por isso, depois de mais de 80 anos que ele assumiu o poder na Alemanha, ainda é uma celebridade histórica aclamada por alguns e odiado por muitos, e sempre fará parte de estudos, debates e toda sorte de pesquisa sobre os caminhos traçados pelo mundo a partir da sua ascensão ao poder em uma nação que, inebriada pela sua retórica nacionalista consagra-o como salvador de uma nação escolhida para dominarem outras nações. Esse é o contexto hitleriano que confundiu uma geração inteira para lutarem por uma causa maior, a causa ariana.
Realizando pesquisas sobre a Segunda Guerra Mundial é fácil visualizar as enormes discussões sobre as atitudes que Hitler tomou antes e durante o conflito, atitudes estas, que geraram vitórias esmagadoras e consolidou sua política expansionista até 1942, mas seus equívocos também passaram a deliberar as derrotas que culminaram com a queda do Reich em 1945. Claro, não há unanimidade entre os pesquisadores e aficionados pelo assunto sobre os acertos e erros do líder nazista, contudo os acontecimentos da segunda grande guerra foram produto das decisões que o líder supremo da Alemanha tomou.
Hitler leva a culpa
É evidente que, após a derrota da Alemanha, Adolf Hitler juntamente com seus colaboradores diretos são responsabilizados pelas agressões, perdas de vidas e genocídio, mas utopicamente os Aliados também cometeram horríveis excessos durante as campanhas de batalha nos diversos teatros de operações da Segunda Guerra Mundial, contudo, a responsabilidade recai sobre os derrotados, e portanto os Julgamentos de Nuremberg foram a deliberação máxima de culpabilidade dos Alemães, ali, não eram julgados apenas a cúpula nazista, mas também toda a Alemanha. O suicídio de Hitler em 30 de abril, nada significou para a propaganda Aliada no processo de demonização de sua figura. Claro, evidentemente a culpa que lhe é inferida para as gerações futuras são pertinentes, mas o processo de revisão histórica deve aplicar-lhe a justa medida de suas ações, sem negar-lhe, entretanto, os feitos de sua liderança, inclusive de suas realizações pré-guerra, tirando a Alemanha de uma recessão profunda, ainda sob os reflexos do famigerado espólio da Grande Guerra descrito no Tratado de Versalhes. Contudo isso não minimiza sua visão expansionista e seus crimes de guerra, o que se propõe é uma justa conta de seus atos, apenas isso.
Todavia Hitler não pode ser reverenciado
Muitas pessoas, deram um status a Hitler incompatível com seus atributos, acreditam que o mesmo foi um herói de um povo, um exemplo de líder e, absurdamente, chegam a declarar que foi um maiores líderes que a humanidade conheceu. Baboseira! Hitler se revela quando estudamos Main Kupf (Minha Luta), em sua obra ele define sua visão de sociedade, de povo e mundo, e eles não são bons! Pelo contrário, evoca a estupidez do racismo, a intervenção do Estado em todos os âmbitos da sociedade e um padrão impressionante de bordões radicalistas que originam dos pensamentos filosóficos ainda inconclusivos do início do século vinte. Enfim, ele foi um político astuto, aliou-se e formou uma imagem, que infelizmente para muitos ainda é de um messias lutando contra o império impiedoso, o que na verdade, não reflete a verdadeira face de Adolf Hitler.
Propaganda Nazista na França e Bélgica
Dois dias após da entrada das tropas Alemã em Paris a infantaria do Exército da Alemanha realiza o Desfile da Vitória saudada pelo General Kurt Von Briesen comandante do 30ª Divisão de Infantaria
– Kurt Von Briesen foi morto as 12h30m do dia 20 novembro de 1941 à oeste da cidade Kharkov, em uma ataque aéreo soviético. Foto de Desfile de Autor Desconhecido – junho 1940.
A Campanha do Oeste, 10 de maio – 20 junho, 1940 – O esforço das agências de propaganda Alemã – Na área de Dinant (Bélgica), os repórteres da 4ª Companhia de Propaganda da Força Aérea Alemã
A recepção em Luxemburgo e a aproximação com o povo
Elementos da 4ª Divisão Panzer na Batalha de Gembloux (entre Namur e Bruxelas)
Comandante de Tanque da 4ª Divisão Panzer em Gembloux
Veículo de propaganda da 4ª Companhia da Luftwaffe
Um breve descanso nas patrulhas que foram seguidas a invasão francesa, soldados da propaganda alemã
O Capitão Hans Von Pebal abordo de uma avião Hs-126
Repórter da Companhia de Propaganda Alemã escreve reportagem em frente a edifício nas proximidades de Paris.
Durante a Campanha da França, as atividades do 76º Esquadrão de Bombardeios da Luftwaffe, um repórter com rádio instalando um gravador com fita que lhe permitira salvar a missão de bombardeio.
Em terra a equipe de apoio ouve a transmissão de rádio
Em Bruxelas, um caminhão de transmissões de propaganda alemã anuncia a rendição das forças belgas
Caminhão de transmissão anuncia o discurso do Marechal Petain anunciando o armistício e a declaração de guerra contra os Aliados
idem da anterior
O anúncio em Bruxelas também foi propagando também nos jornais
Em frente ao diário local “Nação Belga” jornalistas alemães e a população de Bruxelas lêem a Rendição das Forças Alemãs Belgas.
Prisão francesa onde existiam áreas reservadas as povos das colônias
Presos e feridos na Campanha Belga
Tropas de Ciclistas da Alemanha
Soldado alemão morto em combate
Soldado Frances se recupera em Hospital de Campanha Alemão
Pilotos franceses em entrevista para repórteres alemãos
Escritórios foram requisitados pela Alemanha para criação de escritórios específicos para a propagada Nazista.
22 de junho 1940 assinatura do armistício em Rethondes, participaram do encontro do lado Frances os Generais Charles Huntziger, Jean Bergeret e o embaixador de assuntos estrangeiros Leon Noel.
O Carro foi enviado para Berlim, onde a propaganda nazista realizou um desfile e depois, por ordem do próprio Hitler foi destruído.
Ofensiva das Ardenas – Uma História de Resistência
2 ª Divisão Blindada, tanque colocados em uma rampa elevada para lançar cargas de longo alcance contra alvos inimigos através do rio Roer. Na foto Sargentos Earl F. Scholz, George E. Van Horne e Soldado Samuel R. Marcum. Nono Exército dos EUA. (16 de dezembro de 1944).
Os membros da 630º Batalhão Tanques, Companhia “B”, que perderam os seus veículos durante o avanço para a Bélgica, assumindo posições de infantaria em um monte, cobrindo uma abordagem em Wiltz, Bastogne, Bélgica (20/12/44)
Signal Corps Photo ETO-44-30382 (Carolan). Signal Corps ETO Photo-44-30382 (Carolan).
A sétima Divisão Blindada arma um antitanque para abordagem em uma estrada para a Bélgica (12/23/44) – Ferrovia cruzamento perto Vielsalm, Bélgica.
Tripulantes de Tanques do Primeiro Exército dos EUA se reúnem em torno de um fogo no chão coberto de neve perto Eupen, Bélgica, abrindo seus pacotes de Natal (30/12/44) DMRI-5. Regt.
Três membros de uma patrulha americana atravessam um campo coberto de neve em Luxemburgo, em uma missão de reconhecimento. Lençóis broncos de camuflagem na neve. Da esquerda para a direita: sargento. James Storey, Newman, Ga.; Soldado. James Storey, Newman, GA; Unip. Frank A. Fox, Wilmington, Delaware, e Capitão Dennis Lavanoha, Harrisville, NY (30 de dezembro de 1944). Lellig, Luxemburgo .
Signal Corps Photo #ETO-HQ-45-5003 (Hustead) Signal Corps # Foto ETO-HQ-45-5003 (Hustead)
Dudelange, no Luxemburgo. Pintados de branco para misturar com o terreno coberto de neve, um tanque M-36 destroyer atravessa o campo. (03 de janeiro de 1945)
Signal Corps Photo #ETO-HQ-45-5944 (Hustead). Signal Corps # Foto ETO-HQ-45-5944 (Hustead).
Este americano foi derrubada, enquanto lutava com outros soldados da 101 ª Divisão Aerotransportada contra as unidades nazistas de uma área fortemente arborizada perto de Bastogne, na Bélgica, onde os alemães estavam entrincheirados (10 janeiro de 1945)
Photo By: Lynch.
Soldados alemães que tentaram invadir o posto de comando 101st Airborne em Bastogne, Bélgica, jazem mortas no chão depois de terem sido ceifadas por fogo de metralhadora americana. Os tanques, atrás da qual foram avançando, foi eliminado também. Esta foto foi tirada quando Bastogne ainda estava sitiada (12/25/44)
RESTRICTED–Signal Corps Photo #ETO-HQ-45-34 (Krochka). RESTRITO – Signal Corps # Foto ETO-HQ-45-34 (Krochka).
Os membros da 101ª Divisão Aerotransportada andam próximos a companheiros mortos durante o bombardeio de véspera de Natal de Bastogne, na Bélgica, a cidade em que esta divisão foi cercada por dez dias. Esta foto foi tirada no dia de Natal. 1944.
Sgt. Harry A. Downard, San Diego, Califórnia. Mantém-se a tira de couro que era usada para amarrar as pernas ao uniforme deste pára-quedista 101 ª Divisão Aerotransportada, que foi morto perto de Bastogne, Bélgica (12 de janeiro de 1945)
Prisioneiros alemães de cavam as sepulturas de guerra para os membros da 101 ª Divisão Aerotransportada, que foram mortos defendendo Bastogne contra os alemães.
Signal Corps Photo #ETO-HQ-45-91 (Tec 5 Krochka). Signal Corps # Foto ETO-HQ-45-91 (5 Tec Krochka).
Os membros da 101ª Divisão Aerotransportada, à direita, estão de guarda para os tanques inimigos, na estrada que conduz a Bastogne, na Bélgica. Eles estão armados com bazucas. 23 de dezembro de 1944.
As tropas da 101ª Divisão Aerotransportada saem de Bastogne, depois de ter sido assediada lá por dez dias para expulsar o inimigo da área. Bélgica 12/31/44.
As tropas dos EUA da 28ª Divisão de Infantaria, que foram agrupados como pelotões de segurança para defesa de Bastogne, Bélgica, marcham pela rua. Alguns desses soldados perderam suas armas durante o avanço alemão nesta área. Bastogne, Bélgica (12-20-44)
Signal Corps Photo #ETO-HQ-44-30380 (Tec 5 Wesley B. Carolan). Signal Corps # Foto ETO-HQ-44-30380 (5 Tec Wesley Carolan B.).
Um americano de na trincheira está com metralhadora de grosso calibre, além de um destruir tanque está pronto para a ação (10 dezembro de 1944).
Bastogne, Bélgica. As tropas da 101 ª Divisão Airborne assistem suprimentos dos C-47 lançados para eles. 26 de dezembro de 1944.
Prisioneiros de Guerra do Dia D!
Não foram poucos os Prisioneiros de Guerra do Dia D, tanto do lado dos Aliados quanto do lado da Alemanha.
- Soldados rumando para Inglaterra. Espantados com o desembarque avassalador dos Aliados
- Informações dos Aliados já revelavam a idade avançada dos soldados que lutavam na França
- Por recomendações médicas os PGs estão vestidos desta forma. Aguardam transporte para Inglaterra e de lá EUA
- Marinheiro americano ensina nó a PG alemão
- Alimentação reforçada
- Prisioneiros em forma
- Diversão a bordo
- Revista do Comandante da Embarcação em Oficiais alemãos
- Oficiais nazistas capturados
- Soldados nazista Móngois – Os estrageiros do Reich
- Em forma para o embarque
- Prisioneiros ainda nas praias
- Rendição nas Praias
- Em marcha para o embarque
- Rendidos
- A caminho para as embarcações