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Archive for 17/07/2011

U-Boot 513 – Informações Detalhadas – Parte I

 U-513 foi atacado e afundado por um avião PBM da VP-74, 19 jul 1943.

 

Narrativa da ASW-6 Relatório de Ataques

CONFIDENCIAL

III. Abordagem e ataque. (A) Narrativa: Operador de radar relatou a indicação de 18 graus para estibordo, à distância de 20 milhas. Ward, piloto segundo lugar, levou o binóculo e começou a digitalização. Olhei para o blip afiada, sobre o alcance do piloto radar. Aproximadamente dois minutos mais tarde Ward puxou meu ombro e apontou para estibordo. Ele então pegou os controles. Eu levei os óculos e pegou o sub depois Ward tinha cheirado mais e se virou para estibordo 18 graus. Na primeira observação que parecia ser um grande submarino ou barco PC. O segundo piloto aumentou a pressão do colector de 38 polegadas em 2350 RPM e nós estávamos debaixo da cobertura de nuvens com uma velocidade de ar de 140 indicados. Tomei, então, os controles e chamei aos Postos de Batalha para a tripulação. Aparentemente, o sub não tinha-nos vistos até este ponto e sobre este momento em que definitivamente o identificou como um submarino na rubrica cerca de 270, 8 a 10 nós de velocidade. Eu tinha voltado para a porta, a fim de tirar proveito da cobertura de nuvens finas cerca de seis quilômetros – tendo 270 0 T – a partir de sub e para entregar o ataque de fora do sol se o tempo permitisse. Infelizmente o submarino nos identificou. Ele começou a disparar sua arma de convés neste momento e começou uma curva acentuada para estibordo, e visivelmente aumentava a sua velocidade para cerca de 15 nós. Isso deu a impressão, a esta distância, que ele iria bater de mergulho, então eu imediatamente começou a correr. Sua arma de convés estava atirando continuamente em 3 a 5 segundos de intervalo e os marcadores a partir desta arma para 3 milhas iam em cerca de 25 metros de largura da asa à porta. Neste momento eu disse para o artilheiro arco a abrir fogo, mais para fins de efeito, mas seus ouvidos se tornaram obstruídas na descida e ele não me ouviu. Outros membros da tripulação, não ocupados, tentaram passar a palavra para ele na torre pessoalmente com o resultado que ele se confundiu pensando que eles estavam tentando aliviar e não abriu fogo. O submarino estava manobrando como evitar qualquer contato. Manobrou de forma a entregar ataque tão perto de uma quilha executado a partir de stern possível. O fogo do sub neste ponto tinha se tornado mais pesado com rastreadores da arma de convés. Traçadores foram para a porta e estibordo. Experiência adquirida no passado disparando armas livre de aviões transportadora tinha me ensinado que os tiros de deflexão da metade eram alvo mais difícil, então eu estava derrapando na primeira à esquerda depois à direita tão violentamente quanto possível, sem estragar a corrida. Este eu fiz sem esforço consciente como eu estava usando a tática antes que eu percebesse. O U-boat não fez qualquer tentativa de mergulho. Bombas foram lançadas pelo segundo piloto de 50 pés a 166 nós indicados, enquanto U-boat virou leve a estibordo. Queda observada a sub straddle, deck duas bombas impressionante com ligeiro atraso na detonação. Como nenhuma das minhas armas estavam disparando, o meu maior desejo era fazer aumentar a distância e evitar mais fogo, então eu permaneci baixo, com uma curva ligeira derrapagem para a esquerda, então, cerca de 10 segundos depois fiz curva acentuada para observar os resultados e ficamos surpreso ao não ver nada, mas observamos subir uma mancha marrom na água. Voltou mais à vista e 1 ou 1-1/2 minutos após queda do petróleo e vi espalhando, descoloração marrom, bolhas de ebulição, e cerca de 15 a 20 sobreviventes lutando na água. Nós imediatamente iniciamos os preparativos para soltar barcos de vida (borracha) para os sobreviventes. Abrandamos e reduzimos flaps para este barco e foi abandonada aproximadamente no meio deles.

Uma das vítimas:

O cargueiro Tutoia, do Lloyd Brasileiro.
Na noite de 30 de junho 1943, o cargueiro S.S. Tutoia, de 1125 toneladas, propriedade do Lloyd Brasileiro navegava, no litoral sul de São Paulo, de Paranaguá (PR) ia a Santos (SP), tendo a bordo 37 tripulantes e 750 toneladas de carga, incluindo partidas de carne salgada, café, batatas, chá-mate e madeiras. Sob o comando do Capitão Acácio de Araújo Faria, viajava com suas luzes apagadas para despistar os nazistas, na altura da ponta da Jureia, em Iguape (SP), quando perto da 1 hora da manhã, foi avistado pelos vigias do submarino alemão U-513.

Chamado à ponte do tombadilho de comando externo, o Capitão Guggenberg enviou, em sinais de lâmpada-morse, ordem para que o navio mercante diminuísse a marcha e acendesse as luzes para identificação. Acreditando que era um navio de guerra brasileiro ou aliado, o Comandante Faria atendeu ao pedido, recebendo em troca um torpedo que explodiu à meia-nau, na altura da ponte de comando e que o matou. O antigo Tutoia quebrou-se em dois, arqueou em seguida e desapareceu nas coordenadas 24º43’S – 47º19’30” W, posição anotada no diário de bordo do submarino e que difere da posição oficial (4º40’S – 47º05’W). Uma baleeira e duas balsas foram as únicas opções dos 30 tripulantes sobreviventes deste ataque, onde sete pessoas morreram. Uma balsa chegou à praia da Jureia, em Iguape, sul de São Paulo, e outra atingiu o litoral paulista, enquanto que a baleeira foi rebocada por uma embarcação até Santos (SP).

Fonte: http://www.uboatarchive.net/

 A Foto com o periscópio é meramente ilustrativa e foi criada por Luciano Faustino do BLOG:  http://my.opera.com/perfeito/albums/

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