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Archive for junho \30\America/Recife 2011

Humor – As Fotos Mais Estranhas Parte IV – O Retorno…

Continundo a série mais engraçada da internet…

 

Os Fantasmas da Segunda Guerra…

O fotógrafo russo Sergey Larenkov realiza um trabalho magnífico transformando imagens históricas Segunda Guerra Mundial no efeito impressinante com as de hoje. Aproveitem!

 

A PEDIDOS O LINK PARA O SITE DO FOTÓGRAFO: http://sergey-larenkov.livejournal.com/

 

Stalin x Trotsky – Artigo

Artigo Especial

Após sofrer dois acidentes vasculares cerebrais, Lenin acreditava que estava na hora de decidir sobre um novo líder para o país. Ele acreditava mais na possibilidade deste Líder ser Trotsky do que Stalin.

Trotsky era  um intelectual e  Stalim um politico com ambições de estar ao poder a qualquer preço e esta era a diferença de perfis  entre os dois líderes,  outrossim Trotsky defendia que a revolução socialista deveria ser levada a onde o capitalismo estava em crise e Stalim divergia no seguinte aspecto de acreditar que a revolução socialista deveria ser consolidada internamente na União das repúblicas socialistas soviéticas, pois o país estava internacionalmente isolado pelo fracasso de tentativas revolucionárias em outros países e pela hostilidade do mundo capitalista. “Fica bem claro que era uma disputa para se saber quem seria o predecessor de Lenin”.

Com a morte de Lênin, em 21 de janeiro de 1924, começou a corrida pela sucessão. No Comitê Central do Partido Bolchevique, iniciou-se o processo de calúnia e difamação de Trotsky promovido por Stalin e seus principais aliados de ocasião, Kamenev e Zinoviev. Em 1925 Trotsky foi proibido de falar em público e em 1929 foi banido da União Soviética.

Ficou no exílio na Turquia até 1933, na França até 1935 e depois na Noruega até 1937. Finalmente, foi para o México, no dia 9 de janeiro de 1937. Nunca deixou de lado o ativismo político, propondo políticas revolucionárias que se opunham às desenvolvidas pelos partidos comunistas que gravitavam em torno da União Soviética em todo o mundo.

Stalin, porém, considerava a militância de Trotsky mesmo que no exílio, uma ameaça real a sua hegemonia sob o movimento comunista internacional e sendo assim arquitetou um plano, neste plano outra pessoa entra para a História e esta pessoa é Ramón Mercade que em outubro de 1939, entrou no México com um passaporte falso, identificando-se como “Jacques Mornard”, um homem de negócios, seu objetivo era encontrar Trotsky, mas por quê? Isto poderemos verificar adiante.

Em 1940, em sua residência  na Cidade do México, o revolucionário bolchevista Leon Trotsky encontrou a morte através das mãos de um agente soviético Ramón Mercade, com frieza e sem ser percebido,  se aproximou de Trotsky o máximo que pôde e empunhando uma picareta desferiu um golpe fulminante em sua cabeça.

Segundo alguns relatos, os seguranças de Trotsky irromperam e já iam matar Mercader, mas Trotsky poupou-lhe a vida gritando “Não o matem! Este homem tem uma história a contar.”

A hipótese de que o assassinato resultou da consumação de uma vingança pessoal do seu arqui-inimigo, o todo-poderoso ditador Josef Stalin, não é surpreendente, se levarmos em conta que o mandante do assassino stalinista, Ramón Mercade infiltrado no círculo de Trotsky pela NKVD, (a polícia política soviética) já tinha demonstrado sua falta de escrúpulo com relação à vida alheia e que estas características doentio-vingativas de Stalin já tinham inclusive sido apontadas no ensaio biográfico que lhe consagrara o próprio Trotsky (segundo este, Stalin não procurava “atingir as idéias dos seus adversários, mas sim o seu cérebro”)

O velório de Trotsky na cidade do México durou cinco dias. 300 mil pessoas foram se despedir pela última vez do revolucionário.

Sobre o Autor do Artigo:

Anderson S.

Formado em sistemas da Informação pela faculdade do Grande ABC

Empresário do segmento de T.I e automação, atuando no segmento da Indústria de Hospedagem.

Sou pesquisador de história militar com ênfase na Segunda Guerra Mundial.

Escritório onde Trotsky foi assassinado

Foto: http://sandrodavidovitch.blogspot.com/2010/08/70-anos-da-morte-de-trotsky.html

A Temida – SS (Schutzstaffel)

Na primavera de 1933, Himmler, então chefe da polícia de Munique, ordenou a abertura do primeiro campo de concentração [Konzentrationslager ou KZ] próximo a cidade de Dachau. O acampamento fornecia “proteção sob custódia” para os comunistas, social-democratas, e outros adversários políticos do regime. Em breve uma rede de campos se estenderia sobre toda a Alemanha. Após o início da guerra, a rede estendeu-se pelos territórios ocupados. O sistema de campo foi um dos instrumentos mais eficazes de terror SS e da polícia: os inimigos políticos, bem como os elementos indesejados de caráter racial e social do regime desapareciam por dias ou mesmo anos sem qualquer forma de proteção jurídica. A liderança nazista não fez segredo da existência dos campos. Cenas como a mostrada abaixo deveriam enviar uma mensagem que os presos eram realmente culpados por seu próprio destino. Mais detentos do campo de concentração eram adversários políticos, inimigos chamados da corrida, criminosos comuns, homossexuais, ou “anti-sociais” que a liderança nazista não toleraria na nova comunidade nacional alemã [Volksgemeinschaft]. O objetivo não era para reabilitar prisioneiros, mas sim para puni-los por meio da humilhação diária, a violência arbitrária, e trabalhos forçados. Além disso, os campos eram suposto ter um efeito dissuasor sobre o resto da população. A vigilância, tortura e exploração dos detentos foi realizada por unidades especiais da SS, Unidades da chamada morte SS Head [Totenkopfverbände ou SSTV] sob a liderança de Theodor Eickes. Himmler considerava a SS como o “instrumento executor da vontade do Führer ” e exigiu a lealdade incondicional dos homens, tanto para ele como para Hitler. O lema da SS “Minha honra é a lealdade” foi completamente assimilado pelos homens e começaram as admissões e procedimentos de treinamento.

—Esta fotografia mostra um membro da SS de assinar o juramento de lealdade a Hitler em 25 de fevereiro de 1934, em Berlim Lustgarten —

Heinrich Himmler era um defensor dos mitos raciais, ocultismo e idéias esotéricas. Fundou, por exemplo, o alemão Ancestral Heritage Association [Deutsches Ahnenerbe eV], um grupo que se envolveu em projetos pseudo-científicos e as características da “raça ariana”. Himmler também considerava a SS como um antigo clã germânico, e dotou-o com uma série de símbolos pagãos ou pseudo-medievais e rituais.

—Esta fotografia mostra Himmler (centro), o coronel SS [Standartenführer] Weisthor (à direita, acima de Himmler), e outros em uma pedreira no Palatinado. Na época, Weisthor foi chefe do departamento de início a pré-história e história antiga do Escritório Central da Raça e Liquidação (RuSHA), ele também foi considerado um especialista em runas antigas alemão. Weisthor, cujo verdadeiro nome era Karl Maria Wiligut, mais tarde foi desmascarado como charlatão e um fugitivo de um hospital mental. Ele foi expulso da SS em 1939—

A SS-Leibstandarte Adolf Hitler (LSSAH ou LAH) foi regimento guarda-costas de Hitler, foi um dos muitos grupos especializados e organizações paramilitares que se desenvolveu dentro da SS durante o curso da ditadura nazista. Hitler fundou o LSSAH março 1933 para proteger os membros do regime e prédios do governo, era um exército privado sob seu controle pessoal. Sua primeira ação importante foi a “Operação Hummingbird”, que viu a eliminação da liderança SA, na noite de 30 de junho de 1934. Após o início da guerra, o LSSAH foi incorporada à Waffen-SS e implantado sob o comando do Exército em ambas as frentes oriental e ocidental. Himmler tinha perseguido o objetivo de elevar a SS a uma elite racial-biológica, muito antes de assumir o papel principal na definição da política nazista da raça e da população – uma posição que ele assegurava ser o porta-voz mais radical. Himmler não apenas recrutou homens de “puro-sangue” da SS, ele também assumiu o controle completo sobre sua família e os planos reprodutivos. Em 31 de dezembro de 1931, ele emitiu a chamada “Engajamento e Ordem Casamento”, ordenou aos membros da SS para protegerem seu “potencial racial” e casar e gerar filhos com as mulheres dos chamados igual valor. “Escritório Central para Raça e Assentamento” (RuSHA) e a SS foram estabelecidas ao mesmo tempo. Ele foi acusado de conduzir profundas “investigações racial” de noivas e esposas de membros da SS, e se os resultados não eram satisfatórios, ela poderia se recusar a permitir o casamento. Membros da SS que foram casados com mulheres de “valor menor” foram ameaçados de expulsão da organização. Na manhã de 27 de maio de 1942, Reinhard Heydrich, que era então Reich Protetor da Boêmia e da Moravia, foi gravemente ferido em um ataque de combatentes da resistência tcheca. Ele morreu oito dias depois em um hospital de Praga, com 38 anos idade. Heydrich desempenhou um papel importante no desenvolvimento da SS como instrumento mais importante da ditadura nazista de terror. Em 30 de janeiro de 1943, Ernst Kaltenbrunner foi nomeado seu sucessor como chefe do Gabinete de Segurança do Reich (RSHA). O chamado Massacre Lidice é provavelmente a mais conhecida medida de retaliação nazista em conexão com o assassinato de Heydrich. Os habitantes da aldeia de Lidice, cerca de 500 em número, foram falsamente acusados de ter abrigado os atacantes de Heydrich. Durante a noite de 10 de junho de 1942, homens da polícia de repreensão alemã e unidades de SS cercaram a aldeia. Todos os homens maiores de 15 anos foram baleados, e as mulheres e crianças foram enviadas para campos de concentração. Então Lidice foi queimada até o chão.

Teoria da Conspiração ou Planos de Invasão?

 Estaremos publicando um artigo especial sobre a relação entre a Alemanha Nazista e os nossos hermanos na Argentina. Mas eu encontrei um mapa muito interessante para quem gosta de teorias conspiratórias sobre as possibilidades da Terra de Braziles ter sido invadida pelos povos germânicos durante os desdobramentos da Segunda Guerra Mundial, e tudo indica, conspiratoriamente falando, que se Hitler conseguisse toda a superioridade militar e a consolidação das conquistas na África teríamos uma Porta de Entrada bastante atrativa a partir de Recife e Natal. Não por acaso, a Argentina estaria ao lado dos alemães nesse novo cenário, inclusive realizando aguardando o desfecho para tomar parte do território brasileiro.

 Isso, óbvio, não pode ser levado à sério por qualquer pesquisador ou historiador. Todos ficam na base do “e se…” ou das cogitações. Mas em 1941 as coisas não eram claras assim!

 Abaixo segue um trecho de um texto atribuído a Presidente Franklin Delano Roosevelt:

Hitler sempre afirmou que seus planos de conquista nunca se estenderam para além do Oceano Atlântico. Eu tenho em minhas mãos um mapa secreto, feito pelo governo de Hitler, pelos idealizadores da nova ordem mundial. É um mapa da América do Sul e parte da América Central, como Hitler propôs a reorganizá-la.

 Abaixo, um orgulho…O Mapa que o texto cita:

 TIREM SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES…

AGUARDEM OS ARTIGOS SOBRE A ARGENTINA!

Os Cães – O Melhor Amigo e o Soldado mais Fiel.

Durante as guerras do século passado até os dias atuais, os cães têm participado efetivamente das operações militares e seus desdobramentos. Não à toa, eles foram usados de várias formas, desde a crueldade russa de treiná-lo para destruir tanques panzers até serem feitos de mascotes de navios de guerra. Esses animais sempre foram fiéis a seus soldados, e muitos perderam a vida nos campos de batalha. Vamos reconhecer esses soldados:

Berlim 1945 – Imagens de Uma Cidade Destruída

 

Segunda Guerra – As Fotos e Seus Detalhes Históricos – Parte III

Continuando a Série…

As tropas do desfile 101st Airborne para uma cerimônia de medalha em junho de 1944 20. Estava em frente a seus homens o major-general Maxwell D. Taylor, comandante da 101 Airborne. Atrás dele, entre outros está o Major Maginnis, administrador militar da cidade junto com o Prefeito Sr. Joret que assumiu depois da morte do doutor Caillard, morto em 06 de junho de 1944.

Em pé da esquerda para a direita em frente ao Maj Gen Maxwell está:

Brig. Gen. Anthony C. McAuliffe, Artilharia 101

Tenente Julian L. Ewell, 501 PIR

Tenente George Kraft, G/502nd PIR

Desconhecimento / 4, 327 GIR

Tenente Robert E. Wright, Médico, 501 PIR

Soldado Walter H. Sanderson, D/502nd PIR (Morto em Ação)

Soldado David C. Gifford, D/502nd PIR (Morto em Ação)

Sargento Bruno E Schroeder, HQ/506th PIR

Sargento Harry Clawson, H/506th PIR (Morto em Ação)

Sargento Frederic Bahlau, H/506th PIR (ele iria receber outra Estrela de Prata, durante a Segunda Guerra Mundial)

Howard R. Johnson 501 PIR

Cidade de Caretan foi um dos objetivos da 101 no Dia D. Muitos edifícios foram destruídos como mostra a foto.

O carregador se prepara para a próxima rodada com a fumaça ainda culatra desta peça de artilharia M3 105mm, após o comando do canhoneiro nº 1. Ele segura a corda na outra mão que vai disparar a peça quando ordenada. O Artilheiro de joelhos à sua frente irá definir o canhão para a elevação necessária. O M3 obuseiro 105 milímetros foi emitido para as companhias de canhão de regimentos de infantaria do Exército dos EUA, bem como a infantaria pára-quedista. Estes homens não estão vestindo com uniformes e botas da infantaria pára-quedista para que possamos presumir que eles são os primeiros. Possivelmente membros do 8 IR, 12 ou 22.

Soldado da Polícia do Exército direciona o tráfego em Caretan protegido por um abrigo de sacos de areia

Tropas do Airborne 101 (possivelmente a Companhia Médica Airborne 326 descendo Rue Holgate, Carentan.  Na parte traseira é uma Kfz Sanitätskraftwagen 31 capturados dos alemães e colocados no serviço como uma ambulância. Foto tirada no 12-14 de junho de 1944.

Estes membros da unidade 101 Airborne através do cruzamento da Rua Holgate e RN13, Carentan em um Kubelwagen liberado das forças armadas alemãs. O registro do Kubelwagen é WL 333 369. WL = Wehrmacht-Luftwaffe, a unidade da Luftwaffe importante na área era o 6º Fallschirm Regimento Jäger comandada por Von Der Heydte. A unidade pára-quedista alemã defendeu Carentan antes de serem derrotadas pela 101. As outras tropas descansando fora do café-restaurante Désiré Ingouf carregam as marcas do capacete do GIR 327 (Glider Regimento de Infantaria)

Outro ângulo na próxima imagem, ambos tomados no dia 12 de junho de 1944.

Outro ângulo da mesma encruzilhada a partir da imagem anterior, desta vez com um AT 57 milímetros rebocado.

Nesta foto no dia 12 de junho, provavelmente, as tropas do movimento 101st Airborne em direção ao cruzamento com a Estrada Nacional 13.

Há certa distância no canto superior direito, podemos ver Barneville e as águas da praia do Canal Inglês. No dia 18 de junho de 1944 às 05:00 a cidade foi libertada dos alemães pelo 3 º Batalhão, Regimento de Infantaria 60, 9 ª Divisão de Infantaria apoiada por tanques do  Btn Tk 746 e TD 899 (SP). Isto foi significativo por duas razões, primeiro porque completou o isolamento da Península de Cotentin do resto da França prendendo a guarnição alemã em Cherbourg e foi exatamente quatro anos desde que os alemães capturaram a cidade em 1940.

Usando uma máquina de lavar construída a partir de um motor de carro e um fogão a carvão, dois engenheiros EUA provam que não há limite para o que pode ser conseguido usando o conteúdo de um depósito de sucata.

Nas imediações do Chambois os corpos de dois soldados alemães estão nos destroços de seus veículos destruídos. Não é claro o registro sobre o ataque, que pode ter sido pegos em um ataque aéreo ou atacados no chão. Os papéis espalhados tem, no entanto, sugerido uma certa quantidade de saques já realizados. O caminhão à esquerda é um Opel Blitz, o tipo mas comum de caminhões leves utilizadas pelas forças armadas alemãs na Segunda Guerra Mundial.

Nesta foto tirada perto Bruyères-Charmois-devant nos membros Vosges da Equipe de Combate do famoso Regimento 442 são transportados em caminhões GMC para uma nova localização. O 442 foi a única unidade do Exército de EUA permitida para ter em suas fileiras americanos descendentes de japoneses. Eles lutaram na Europa como parte do 36 Divisão de Infantaria com grande distinção.

GIs são vistos pendurados em destroços. No horizonte é o USS Augusta (CA-31) carro-chefe da Naval força tarefa ocidental TF 122 do contra-almirante Alan G. Kirk a bordo está o General Bradley. O USS Augusta estava fora setor Fox, praia de Omaha. Esta foto foi tirada sno etor Easy Red, em Colleville Mer.

Alemães andam entre as ruínas de Fort du Roule, Cherboug com as mãos erguidas. A entrada para o túnel que eles estão saindo pode ser visto pelas ruínas à esquerda. 300 alemães foram capturados a partir dos abrigos sob o forte na noite de 26 de junho. Os abrigos foram túneis escavados nos penhascos. A área caiu depois que ele foi atacados por equipes de demolição do 2º Bn/314th IR da Divisão de Infantaria dos EUA 79.

Mesmo local da foto anterior mais de 60 anos depois

Major-General José Lawton Hakes, comandante do VII Corpo EUA recebe a rendição de Cherbourg de Generalleutnant Karl Wilhelm von Schlieben e Walter Konteradmiral Hennecke. General von Schlieben passou o resto da guerra, em “Island Farm” POW acampamento, depois de ter sido transportado para o Reino Unido em LST-312.

Sob uma bandeira branca tropas alemães liderados por Karl Wilhelm von Generalleutnant Schlieben, com casaco e capacete para trás, de costas para a entrega da câmera para as forças americanas. 800 tropas alemãs neste ponto desconhecido entregue ao Capitão Preston ‘comandando uma companhia do Bn 2 da Inf 39. Rgt, 9 Inf. Div.

 

Imagens de Momentos Críticos

Alguns momentos que nos colocam em posição de reflexão:

 Momento Crítico: O que a tripulação de uma aeronave sob essas condições pensa?

Momento Crítico: O bombardeamento sistemático das cidades normadas era imprescindível para a conquista dos territórios ocupados pelos alemãs?

Momento Crítico: O FIM – Vidas sacrificadas na juventude.

Momento Crítico: O Encontro de Dois Fronts – Nesse momento nenhum desses homens suspeitaria que o representação do cenário político mundial 40 anos depois da guerra estivesse relacionadas a essas duas nações.

Momento Crítico – A Queda – O que fazer nessa situação?

Momento Crítico – Iwo Jima – Para os militares, o terreno para a guerra perfeita, sem civis, e uma força atacante poderosa contra uma força defensiva pronta para morrer.

Momento Crítico: Quando não há mais homens!

Momento Crítico: Até os mais valentes morrem…E outros valentes choram…

Momento Crítico: A Rendição é a incerteza dos Campos de Prisioneiros.

Momento Crítico: A díficil vida da tripulação de um submarino alemão

Momento Crítico: Dois contra um Tanque russo!

Momento Crítico: Onde estava a Igreja de Roma?

Momento Crítico: Uma Igreja Neutra?

Momento Crítico: A vida por um foi…

Momento Crítico: O instante do combate

Momento Crítico: Prisioneiro alemão em Stalingrado – Valeu o esforço de guerra?

Momento Crítico: A muralha do atlântico vista do lado alemão…Como isso estava no Dia D?

Momento Crítico: Mesmo ferido comandando homens.

Momento Crítico: A Morte rápida…

Momento Crítico: Preparar…

Momento Crítico: …Atirar!

Momento Crítico: Soldado ao lado segura o companheiro…

Momento Crítico: SEM COMENTÁRIOS.

22/06/11 – 70 Anos – Operação Barbarossa

Operação Barbarossa (em alemão: Unternehmen Barbarossa) foi o nome código para a invasão da Alemanha nazista da União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial e que começou em 22 de junho de 1941, há exatos 70 anos atrás. Mais de 4,5 milhão de soldados das potências do Eixo invadiram a União Soviética ao longo de 2.900Km da frente. Foi a maior ofensiva militar na história. Além do grande número de tropas, que também envolveu 600 mil veículos a motor e 750 mil cavalos. O Planejamento para a Operação Barbarossa começou em 18 de Dezembro de 1940; e os preparativos Secretos da operação militar em si durou quase um ano, a partir da primavera para o inverno 1941.

As 3:15 da manhã, 22 de junho de 1941, a artilharia alemã começou a disparar sobre as posições de fronteira russa. Pontes foram capturados antes de os russos poderiam reagir. Os guardas de fronteira soviética e suas famílias morreram no bombardeio alemão. Comandos alemães infiltraram-se profundamente em território russo e cortaram as linhas telefônicas. Desde abril de 1941, anti-comunistas russos e ucranianos tinham atravessado com aparelhos de rádio.

 Na primeira luz da aurora infantaria alemã subiu em barcos de assalto (para atravessar corpos d’água). Como eles se moviam podiam ouvir o barulho e gritos de Stukas alemães quando andavam à procura de alvos russos. Principal alvo da Luftwaffe foram os campos de aviação do exército russo. Aviões alemães realizavam destruição nas linhas de aviões soviéticos perfeitamente estacionados. Inexperientes pilotos russos, especialmente a partir de bases mais dentro da Rússia, desesperadamente tentaram combater aviões alemães. Mas eles foram mal treinados. E os seus aviões estavam obsoletos. Em desespero, começaram batendo seus aviões em aviões alemães. Um oficial superior Lutwaffe descreveu as escaramuças contra inexperientes pilotos russos como o infanticídio.


  Objetivo operacionais Barbarossa foi a rápida conquista da parte europeia da União Soviética ocidental de uma linha ligando as cidades de Arkhangelsk e Astrakhan, frequentemente chamado de linha AA. No seu final, em janeiro de 1942, o Exército Vermelho tinha repelido o mais forte golpe da Wehrmacht. Adolf Hitler não conseguiu a vitória esperada, tacticamente, os alemães tinham ganhado vitórias retumbantes iniciais e ocupado algumas das áreas econômicas mais importantes do país, principalmente na Ucrânia. Apesar desses sucessos, os alemães foram empurrados de volta a partir de 1942, e nunca mais iriam reestruturar uma ofensiva simultânea em toda a cadeia da frente germano-soviético novamente.

 Falhas na operação Barbarossa levaram a criação de outras operações dentro da URSS, que falharam também, como continuar o cerco de Leningrado, a Operação Nordlicht, e a Batalha de Stalingrado, entre outras batalhas no território ocupado Soviética que foram decisivos para a capitulação alemã na frente oriental.

  Ribbentrop esperava o embaixador soviético ……

Ribbentrop estava tenso. Ele andava pela sala. Ele continuou resmungando que se os alemães não tivessem atacado primeiro, os russos teriam atacado Alemanha. Como se ele estivesse tentando se convencer de que a decisão de Hitler para atacar estava certo. Mas Ribbentrop se sentia que seu principal feito, o Tratado de Não-Agressão de 1939 estava em frangalhos. Ele entendeu que Hitler tinha cometido a maior idiotice da sua vida.

 ANTECEDENTES DA INVASÃO

 Hubert Menzel foi um dos principais homens no Departamento Geral de Operações da OKH (o Oberkommando des Heers, o quartel-general do Exército alemão), e para ele a idéia de invadir a União Soviética em 1941 teve o sabor da lógica, fria e clara: ‘Nós sabia que daqui a dois anos ‘, que seria até o final de 1942, início de 1943, o Inglês estaria pronto, os americanos estariam prontos, os russos estariam prontos também, e então teríamos que lidar com todos os três ao mesmo tempo …. Nós tivemos que tentar remover a maior ameaça do Oriente…. No momento em que parecia possível. “

Após a chegada do Embaixador russo: Ribbentrop disse ao embaixador soviético que a Alemanha estava em guerra …..

 O embaixador soviético na Alemanha, Dekanozov era um homem baixo. Depois que Ribbentrop passou a mensagem de Hitler de que a Alemanha estava tomando “medidas defensivas” contra a Rússia, o embaixador soviético se levantou e disse: “Você vai se arrepender deste insulto, provocante e completamente predatório de ataque à União Soviética. Você vai pagar caro por isso! “ Ribbentrop correu e antes da saída do diplomata sussurrou : “dizer-lhes em Moscou que eu sou contra o ataque.”

 A técnica Blitzkrieg alemã foi tão devastador na Rússia como tinha sido no resto da Europa. O cenário estava pronto para uma guerra de aniquilação travada pelos nazistas contra os soviéticos, sem misericórdia demonstrada por ambos os lados Uma semana depois da invasão alemã, 150 mil soldados soviéticos foram mortos ou feridos -. Mais do que durante os cinco meses da Batalha de Somme.

 Como os exércitos alemães varreram mais para o interior da Rússia, um milhão de soldados soviéticos foram deslocados para proteger Kiev. Mas, apesar de ordem cruel de Stalin proibindo qualquer cidade de se render, Kiev caiu e 600.000 soldados soviéticos foram capturados. Em outubro de 1941, três milhões de soldados soviéticos eram prisioneiros de guerra. Testemunhos e provas documentais do jornal  alemão Newsreel revelam que no momento em que os alemães estavam batendo às portas de Moscou Stálin estava considerando um “Acordo de Paz”. Contudo, Sua decisão de ficar e lutar foi ponto de viragem crucial na guerra.

Stalin e Hitler juntos responsáveis por uma série de brutalidade impiedosa que prevaleceu durante as hostilidades entre a Rússia e a Alemanha. Durante a Batalha de Moscou, em que 8.000 cidadãos soviéticos foram executados por covardia, os exércitos russos foram forçados a manter-se firmes, apesar do frio de 43 graus abaixo de zero.

 Para evitar que seus soldados desertassem a linha da frente em torno da capital, Stalin ordenou “destacamentos de bloqueio” especial criados para identificar todos os desertores. A liderança soviética também instruiu guerrilheiros soviéticos que operam no campo para matar alguém a quem eles acreditavam ser desleal. Isto resultou em uma efetiva carta branca para os partidários de abusar de seu poder e extrair o que eles queriam de aldeões indefesos.

O que esperavam os Soldados?

 Soldados tinham construído fogueiras em seus acampamentos camuflados para afastar os mosquitos. Sanfoneiros puxavam canções sentimentais. Enquanto alguns cantavam, outros permaneceram com seus pensamentos. Muitos temiam atravessar a fronteira para a terra desconhecida dos quais somente tinham ouvido falar coisas terríveis. Policiais haviam alertado de que se eles dormiam em casas russas, que seriam picados por insetos e iriam pegar doenças horríveis. Muitos riram, no entanto, os camaradas queriam cortar todo seu cabelo por precaução contra piolhos. Em qualquer caso, a maioria deles acreditavam em seu governo quando eles disseram que haveria nenhuma necessidade de se preocupar com o inverno. Na 24ª Divisão Panzer, por exemplo, o Capitão von Rosenbach-Lepinski disse a  seu batalhão de reconhecimento de moto: “. A guerra com a Rússia vai durar apenas quatro semanas. “Tal confiança, de muitas maneiras, compreensível. Mesmo os serviços de inteligência estrangeiros esperavam que o Exército Vermelho entrasse em colapso. A Wehrmacht tinha reunido a maior força de invasão já vista antes, com 3.350 tanques, cerca de 7.000 armas de campo e mais de 2.000 aeronaves.

As Desgraças

 O Regime nazista sobre os territórios que foram capturados na Rússia: Erich Koch, Comissário do Reich ocupou a Ucrânia e declarou que o “mais humilde trabalhador alemão é mil vezes mais valioso” do que toda a população da Ucrânia. A fome era generalizada, com civis soviéticos forçados a comer cães – até que a fonte do cão se extinguiu e as pessoas foram obrigadas a voltar para ratos, corvos e casca de bétula. Na cidade ucraniana de Kharkov, que foi administrada pelo exército alemão, 100.000 pessoas morreram de fome e doenças.

 O exército alemão, entendendo como uma ameaça crescente do partido popular tornou cada vez mais abrangente a sua repressão. Um documento do Exército lista 1.900 partidários e seus “ajudantes”, mortos pelos alemães em uma ação. Mas apenas 30 espingardas e um punhado de armas foram encontradas com eles – mais de 90% dos que foram mortos pelos alemães não tinham armas.

Corpo de Piloto é Encontrado Mais de 60 anos Depois

 Já postamos a história do piloto russo Michail Gavrilov (Piloto Russo abatido em 1942), nesse período já conhecíamos a história de Sargento Lazarev, mas não publicamos antes, pois não tínhamos detalhes históricos sobre o combate e as circunstâncias da morte do piloto.Um outro fato importante é a relutância para publicar imagens do corpo do piloto, até por uma questão de respeito a um combatente. Mas mesmo assim resolvemos publicar, com o conforto de que sua memória foi preservada e seu sacrifício foi merecedor de todas as honras militares e que seu sepultamento foi realizado para lembrar esse sacrifício. Mesmo assim não vamos publicar todas as fotos que o blog possui do corpo do sargento. Só iremos publicar o suficiente para que o visitante possa ter uma idéia da capsula do tempo que é um achado sob essas circunstâncias, e imaginem quantos pilotos, soldados e outros combatentes estão sem um sepultamento mesmo decorridos mais de seis décadas.

A HISTÓRIA

Em 21 de fevereiro de 1943, dois aviões de combate P-40 e cinco Hurricanes decolaram da base aérea militar soviética em Chupa em uma missão. Um dos Hurricane era pilotado pelo sargento Lazarev, do IAP 760.

Ao mesmo tempo, piloto alemão Rudolf Muller Oberfeldwebel de 6/JG5 “Expertenstaffel”, com seu esquadrão de quatro combatentes Bf109G, tinha acabado de escoltar cinco bombardeiros Ju87D, e encontrou os caças soviéticos do IAP 760. Perto da área da estação ferroviária – Polyarnyi Krug – nesse combate Muller abateu um dos últimos inimigos – Ele teve o mesmo destino, foi abatido em 19 de Abril 1943. O avião de Muller foi atingido há 8 km a leste do lago Maljarvi. Capturado pelos soviéticos e enviado como  prisioneiro em um acampamento, onde foi morto em outubro de 1943, quando 21 prisioneiros tentaram escapar.
O historiador militar Júri Rybin, tem encontrado as informações e confirmado o fato documental que naquele dia tinha Muller derrubou dois aviões soviéticos, um dos quais era pilotado pelo sargento Boris Aleksandrovich Lazarev.

Muito provavelmente após o Hurricane ter sido atingido, Lazarev tentou desatar o cinto, enquanto o avião caía, mas tinha perdido muito tempo. Provavelmente, a baixa estatura o impedia de saltar. O Hurricane caiu em um pântano. O piloto morreu após impacto no painel de controle do avião. Quando ele morreu, ele tinha apenas 22 anos.

Boris Aleksandrovich Lazarev agora está enterrado no cemitério de Chupa.

Foi enterrado como honras militares. Descanse em paz, um soldado corajoso que lutou contra os nazistas.

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Segunda Guerra – As Fotos e Seus Detalhes Históricos – Parte II

Esta unidade é a 734, que desembarcou na Normandia em 30 de junho de 1944, sob o comando do coronel HF Cameron. E foi colocado para reparar estradas e pontes. Era ligado ao grupo de Engenheiro 110, do I Exército dos EUA.  Foto tirada 25 de agosto de 1944.

 

Argentan em chamas durante a luta para expulsar os alemães. 102 civis foram mortos durante esta batalha.

Idem da Descrição anterior

Igreja St Germain carrega as cicatrizes do conflito que levou os alemães para longe da cidade. Os campanários foram danificadas pelas Artilharoa Divisional e a 5ª Divisão Blindada Americana. Estes pontos altos foram muitas vezes utilizados por observadores de artilharia e, como tal, foram alvo de todos os lados.

Tropas se movem para ocupar a cidade de Argentan.

Um soldado dos EUA sobe uma rua em ruínas com cautela, para não ser alvo de um franco-atirador alemão.

Um soldado EUA filmes os efeitos do bombardeio em Argentan, com St Germain igreja no fundo

GI da 80 (ou Regimento de Infantaria 317 ou a tropa reconhecimento divisional) perto deste Panther eliminado da I. Abteilung de Pz-Rgt 24 (atribuído ao 116. Pz-Div) ou 9. Pz-Div dependendo da fonte

Tropas do Regimento de Infantaria 318, 80º Divisão de Infantaria sob o comando do Coronel Harry D. MacHugh olham a bandeira dos EUA que está pendurada no prédio danificado da prefeitura da cidade Argentan em 20 de agosto de 1944.

Mãos sobre a cabeça, uma coluna de alemães prisioneiros de guerra são deslocados e junto os destroços em chamas de uma meia largata dos EUA M3A1.

GI de quarta divisão blindada EUA observa os restos de uma coluna de veículos da Alemanha. Veículos incluem uma série Packard Six, e caminhões Renault AHN.

GI olha para o cadáver de um soldado alemão atrás de um SdKfz 251 Ausf. D track destruído. O Soldado norte-americano está armado com uma metralhadora “Grease Gun” M3. O veículo SdKfz 251 carrega a inscrição SS  926256 e foi designado para 1.SS-Panzer-Division Leibstandarte Adolf Hitler. Atrás está outro veículo NSU Kettenkrad HK-101 (Sd.Kfz. 2). No fundo é a estação ferroviária. Os veículos alemães foram eliminados pelos 57 milímetros AT armas do IR de 30 120 EUA ID (sargento Rhyne Miller) e 3 polegadas AT armas de elementos do primeiro batalhão, uma companhia do Batalhão 823 TD.

Segundo soldado da direita carrega o lançador de granadas M7 ligado a Garand rifle. E à esquerda uma arma antiaérea abandonada 88 milímetros. No fundo um Dodge WC52

Mais próximo a câmera está uma arma 75 milímetros M8 Howitzer com arma com motor auto-propelido Transporte apelidado de “laxante”. É um equipado com um cortador de sebes Culin. O segundo é um tanque médio M4 (76w). Na parte traseira é outra arma auto-propelida M8 disparada contra posições alemãs das unidades Kampfgruppe Hausser e Schlee Kampfgruppe, formadas a partir de elementos de combate restantes da Panzer Lehr e 275. De nota, o ângulo de depressão da arma Shermans 76mm, indicando que é um alvo atraente sobre o cume da colina em frente a ela, uma posição clássica chamada de “Hull Down”. Três soldados na frente dos tanques parecem ser um pelotão de morteiros, o soldado na parte traseira transporta um tubo de argamassa.

Um soldado da MP (Polícia do Exército) um par de prisioneiros de guerra alemães para limpar os escombros de uma rua em Barenton.

Eugene Seree, um barbeiro e ex-residente de La Haye du Puits discute o seu realojamento depois que a cidade foi reduzida a ruínas durante combates entre o 79 EUA e as tropas alemãs

Prisioneiros alemães carregam seus companheiros mortos para o cemitério Bréhal sob a guarda vigilante de seus guardas americanos.

Um bombeiro lutando em uma casa em chamas. Foi uma batalha desesperada contra o fogo. A cidade foi uma dos objetivos da 101ª Divisão Aerotrasportada

Um soldado americano caído ao lado da estrada entre Isigny d ‘e Saint Hilaire Petitville, perto de Carentan. O senhor Adjutor Lecanu foi um açougueiro local e veterano da Primeira Guerra Mundial e, de acordo com seu neto, foi capaz de relacionar suas próprias experiências para o sacrifício da jovem norte-americano. A cena foi divulgada, apesar de ter sido produzida por um dos fotógrafos do Exército, mas sua divulgação foi firmemente censurada. Unidades que lutaram na área entre os dias 9 e 13 de junho foram a 2ª Divisão Blindada e a 101ª Divisão Airborne. O soldado é coberto por uma “capa de proteção individual”, provavelmente sua própria. Ele não está usando o distintivo nem botas de pára-quedista, assim presumisse que poderia ser um membro da 2ª Divisão Blindada.

 

Humor – As Fotos Mais Estranhas da SGM – Parte III

Mais uma da série as fotos mais estranhas da Segunda Guerra Mundial:

 

Humor – as Fotos Mais Estranhas da Segunda Guerra – PII

Medalhas & Condecorações – A Cruz de Ferro.

A história da Cruz de Ferro remota como uma condecoração da Prússia por mérito, instituída pelo Rei Friedrich Wilhelm III da Prússia, em 10 de março de 1813. Ela foi instituída como um resultado direto da guerra de libertação contra Napoleão.

Depois que Napoleão derrotou o exército prussiano em 1807, os prussianos foram forçados a lutar pela causa francesa. Logo após a derrota de Napoleão em Moscou em dezembro de 1812, os prussianos resistiram a seu opressor. Para comemorar esse fato, a Cruz de Ferro foi instituída em 10 de março de 1813. O projeto foi concebido por Karl Friedrich Schinkel, um arquiteto prussiano.

O design simples. O núcleo foi feita por uma cruz preta, rodeada por uma guarnição de prata. O lado reverso tinha um carvalho. Abaixo da parte inferior do braço o ano de 1813 foi colocado. O braço era dotado de uma coroa Royal Cipher “FW”. A parte da frente seria em branco até o anverso original virou-se para frente em 1838.  A Condecoração foi instituído com três grau, o Grosskreuz (Grand Cross) para os comandantes sênior e do 1. Klasse (1st Class) and 2.Klasse (2nd Class) . Klasse (1 ª Classe) e 2.Klasse (2 ª Classe) para mérito individual em combate.  A primeira cruz de 2 ª Classe tinha um tamanho de 42mm, embora exemplos são conhecidos dentro do tamanhos 28mm a 42mm.  A cruz de 2 ª Classe continha um olho soldada à parte superior com as quais ela poderia ser presa a uma fita.  No verso da cruz Classe 1SR dois olhos foram soldadas para ser capaz de costurar no uniforme.  A fita era preta com faixas brancas em ambos os lados . Não-combatentes tinham a Cruz de Ferro em uma fita branca com duas listras pretas. A Grã-Cruz de 62 milímetros era usado em uma fita em volta do pescoço nas mesmas cores.

Em 1939, a Cruz de Ferro foi novamente renovada, desta vez como uma ordem do Reich alemão. A fita tem agora as cores do Reich preto branco e vermelho. De acordo com o “Stiftungsverordnung” de 01 de setembro de 1939 (oficialmente observado no RGBl. V. I 1939/02/09, não. 159, p. 1573 e também em RGBl. V. I 1940/10/06, não. 102, p. 849) , a versão 1939 tornou-se uma ordem, pois no texto está escrito: “Der Orden des Eisernen Kreuzes ist wie folgt eingeteilt: …”.

 Ao contrário às ordens do período Imperial, todas as medalhas Cruz de Ferro podiam ser concedidas independentemente das fileiras militares. Também a Cruz de Ferro tornou-se, pela primeira vez uma condecoração alemã. A Cruz de Ferro original simbólica manteve-se inalterada, mas os velhos símbolos Imperiais foram substituídos pelo símbolo da suástica do novo Reich. O ano foi alterado para 1939 como a nova data de instituição.

 Na data de instituição, quatro classes foram instituídos, 2 ª Classe, 1 ª Classe, Knights Cross e Grand Cross. As notas seriam novamente prorrogados durante os anos de guerra.  Para comemorar as ações de mérito da Primeira Guerra Mundial, tanto os de 1 ª Classe (EK I) e Classe 2 (EK II) poderia ser usado na forma de um fecho novo chamado de “spange”, usado em uma fita da Primeira Guerra Mundial . Para obter um grau superior, todos os graus inferiores tiveram que ser obtidas em primeiro lugar. Em alguns casos EK EK II poderia ser obtida, ao mesmo tempo.   Foi permitido o uso de todos os graus, ao mesmo tempo, o que não era um costume em outros países com ordens comparáveis.  A maioria dos beneficiários achava a condecoração original muito valiosa e muitas vezes compravam uma réplica barata para usar  e deixava a original guardada em casa.

A Medalha da Cruz de Ferro poderia ser concedida por razões diferentes. Ao lado de ações de mérito excepcional, também pode ser obtido para o sucesso militar de planejamento, coragem e de ações não militares, a liderança excepcional e até mesmo por ações feitas pelos soldados sob o comando do destinatário.  A Cruz de Ferro pode ser obtida por militares dentro da Wehrmacht, por qualquer militar aliado da Alemanha ou Civis no exercício dos interesses do país.

Após a Segunda Guerra Mundial a utilização das condecorações foi proibida por lei para atividades militares e políticas. Em 1957 esta lei esta lei foi alterada e as condecorações foram permitidas desde que as suásticas fossem removidas. Os destinatários  poderiam novamente ter a possibilidades do reconhecimento histórico pelos méritos militares ou não.

Cruz de Ferro

Segunda Guerra – As Fotos e Seus Detalhes Históricos.

LST - Participou do Dia D

LST - Participou do Dia D

1. Visualizada através de um bunker alemão dinamitado, podemos ver LST-392 descarregando sua carga em Cherbourg. À esquerda um caminhão Dodge WC-51. No Dia D este LST pertencia a divisão 70, participou da segunda onda em Omaha Beach, setor Fox Green. Ele transportou elementos do 17ª Bn Ops Signal, Bn 509 MP, Companhias de Carros Blindados (tropas de reconhecimento) do  503  e parte do 320 Batalhão Barrage de Balão em um total de 65 veículos e 229 homens que embarcaram de Falmouth.

Rendição

Rendição

2. Em 18 de julho de 1944, um jovem soldado alemão rende-se sob uma bandeira branca para as tropas dos EUA da Força-Tarefa Cota fora de São Lo

 

Base Naval Alemã na França

3. Uma cena de devastação na área de Schnellboote construída pelos alemães para proteger uma base naval do ataque aéreo aliado. O bunker de concreto foi atingido por algo com enorme poder, o suficiente para deslocar o bloco de concreto em cima dela que deve ter pesado muitas toneladas. À esquerda estão dois carros civis que ficaram ao serviço alemão, bem como um caminhão da Wermacht.

Vista Aérea

4. Os danos causados ​​na base Naval Cherbourg, a partir desta foto tirada de uma aeronave voando a 400 pés.

5. Tenente (mais tarde capitão) Nonet Raisen retorna para sua esposa em agosto de 1944. Raisen fugiu da França para juntar-se De Gaulle  – França Livre –  e voltou com a 2ª Divisão de Blindados do francês Leclerc

Campo de Prisioneiros Provisório

6. Capacetes e papéis deixados no chão em um campo que foi usado para coletar alemães prisioneiros de guerra antes de ser levado para os campos de prisioneiros. Na área de Falaise. Os capacetes são aqueles emitidos para as unidades de pára-quedistas alemães. Apenas visível no canto superior esquerdo é um Sd.Kfz abandonado. Artilharia Principal.

7. Tropas canadenses Dundas e Highlanders desembarcando do LCI 299 no Setor White, Juno Beach debaixo de fogo em 06 de junho de 1944

Devastação

8. Dois habitantes assistem a um Bulldozer canadense abrindo caminho através Rue de Bayeux, Caen. A maioria dos danos nessa área de Caen foi causada durante uma incursão por três grupos de bombardeiros B26 USAAF em 8 de julho de 1944 às 08:00.

 

Raridade

9. Alemães prisioneiros de guerra sob guarda na rue des Fossés Plissons, Domfront. Note o raro uniforme “mancha camuflada” usada por tropas dos EUA. Conhecido oficialmente como “duplo herringbone de sarja camuflagem de selva” é mais comumente visto nos Marines, no teatro do Pacífico. Foi emitido por um período muito curto de tempo para duas unidades da segunda Divisão Blindada EUA e Engenheiros do 17º Batalhão de Engenharia. e os 41 Regimento de Infantaria. Foi retirado no prazo de duas semanas devido a sua semelhança com um uniforme utilizado por tropas Waffen SS.

Ataque Aéreo

10. Comboio alemão destruído pelo poder aéreo aliado tático entre Carrouges e Rânes. Dois comboios similares foram atacados na região entre 12 e 14 de agosto de 1944, resultando na destruição parcial ou completa dos grupos.

Mais Destruição

11. Ruínas da rue des Barbacanes, Domfront após bombardeio maciço dos Aliados.

Socorro

12.  03 enfermeiras atendem um soldado em uma maca. À direita é Anne-Marie BRANET à esquerda é Michette De VALENCE.

Civis sem Casa

13. 02 Mulheres carregam seus pertences para baixo a rue Paul-Doumer arruinada, Domfront.

Soldado da MP

14. Um caminhão Chevrolet CMP puxa uma arma 40mm Bofors AA através da cidade destruída, sob a direção de um Corpo Provost canadense homem da polícia militar. Aqui no Brasil seria um soldado da PE (Polícia do Exército).

Detalhes

15.  Este Jeep e M3 Half-Track provavelmente foi capturado pelos alemães e depois usado na defesa de Mortain, onde foram apanhados pelo fogo de artilharia aliada. Também capturados e voltados contra os seus antigos donos estava uma arma anti-tanque de 3 polegadas. O M3 foi possivelmente usado para o transporte de tropas.

Bunker

16. GI com uma câmera perto deste bunker. Em pé na frente da porta arma de um bunker ocupado teria sido muito imprudente, então podemos suspeitar que os alemães estavam muito longe!

Estação Ferroviária

17. A estação em ruínas em Saint Lo com os restos da cidade no fundo. 95% de Saint Lo foi destruído na luta

Detalhes

18. As tropas americanas escombros de uma vila de Saint Sauveur le Vicomte, note a garagem Renault em segundo plano.

Tanque com um 88

19. Em primeiro plano um Panzer IV com uma arma Flak 88m para trás.

Acidente em P47

20. A P47 Thunderbolt provavelmente do Grupo de Caça 371 em chamas. Note que as bombas anti-pessoal fragmentação sob a asa, e as lâminas de propulsão dobradas. Podemos presumir que o acidente ocorreu na decolagem, já que o motor estava funcionando e a carga da bomba ainda estava a bordo. O outro compartimento de bombas deve ter ficado bem aquecido neste momento, para não mencionar as centenas de munições .50 na asa em chamas, sublinhando a natureza perigosa dos acidentes operacionais.

Tanques Aliados

Tanques Sherman do 12º Regimento de Caçadores d’Afrique (RCA) na concentração após a vinda para o front em primeiro de agosto 1944. A unidade estava em ação no dia 7 de modo que esta fotografia pode ser colocado entre essas datas. Concentrando blindados dessa maneira foi uma prova da supremacia dos aliados do ar, e teria sido impensável para os alemães, que foram incapazes de mover grandes formações durante o dia sem convidar um enorme ataque aéreo. Uma unidade semelhante alemão seria dispersa e camuflada. O tanque de 29 “Maurienne”, na foto, comandada pelo sargento Martin foi destruído em ação em 03 de janeiro de 1945. A sua retaguarda está o Tank 28 “” Tarentaise “comandada pelo sargento Bizard foi perdido no 12 de agosto de 1944.

Dossiê – A Morte do General Pratt no Dia D – Parte I

 A partir de hoje vamos postar uma série que relata o acidente e as investigações posteriores sobre a morte do General de Brigada Don F. Pratt, o comandante-auxiliar da 101ª Divisão Aerotransportada estava a bordo de um planador da classe CG-4A e caiu no Dia D na Normandia. Foi o oficial de mais alta patente que perdeu a vida durante a Operação Overlord. Esse fato foi registrado no filme “O Resgate do Soldado Ryan”, contudo o dossiê que é a base das publicações foi compilado pelo Major Leon B. Spencer da Força Aérea Americana trás mais informações do que simplesmente a imagem do filme. Acompanhem e BOA LEITURA:

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A morte do General DON PRATT F.
Um acidente de planador no Dia D –  Compilado pelo Major Leon B. Spencer, USAF.

O acidente trágico de planador que tirou a vida do brigadeiro-general Don Forester Pratt, no Dia D, 06 de junho de 1944, foi um duro golpe para os planos da 101ª Divisão Aerotransportada durante a invasão. Como Assistente do Comandante da Divisão sua liderança era extremamente necessária naquele dia. Os acontecimentos que levaram à sua queda, na Normandia, desde há muito se tornou suspeito. Pelo menos há uma dúzia de estudo e teorias sobre a morte do general, a maioria deles cheio de imprecisões. No verão de 1995 eu me propus a tentar descobrir a verdade. Após meses de pesquisas e entrevistas em primeira mão com aqueles que estavam lá naquele dia. A história começa na Inglaterra, em Aldermaston (AAF Estação 467), um aeródromo Inglês a oeste de Londres, em Berkshire, foi o cenário da atividade frenética em 4 e 5 de junho de 1944. Todas as folgas foram canceladas e os funcionários americanos estavam restritos à base. Operação Overlord, a invasão aliada ao longo da subjugada França estava prestes a começar, e os elementos da americana 101 e 82 divisões aerotransportadas estavam a caminho. O pessoal da 434ª Grupo de Transporte de Tropas e os da 101ª estavam ocupados preparando os primeiro planadores de série, codinome “Chicago”, programada para a madrugada de 06 de junho. Cinqüenta e dois Douglas C-47 Skytrain rebocariam os aviões a um número similar de planadores Waco CG-4 iriam para participar desta série. Grande parte pátio era gasto com os planadores e estacionamento em cada lado da pista em longas filas. Os planos de reboque foram alinhados na pista, de tal forma que o plano-piloto poderia retirar o seu planador a partir da linha do lado esquerdo, a segunda a partir da linha à direita até o último planador descer a na pista de atrás do avião de reboque. Não haveria tempo perdido no lançamento da aeronave.

Uma bandeira branca com listras alternadas e duas listras pretas, a cada dois metros de largura, tinham sido pintada às pressas nas asas e fuselagem dos aviões e planadores de reboque para identificá-los com a Aliado por terra, mar e as forças aéreas. Tudo estava em preparação várias horas antes da partida programada. Ao longo de toda a longa fila de aviões pequenos grupos de homens conversavam. Outros grupos leigos deitado sob as asas da aeronave, alguns com os olhos fechados, dormiam ou a fingiam dormir. A ordem de embarque aconteceu à meia-noite. Como as tropas embarcando nos planadores com o céu escuro e nublado, e houve períodos de chuvas intermitentes. Pouco depois tomaram suas posições nos respectivos aviões. As tropas receberam comprimidos “Dramine” como precaução contra enjôo. Era esperado que o vôo tortuoso de duas horas “iria ficar muito instável” ao longo do Canal Inglês. Eles também receberam um botão luminoso no pino sob a lapela de seus casacos para fins de identificação e um grilo metal a ser utilizado como meio de sinalização outros membros do seu grupo na escuridão. Um clique do grilo era para ser respondido por dois cliques.

Precisamente às 0119, a aeronave levantou na pista rebocando o planador do Geral Pratt, “The Fighting Falcon”. Um grande branco “01” foi pintado em cada lado da seção do nariz. Com o símbolo, “Screaming Eagle”, insígnia da 101ª, também foi pintado atrás da seção de nariz no lado do piloto e uma bandeira americana pintada no lado do co-piloto. Na sequência após o Falcon na pista, em intervalos de 30 segundos foram cinqüenta e um rebocadores e outras combinações de planador. Quarenta e quatro dos planadores realizaram transporte do pessoal da 81º Batalhão Airborne Antiaérea e Anticarro e outros 17 planadores transportavam armas antitanque de 57mm. Estas armas de campo seriam usadas para apoiar os regimentos de infantaria pára-quedas com armas leves, que saltariam na Normandia um pouco antes. Dois planadores com engenheiros da 326 Airborne Companhia de Engenharia e um trator pequeno. Equipamento da 101ª e pessoal da base profissional, transportavam equipamentos e suprimentos médicos. Além General Pratt, o planador levava o tenente L. John , ajudante do, e o jipe ​​pessoal do general. A carga combinada da série planador “Chicago” foi composta por 148 tropas aerotransportadas e seus equipamentos, 16 canhões, 25 veículos, um trator de pequeno porte, 2 ½ toneladas de munição, e 11 toneladas de equipamentos e diversos acessórios. Pouco depois da decolagem uma asa se soltou de um dos planadores de reboque que caiu a quatro milhas da base. Infelizmente, o planador estava carregando equipamentos de rádio controle que era necessária para parte das tropas aerotransportadas. O planador foi recuperado e posteriormente, chegou à Normandia, embora um pouco tarde.

Sentado no planador de Comando o General Pratt  era um tipo irlandês imperturbável, o Tenente-Coronel C. Michael “Mike” Murphy, um nativo de Lafayette, Indiana,  era o piloto da planador.

Murphy foi veio para a Inglaterra em um serviço temporário para fiscalizar a formação final dos pilotos de planadores para a invasão da Normandia. Sua base principal foi Stout Camp, Indianapolis, Indiana, onde foi designado para a Divisão de Operações da Base, a primeira tropa. Ele não estava originalmente programado para participar na missão da Normandia no Dia D, mas falou o general Paul Williams, Comandante Geral do Transporte de Tropa, para deixá-lo voar no planador General Pratt. Murphy queria dar uma olhada em primeira mão no desempenho dos pilotos de planadores em combate. Antes de ser chamado ao dever ativo, operou seu próprio serviço de vôo em Findlay, Ohio, também era qualificado como piloto de exibição. Freqüentemente, ele participou de shows aéreos, emocionando multidões na pré-guerra com acrobacias espetaculares. Uma vez ele construiu um avião com trem de pouso na parte superior e inferior da fuselagem, e foi o primeiro piloto a decolar e pousar de cabeça para baixo.

No assento do co-piloto ao lado de Murphy estava o segundo-tenente John M. Butler. Amarradas para baixo por trás deles estava o jeep Genetal Pratt. O veículo transportava o equipamento de rádio-Geral de comando e várias latas extras de 5 litros de gasolina. Pratt estava sentado no banco do passageiro na frente de seu jipe realizando ​​leitura das últimas posições com uma lanterna. Ele estava usando o seu pára-quedas, M. West e colete salva-vidas e capacete de metal. Ele havia sido originalmente programado para levar elementos da divisão na Normandia por via marítima, mas tinha convencido o general Maxwell Taylor, Comandante da 101ª Divisão Aerotransportada, a deixá-lo voar por planador para que ele pudesse entrar na batalha mais cedo. Ele teria preferido ter saltado de pára-quedas com o primeiro soldado, mas não foi qualificado, então ele tinha escolhido ir de planador. O Departamento de Guerra no Relatório de Morte, datado de 24 de junho de 1944, confirma que a Pratt não estava com status de vôo. O assessor do General estava sentado em pequeno banco do planador trás do jipe. Ele estava segurando no colo uma maleta cheia de documentos ultra-secretos e mapas, e estava fortemente armado com uma metralhadora calibre .30 e um M1A1 Thompson calibre .45 e Colt M1911A1 automática.

O piloto do planador do nº 2 da série “Chicago”, primeiro-tenente Victor B. “Vic” Warriner, um nativo de Deansboro, Nova York, assistiu o planador Pratt, uma vez que foi rebocado até a pista, e se perguntou por que demorou tanto tempo para levantar vôo. Naquela noite, o luar era brilhante, apesar rajadas de chuva ocasionais. Depois de uma eternidade o planador Pratt subiu lentamente no ar. Warriner, um membro da 72, não estava ciente de que o pessoal do General, temendo por sua segurança, tinha ordenado a instalação de blindagem debaixo do jipe ​​do general, e sob assentos do piloto e co-piloto para a proteção contra a artilharia antiaérea inimiga. Murphy não sabia sobre a blindagem até pouco antes da decolagem. Com este peso extra considerável, mais o peso adicional das rádios jipe ​​e a gasolina extra, a aeronave, provavelmente, estava no limite de carga segura, mas o maior problema foi o fato do centro de gravidade tinha sido alterada significativamente. Murphy diz que o aparelho estava sobrecarregado por 1.000 libras, era como um trem de carga.

No planador Warriner estava o Capitão (Dr.) Charles O. Van Gorder, um cirurgião membro da 1ª Equipa Médica Cirúrgica Auxiliar, da 101ª Divisão Aerotransportada. A equipe de oito homens era composta por três cirurgiões, um anestesista, e quatro técnicos recrutados. Acompanhando o capitão Van Gorder  estava três das quatro praças técnicos de cirurgia, o sargento. Ray Allen E., o sargento. Francis J. Muska e o sargento. Ernest Burgess. Como medida de segurança os cirurgiões restantes foram transportados separadamente em outros planadores. O 3º Grupo Cirúrgico Auxiliar foi criado como um experimento na II Guerra Mundial para ver se haveria alguma vantagem em ter uma equipe cirúrgica anexado a uma força de combate, para que os soldados feridos poderiam ser tratados direto no campo de batalha, ao invés de ter de ser transportado para a retaguarda para os hospitais de evacuação. Em consonância com este novo conceito um hospital de campanha da linha de frente seria criado na Normandia.

Além do pessoal médico, planador Warriner também carregava um reboque jeep de duas rodas preenchido com bastantes suprimentos estéril médicos para setenta e cinco procedimentos cirúrgicos, além de 5 ou 6 latas de cinco galões de gasolina Jerry amarrado para os lados do reboque. Estes seriam usados ​​para abastecer o jipe ​. Eu levantei com os membros da corporação daquela época, que o oficial-em-comando da equipe cirúrgica, o Major (Dr.) Albert J. Crandall, estava em Chalk planador n º 10 e o outro técnico cirúrgico, Emil K. Natalle, estava em Giz N º 4 planador. O n º s Giz “dos planadores que transportou o Capitão (Dr.) Saul Dworkin, um cirurgião, e Capitão (Dr.) João S. Rodda, um anestesista, não são conhecidos.

A asa principal, “The Fighting Falcon” (que transportava o General Pratt), destinado a se tornar o planador mais famosas da Segunda Guerra Mundial, foi construído pelo Electric Gibson Companhia Frigorífica de Greenville, Michigan, sob contrato com o Exército e a Força Aérea dos EUA. A empresa interrompeu sua produção de frigoríficos elétricos e começou a construir planadores CG-4A carga logo após a guerra começar. Foi uma das várias empresas que não tinham experiência, mas antes da Segunda Guerra Mundial a Gibson iria construir planadores 1078 CG-4A, e se tornar o quinto maior fornecedor deste tipo de ofício. No início de 1943, as crianças de escolas públicas de Greenville decidiram que queria ajudar com o esforço de guerra. Eles concordaram em vender Apólices da Guerra e selos para que eles pudessem adquirir um dos planadores Gibson e doá-lo para a Força Aérea. Durante a sua campanha de vendas logo do mês de abril de 1943 venderam US $ 72.000 em bônus de guerra e os selos, o suficiente para comprar não um, mas quatro planadores Gibson. No entanto, apenas um seria nomeado. Por sua contribuição para o esforço de guerra as crianças foram premiadas com Service Award dos EUA, este prêmio nunca tinha sido dada a um grupo de crianças.

O Falcon foi batizado e entregue para o Exército e a Força Aérea dos EUA em 19 de maio de 1943, após uma cerimônia muito divulgada em Black Field, em Greenville, na presença dos membros do governo local e funcionários. Foi posteriormente desmontado, embalado em cinco grandes caixas de madeira, e carregado em dois vagões. Cerca de 2 de junho, duas semanas após a sua dedicação, ela deixou Greenville Tobyhanna indo para o depósito do Exército, na Pensilvânia, onde era armazenado até que e uma série de planadores outros foram levados de trem para um porto meio do Atlântico para o trânsito de navio para a Inglaterra. A data exata de sua chegada em solo Inglês é desconhecida, mas sabemos que a partir de registros existentes em abril de 1944 foram as caixas abertas e montadas por equipes de trabalho do 26º Esquadrão Móvel Recuperação e Reparação (Pesada) em Crookham Comum (AAF Estação 429) , Berkshire, Inglaterra. A equipe de montagem foi surpreendida quando viu a pintura e a carta de doação do lado da fuselagem. Depois de descobrir o Fighting Falcon e sua história única, Paul Williams comandante do transporte de tropas decretou que iria levar o planador na invasão do Dia D na Normandia em reconhecimento ao espírito patriótico das crianças da escola de Greenville.

Em 03 de junho de 1944, três dias antes do Dia D, o coronel Murphy decidiu substituir a Falcon original com um CG-4A equipados com o dispositivo de colisão frontal de proteção, o nariz Griswold. Depois de toda a publicidade, fotografias foram tiradas do Falcon original Gibson construído e outro Falcon foi colocado na posição nº 45 planador da série “Chicago”. Murphy então ordenou uma pintura sobre a asa de reposição para torná-lo parecido com o Falcon original. O Oficial de Vôo Robert (NMI) Butler5, um piloto de planador da Battle Creek, Michigan, foi selecionado para levar o Falcon original. Estranhamente, e por coincidência, haveria um piloto de planador com o sobrenome “Butler” no cockpit dos dois Falcon, o original e o substituto. Robert Butler e seu co-piloto, Flight Officer EH “Tim” Hohmann, ambos eram membros da 74. Sua carga de planador era uma arma 57 milímetros anti-tanque, além de sua tripulação de três homens.

O Falcon original pousou com segurança na Normandia no Dia-D. Robert Butler disse que se tinha implantado o pára-quedas de desaceleração mesmo antes que as rodas tocassem no chão, o que atrasou o planador alguns minutos. Robert Butler e Tim Hohmann ambos sobreviveram à guerra. Eu enviei questionários para eles em 1997, buscando informações em primeira mão sobre sua fuga na Normandia no Dia-D. Ambos responderam e me disseram que não houve danos na asa. Tim Hohmann viveu em Glenview, Illinois, por muitos anos. Ele faleceu em 26 de Março de 1998, aos 79 anos. Em agosto de 2006, com 90 anos, Robert Butler estava morando em Palm Desert, Califórnia, e estava bem de saúde. Ele ainda se lembra de muita coisa sobre a invasão da Normandia.

Uma vez no ar, o avião reboque com o planador circulava pelo aeroporto enquanto os grupos de quatro eram formados, escalão para a direita, e alinhando-se. Quando a última combinação havia decolado e formaram, a aeronave, virada para o Canal Inglês e se dirigiu para a Normandia. Segundo o coronel William B. Whitacre, comandante da Tropa 434 e piloto da C-47 rebocar do Falcon, o luar era então brilhante o suficiente para ver o contorno das árvores e dos campos abaixo.

EM BREVE –  PARTE II

Bricando de Soldado – As Crianças na Segunda Guerra

 Em quase todas as guerras da humanidade há relatos da utilização de crianças como soldados. Mas a partir da Segunda Guerra Mundial elas começaram a desempenhar um papel diferente em momentos distintos da Guerra, na Russia, por exemplo, todas as crianças a partir dos 11 anos de idade já podiam servir ao Exército Vermelho, contudo há relatos de crianças ainda mais novas nas fileiras linhas de frente. Na Alemanha, quando seu poder combativo já tinha se exaurido, coube aos velhos e as crianças uma das principais defesa em Berlim, tanto que a última aparição oficial de Hitler se deu na entrega de medalhas para esses jovens soldados:

O Fracasso da Defesa no Dia D

O fracasso alemão em omaha teve muitas razões. A tentativa de defesa por toda parte, espalhara as divisões em pouquinhos aqui, gotinhas ali. Além do mais, o comandante da 352ª, general Klaiss, fez uma interpretação completamente errada das intenções dos aliados. Às 2 horas, quando ele recebeu relatórios sobre o lançamento de pára-quedistas no seu flanco esquerdo entre Isigny e Caretan, pensou que os americanos estavam tentando separar a 352ª da 709ª. Às 03:10 ele ordenou que sua divisão de reserva, chamada de Kampfgrupe Meyer, nome do comandante da 905º Regimento, se deslocasse de suas posições ao sul de Bayerux até o estuário do Vire. Mas essa foi uma tentativa absurda; os pára-quedistas eram uns poucos homens da 101º que haviam saltado erradamente.

 Às 5:50 Kraiss compreendeu o seu erro. Ele disse a Meyer que detivesse a  Kampfgrupe e esperasse ordens posteriores. Dentro de meia os americanos começaram a desembarcar em Omaha, mas só às 07:35 Kraiss enviou reservas para área, e em seguida apenas um batalhão da Kampfgrupe. Às 8:35, ele enviou os outros dois batalhões contra  a 50ª Divisão Britânica na praia de Gold. Fracionar a 915ª desta maneira significava que em parte alguma havia condições de desencadear um ataque vigoroso. Os batalhões estavam também várias horas atrasadas ao chegar aos locais de combate, porque quando se deslocavam eram alvejados por caças e bombardeios aliados.

 Informações insuficientes, em muitos casos, e absolutamente nenhum em outros, causaram grande embaraço a Kraiss, mas ele era tão culpado de passar adiante más informações quanto uma vítima de recebê-las. Às 10 horas, ele relatou penetrações nas posições avançadas da 352ª em Omaha, mas frizou que não eram perigosas. Às 13:35 informou ao QG do 7º Exército que o assalto americano fora repelido de volta para o mar, exceto em Colleville, que, ele afirmou, estava sendo contra-atacada pela 915ª. Apenas às 18 horas ele admitiu que os americanos haviam infiltrado através de pontos fortes da 352ª, mas mesmo então ele afirmou que apenas Colleville estava em perigo.

 Às 17 horas, o marechal-de-campo Rundstedt exigiu que a cabeça-de-ponte aliada fosse eliminada naquela noite. Alguns minutos depois, o general Jodl enviou uma ordem no OKW – todas as forças disponíveis deviam ser lançadas na batalha. Às 18:25, Krauss ordenou que sua última unidade não empenhada, o batalhão de engenharia, se deslocasse para St.-Laurent e lutasse como infantaria. No momento em que os engenheiros chegaram ali, estava escuro, tarde demais para fazer outra coisa exceto entrincheirar-se e esperar o amanhecer.

 Pouco antes da meia-noite, 06 de junho, Kraiss admitiu ai seu comandante de corpo, general Marcks, que a 352ª precisava desesperadamente de ajuda. “Amanhã a divisão será capaz de oferecer ao inimigo a mesma determinada resistência que ofereceu hoje (mas) por causa das pesadas baixas…os reforços devem ser trazidos até depois de amanhã. As perdas em homens e material nos ninhos de resistência são totais”

 Marcks retrucou: “Todas as reservas que me eram disponíveis já foram empregadas. Cada polegada de chão deve ser defendida ao máximo até novos reforços possam ser trazidos.”

 Em suma, o pode de combate da 352ª tinha sido dissipado pela obstinada ação defensiva dos pequenos grupos que eram capazes de retardar, mas não deter o avanço aliado. A insistência de Rommel em defender o avanço perto da praia tornara a fase inicial mais árdua para os americanos, mas a um custo excessivo para os alemães – e não havia funcionado. “A esse respeito”, declara a história oficial do exército americano, o “V Corpo havia superado uma severa crise, e o sucesso da sua luta deve ser medido em outros termos que não o tamanho da cabeça-de-praia.”

O Verdadeiro Soldado Ryan

Embora a história do Resgate do Soldado Ryan seja fictícia, havia um pára-quedista real na 101ª Divisão Aerotransportada, cuja família, aparentemente, sofreu a perda de três dos quatro filhos em combate em um curto período de tempo.

 O sargento Frederick “Fritz” Niland era um membro da 101ª da 501º Airborne o Regimento de Infantaria Pára-quedista, e foi um dos que saltaram na Normandia em 06 de junho de 1944. Ele pousou a sudoeste de Carentan em Raffoville, e ele foi finalmente capaz de fazê-lo de volta para sua unidade por conta própria.

 três irmãos servido em outras unidades; Sargento Robert Niland era um pára-quedista na 505 Regimento Pára-quesdista de Infantaria da 82ª Divisão Aerotransportada, tenente Preston Niland servido no 22º Regimento de Infantaria, 4 ª Divisão de Infantaria, e o primeiro-sargento Edward Niland foi um piloto na Exército Força Aérea.

 Edward tinha sido dado como “desaparecido em combate” durante a Birmânia no Pacífico em 16 de maio de 1944. Seu B-25 foi abatido e ele foi declarado como presumidamente morto. Robert foi morto no Dia D em Neuville-au-Plain. Preston foi morto em 07 de junho nas proximidades da Praia de Utah.

 Ao contrário do Ryan do filme, no entanto, não houve necessidade de enviar uma missão de resgate para encontrar o sargento Niland. Quando o padre Francis L. Sampson, capelão do 501, soube que dois dos irmãos Niland foram mortos, e que o terceiro foi declarado morto, ele começou a burocracia para enviar Niland para casa.

 Niland permaneceu com a sua unidade durante algum tempo, mas a papelada estava pronta  ele foi forçado a voltar aos Estados Unidos, onde trabalhou em Nova York como soldado da Polícia Militar (MP)pelo resto da guerra.

Felizmente para a família Niland, Edward Niland não estava morto, mas passou quase um ano inteiro em um campo japonês de prisioneiros de guerra antes de ser resgatado por forças britânicas.

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