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A Alemanha e a Invasão da União Soviética – Entendimento
O processo de invasão da União Soviética estava na mente de Hitler desde a sua formação ideológica total. Era um projeto de poder. E todos sabiam do antagonismo dos regimes alemães e soviéticos. Por isso o pacto de não agressão Molotov-Ribbentrop, assinado à surdina de 23 de agosto de 1939, causou tanta estranheza as nações ocidentais. Todos foram pegos de surpresa com a declaração da assinatura do pacto. O resultado imediato permitiu uma invasão à Polônia coordenada com as forças soviéticas, ao ponto de terem estabelecidos todas as áreas de influências antes mesmo que qualquer tiro fosse disparado. Até hoje os defensores do regime comunista não acreditam que a figura de Stálin se alinhou com Hitler e caminharam juntos com os mesmos objetivos de 1939 a 1949. Argumentam que é uma mentira reconhecida dos capitalistas para denigrir a imagem de Joseph Stálin ou uma maravilhosa estratégia do líder soviético para ganhar tempo e se preparar para uma guerra inevitável. Duas argumentações, diga-se de passagem, falhas e sem cabimento. Primeiro é necessário entender que não há qualquer dúvida que o Pacto delimitava as condições de avanço alemão e previa as condições depois da capitulação polaca. Não há qualquer argumentação histórica séria que vá de encontro às condições a este cenário. Com relação à visão de que Stálin se preparava para uma guerra com a Alemanha, isso é uma argumentação extremamente difícil de ser defendida. A invasão da União Soviética ocorreu com um avanço territorial significativo durante as primeiras semanas de campanha, com pouca ou nenhuma resistência. O próprio Stálin já esperava uma invasão a Rússia, inclusive com um plano de abandonar a capital russa e realizar a transferência das fábricas bélicas para os Montes Urais. Hitler opta por avançar em direção ao Cáucaso, a revelia do pensamento de militares expoentes como Guderian e von Rundstedt que acreditavam na conquista da capital. No sentido geral, não argumentosque possam embasar que se tratava de uma estratégica stalinista, estava mais para uma guerra desesperada pela sobrevivência. E a guerra não foi ganha pelas estratégias russa, quando estavam defendendo seu território, mas pela tenacidade de seus jovens soldados.
Segue galeria da invasão alemã a território russo.
Stálin: Ditador, Fato!
Já publicamos muita coisa sobre a União Soviética neste BLOG, basta pesquisar um pouco aqui que o internauta encontrará um acervo bastante volumoso de fotografias e artigos sobre a atuação da União Soviética, seu povo, seu exército e seus líderes, ou melhor, seu líder. Exatamente neste ponto gostaria, mais uma vez, refletir, tendo em vista o reavivamento de comunismo “renovado”, mais “light” e voltado para países que atualmente frutificaram a base da filosofia vermelha a partir dos moldes consolidado pelo georgiano Stálin.
Primeiro o Comunismo constituído e concebido pela Revolução Bolchevista de 1917 que tornou a Rússia uma “República do Proletariado ” em nada tem a ver com o sistema ditatorial perpetrado por Josef Stálin a partir de 1922, e que perdurou até o seu falecimento em 1953. Portanto, não estamos falando do comunismo em si; falamos de um ditador sanguinário que exerceu com mão de ferro sua posição, exterminado seus inimigos e oprimindo ao extremo seu povo. Provas e argumentações a favor desta visão do perfil brutal do senhor Stálin são vários e vários, muitos desses já publicamos aqui mesmo no BLOG.
Contudo o que queremos refletir é a questão da separação da ideologia da interpretação histórica. Não é possível que possamos compreender períodos e personagens históricos através da visão ideológica. Isso é um golpe cruel contra a Ciência História. Querer interpretar e explicar fatos históricos e seus envolvidos à luz da visão ideológica torna nula qualquer tentativa de compreender a dimensão do passado e seus ensinamento para o presente e o futuro da humanidade. Outro agravante severo é quando defendemos cega e sistematicamente as ações e erros de lideres do passado, por mais cruel que possa parecer, tornado-nos tendenciosos e desprovidos de embasamento historiográfico. Alguns jovens idealistas defendem o senhor Stálin como se ele próprio fosse a representação máxima do comunismo, achando que estão argumentado contra o imperialismo capitalista. Isso é um erro.
Mais uma vez repito um episódio já publicado anteriormente:
Nikita Khrushchov realizou uma entrevista coletiva para expor a União Soviética os números de mortos e desaparecidos durante todo o regime de Stálin. Durante a entrevista um dos repórteres bradou a pergunta: “Por que as acusações só foram divulgadas depois da morte de Stálin?”. Khrushchov interrompeu a entrevista e perguntou quem estava fazendo a pergunta. Ninguém se levantou. Khrushchov responde: “Pela mesma razão que o senhor não se manifesta: MEDO”.
Abaixo uma série de exemplos do vigor russo, independente de regime, lutou pela sua terra.
Rússia, 1941. Uma Guerra Sem Louros – Parte XVIII
Os excessos eram cada vez mais comuns. Ao final de agosto, o Gefreiter Georg Bergmann do Regimento de Artilharia 234 perto de Aunus no front finlandês ao norte, testemunhou um espetáculo bizarro proporcionado por veículos de uma unidade sendo dirigidos a uma alta velocidade com prisioneiros se empoleirando no capô do motor e nos pára-lamas. Ele disse que: “A maioria caiu devido à altíssima velocidade e foram ‘fuzilados enquanto tentavam escapar’.” O Gefreiter de infantaria Jakob Zietz contou sobre seis prisioneiros de guerra russos capturados por sua companhia da 253ª Divisão de Infantaria, os quais foram obrigados a trabalhar carregando munição perto de Welikije Luki. “Eles estavam completamente exaustos devido à ação do calor e dos seus esforços e caíram no chão, incapazes de continuar a marchar.” Eles foram executados a tiros. Outros morreram limpando campos minados ou carregando munição para a linha de frente.
Durante a noite de 27 de agosto, milhares de prisioneiros soviéticos foram apinhados dentro de um ponto de coleta de prisioneiros em Geisin, perto de Uman. O complexo foi projetado para comportar entre 500 a 800 pessoas, mas a cada hora que passava, de 2.000 a 3.000 prisioneiros chegavam para serem alimentados e enviados para a retaguarda. Nenhuma comida havia chegado e o calor era sufocante. Ao anoitecer, 8.000 se acotovelavam dentro do local. O Oberfeldwebel Leo Mallert, um dos guardas da 101ª Divisão de Infantaria, ouviu então “gritos e tiros” vindos da escuridão. O som dos tiros indicava que era obviamente de grosso calibre. Duas a três baterias de Flak 88mm que estavam por perto começaram a atirar diretamente contra um silo de grãos que estava dentro do perímetro de arame farpado “porque os prisioneiros tinham alegadamente tentado fugir.” Mais tarde um dos vigias disse a Mallert que entre 1.000 e 1.500 homens tinham sido mortos ou gravemente feridos. Má organização e péssima administração resultaram em um superlotação crônica, mas o Stadtkommandant (Comandante Militar) de Geisin não podia arriscar uma fuga em massa.
Não há local, dentro da disciplinada cultura militar alemã ou dentro de sua doutrina tática para lidar contra civis irregulares. Este tinha sido historicamente o caso durante a guerra Franco-Prussiana de 1871 e que se repetiu durante as primeiras fases de ocupação da Primeira Guerra Mundial. Os soldados alemães consideravam errado, ou de alguma maneira injusto, o fato do inimigo continuar a lutar na retaguarda depois de ter sido isolado ou cercado, lutando em um situação sem esperança. Na Rússia, diferentemente do que tinha até então acontecido no oeste, o inimigo se recusava a em seguir as regras de uma rendição ordenada. Os irregulares eram chamados de “bandidos” de acordo com o linguajar militar alemão e tratados como tais. Milhares de soldados russos acabaram ficando separados de suas formações de origem nas grandes batalhas durante as operações de cerco. No dia 13 de setembro de 1941, o OKH ordenou que soldados soviéticos que se reorganizassem e continuassem a resistir após serem ultrapassados pelas forças alemãs, deveriam ser tratados como partisans ou “bandidos”. Em outras palavras, eles deveriam ser executados. Oficiais da 12ª Divisão de Infantaria receberam a seguinte orientação do seu comandante:
“Prisioneiros feitos atrás da linha de frente (…) a única ordem é atirar! Todo soldado deve atirar contra qualquer russo que for encontrado atrás da linha de frente e que não tenha sido feito prisioneiro durante a batalha.”
Tais ordens não soariam absurdas aos soldados simpatizantes ao acordo tácito de que a guerra deveria ser limpa e justa desde que, é claro, se observasse a superioridade tecnológica, tática e organizacional alemã.
C O N T I N U A
Determinando as Causas do Fim de Hitler –
Impressionante como nos deparamos com argumentos da Segunda Guerra que impossibilitam qualquer tipo de análise mais profunda do evento. Outro dia estava observando alguns comentários na internet sobre o confronto entre a URSS e Alemanha e, perplexo, observei que algumas pessoas defendem avidamente que a Segunda Guerra Mundial foi basicamente um conflito envolvendo esses dois países. Os principais argumentos foram as grande campanhas, os material bélico e humano envolvido e a derrocada do regime de Hitler iniciando às margens do Voga. É compreensível que um entusiasta soviético sustente o heroísmo do Exército Vermelho na campanha de expulsão da Wermartch até a queda de Berlim. Mas não é possível desconsiderar todas as campanhas militares entre 1939 a 1942, período em que vigorou de forma muito atuante a amizade entre os regimes do senhor Stálin e do ditador germânico. Não podemos conceber que o envolvimento de quase toda a totalidade de nações europeias e muitas outras nações de outros continentes, possam ser desprezadas no contexto das campanhas militares. Inconcebível também pensar que os mais de 02 milhões de soldados alemães estacionados na França em uma possível ofensiva aliada a partir do segundo semestre de 1943 possam ser desprezadas. Citamos apenas alguns exemplos, mas há muitos outros.
Portanto é necessário entender que uma das principais características do conflito é a percepção de que o envolvimento foi global, isso é passível, e que até 1942 a Inglaterra lutou praticamente sozinha nos céus e nos mares para segurar o ímpeto expansionista de Hitler. E os recursos empregados nas diversas campanhas foram diminuindo a capacidade bélica no decorrer dos anos e influenciou sim, o resultado final da guerra.
Essa visão é tão importante que o senhor Stálin, na Convenção Aliada em Casa Blanca, reforça a necessidade de abertura de uma nova frente, pressionando politicamente os Estados Unidos e a Inglaterra para que houvesse a invasão da Europa, por isso, podemos entender que um dos principais personagens para a Operação Overlord, o Dia D, foi o chefe comunista. Ele sabia a necessidade de fazer com que recursos importantes do, ainda combativo Reich, pudessem ser deslocados para a defesa de outra frente, aliviado seus Exércitos em franca ofensiva, portanto há argumentos suficientes para dar o peso e importância para cada ação política e de guerra.
Para finalizar é importante saber que, apesar de uma frente ter concebido um peso maior ou menor para o resultado final da guerra, o que levou a queda do Reich foi o conjunto de fatores, ações e decisões dos diversos líderes envolvidos que determinou e resultado final da guerra. Qualquer outra interpretação está baseada em exacerbada ideologia e não podem se configurar uma análise critica e isenta da Segunda Guerra.
Contudo nada disso tira o grande heroísmo e bravura com que lutou o povo soviético.
Segue abaixo alguns exemplos dos combates da União Soviética.
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A Feroz Propaganda Alemã no Front Oriental
Não há como negar que em questão de guerra psicológica a Alemanha desempenhou um papel sem precedentes. Antes mesmo das operações militares serem invocadas Ministério de Propaganda, comandada pelo ícone propagandístico Goebbels, debelava o inimigo com sua massificação da superioridade alemã contra a insuficiência do governo inimigo, fazendo com que a população se voltasse contra seu governo. Assim a Tchecoslováquia caiu sem conhecer uma operação militar. Com esse mesmo ímpeto a propaganda foi utilizada na URSS soviética, embora o resultado final não foi suficiente para determinada o peso da balança da guerra.

Propagandistas do exército de libertação russo trabalhando com prisioneiros soviéticos. Novorossiysk, 1943

“Um passe que permite a entrada no território ocupado por tropas alemãs, pode ser usado por um número ilimitado de soldados e comandantes! A ordem de Stalin sobre as ameaças das famílias daqueles que vêm para o nosso lado não pode ser executada. O comando alemão não publica listas de prisioneiros. Então não tenha medo da intimidação de Stalin. “
“Os oficiais alemães vai acolher, alimentar e empregá-lo”. Você pode entrar sem um passe muito e terá garantida uma recepção calorosa de qualquer maneira”.

“Os feridos podem deixar o Exército Vermelho e vir para o lado alemão, tendo a certeza que irá ser tratado”.
“Se você for ferido pode ter a certeza de receber os primeiros socorros de médicos alemães”.
“Por que derramar seu sangue por nada? Siga o exemplo de seus amigos: Venha em paz para o nosso lado “!
“A guerra não é mais para você e seus amigos. Você irá para trás de nossas linhas”.

Pilotos do Exército Vermelho. “Voem para o nosso lado!” “A Propaganda bolchevique judaica sobre o tratamento atroz dos cativos é uma mentira simples, tão típico de uma língua judia!” “O piloto não deve ter medo da tortura nem mesmo atirar em si mesmo.”

“Você são enviados para morrer! Salve sua vida! Tenha atitude favorável ao ex-inimigo! Amigos, você está seguro aqui! Não há obstáculos para o Exército alemão. Mais confronto e ainda mais derramamento de sangue é um absurdo! “
- Quem está por trás?
- Chefe do movimento de libertação russo – “O Bolchevismo vai morrer, o povo russo viverá”
- Propagandistas do exército de libertação russo trabalhando com prisioneiros soviéticos. Novorossiysk, 1943
- Voluntários da 14ª Divisão SS, Ucrânia ocidental, maio de 1944
- Propaganda alemã nas ruas de uma cidade Soviética ocupada.
- “Um passe que permite a entrada no território ocupado por tropas alemãs, pode ser usado por um número ilimitado de soldados e comandantes! A ordem de Stalin sobre as ameaças das famílias daqueles que vêm para o nosso lado não pode ser executada. O comando alemão não publica listas de prisioneiros. Então não tenha medo da intimidação de Stalin. ” “Os oficiais alemães vai acolher, alimentar e empregá-lo”. Você pode entrar sem um passe muito e terá garantida uma recepção calorosa de qualquer maneira”.
- “Não apenas a vida, mas o paraíso…”
- A Crimeia – “Desista, o confronto não faz nenhum sentido!”
- “Os feridos podem deixar o Exército Vermelho e vir para o lado alemão, tendo a certeza que irá ser tratado”. “Se você for ferido pode ter a certeza de receber os primeiros socorros de médicos alemães”. “Por que derramar seu sangue por nada? Siga o exemplo de seus amigos: Venha em paz para o nosso lado “! “A guerra não é mais para você e seus amigos. Você irá para trás de nossas linhas”.
- “Siga o exemplo de seus amigos.” “Leia e deixe que os outros leiam também!”
- Pilotos do Exército Vermelho. “Voem para o nosso lado!” “A Propaganda bolchevique judaica sobre o tratamento atroz dos cativos é uma mentira simples, tão típico de uma língua judia!” “O piloto não deve ter medo da tortura nem mesmo atirar em si mesmo.”
- “Você são enviados para morrer! Salve sua vida! Tenha atitude favorável ao ex-inimigo! Amigos, você está seguro aqui! Não há obstáculos para o Exército alemão. Mais confronto e ainda mais derramamento de sangue é um absurdo! “
- “Soldado! Olhe para trás! Quem controla você? Quem envia você para morrer? “
- “Você está cercado! Mas ainda tem uma saída! Venha para o lado alemão, salvar suas vidas!”
- “Venha para o nosso lado! Não há necessidade de passe! Todos são bem vindos! “
O Massacre de Katyn – Relatório da Wehrmacht Parte II
Segue a Segunda Parte do Relatório da Wehrmacht sobre o Massacre de Katye.
Primeira Parte: O Massacre de Katye Relatório Alemão
Disponibilizamos também o link da conceituada Comunidade Josef Stálin: O Massacre de Katyn servindo de parâmetro.
Novamente deixamos claro que o relatório descrito abaixo é uma produção exclusiva do exército alemão, portanto não reflete necessariamente a opinião do blog ou é a expressão conclusiva sobre os acontecimentos ocorridos na Polônia em 1940.
A publicação é apenas mais uma fonte de pesquisa que retrata um documento oficial do Alto Comando Alemão (OKW) sobre a morte indiscriminada da cúpula do exército polonês.
Peço a todos bom senso e respeito nos comentários. Um bom defensor de suas ideias são aqueles que possuem autoridade da palavra sem precisar elevar o tom da argumentação.
Relatório
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Provas documentais I. Fatos A.
Descoberta das valas comuns: a evidência de Ludvig Voss
A evidência sobre a descoberta de túmulos de oficiais poloneses foi dada por Ludvig Voss, Secretário da Polícia Secreta de Campo, na presença do Juiz, Iuris Doctor Conrad, e um funcionário do gabinete Jurídico do Exército Bornemann.
Esta testemunha deu detalhes do caso e os seus dados pessoais, então explicou que sua missão consistiu em supervisionar o trabalho de exumação em Katyn e as investigações policiais.
Sua prova foi dada em 26 de abril de 1943, e a essência do que segue:
As primeiras notícias dos túmulos de Katyn fora recebidas no início de fevereiro 1943. Os jovens pinheiros plantados sobre eles foram encontrados na floresta de Katyn, em uma inspeção mais minuciosa, foi descoberto que eles foram plantados artificialmente pela ação humana. Escavações preliminares realizadas durante a geada de fevereiro, mostram a existência de sepulturas em massa. Tendo em conta o frio predominante, o trabalho em grande escala não poderia ser realizado naquele momento.
Pessoas que vivem no bairro foram chamadas como testemunhas, a fim de averiguar os fatos. Em seguida, segue uma lista das testemunhas.
Por ordem especial do Alto Comando Alemão (OKW), as escavações dos túmulos foram iniciadas em 29 de março de 1943. Até agora, 600 corpos haviam sido identificados. Havia cerca de 3.000 corpos na primeira sepultura. Estimou-se que nos túmulos próximos ainda restavam aproximadamente 5.000 a 6.000 corpos.
A identificação, até agora realizada mostram além de qualquer dúvida que eles foram, quase sem exceção, corpos de oficiais do Exército polonês.
Todas as anotações nos diários e cadernos encontrados nos corpos cessaram em datas entre 06 de abril e 20 de abril de 1940.
B. Prova por testemunhas
Nesta fase, as palavras exatas das declarações dadas pelas testemunhas durante o seu interrogatório são gravadas.
As seguintes pessoas foram interrogadas sobre o assunto da Colina Kosogory, perto de Katyn: Kusma Godonov, Ivan Krivozertsev, Michal Shigulov.
Todos eles certificam que desde 1918 a colina já era conhecida como um lugar de execução. Foi usado para execuções no tempo do famoso “Tcheka”, que mais tarde foi substituído pelo “GPU”, e depois pela “NKVD”.
Em 1931 a área em questão foi cercada por um aquartelamento, e uma sinalização foi colocada e foram erguidas alertas para os moradores para não entrarem. De 1940 em diante, Kosogory também foi guardada por sentinelas e cães-polícia.
O relatório da Polícia de Campo alemão, datado de 10 de abril de 1943, declara que o nºs 11/08 sepulturas (um esboço foi anexado) continha os corpos de civis mortos por numerosos tiros de pistola na parte de trás da cabeça. O estado de decomposição dos corpos indicava que as execuções foram realizadas em vários momentos antes da guerra então em andamento.
As seguintes pessoas foram interrogadas sobre o assunto do transporte e assassinato de prisioneiros de guerra em 1940: Ivan Krivozertsev, Matthiew Zakharov, Gregory Silvestrov, Ivan Andreyev, Parfeon Kisselev.
Krivozertsev viu trens que chegavam todos os dias a estação ferroviária de Gniezdovo durante março e abril; [O general do acampamento Kozielsk começou no início de abril, como muitas declarações dos prisioneiros que sobreviveram e confirmam. Mais cedo, no entanto, pessoas individuais ou grupos pequenos eram freqüentemente levados, muitos deles desapareciam sem deixar rastro. Essas foram, provavelmente, o primeiro de vítimas da Floresta de Katyn assassinato em massa até março de 1940.] Eles foram compostas de três a quatro carros com grades nas janelas.
Zakharov, que estava trabalhando na estação ferroviária de Smolensk, também afirmou que trens carregados de prisioneiros de guerra estavam chegando naquele momento. Os prisioneiros foram estavam de uniformes poloneses. O transporte dos presos na direção da estação ferroviária de Gniezdovo durou 28 dias.
Silvestrov viu a vagões de trem chegando em Gniezdovo e homens com uniformes sendo conduzidos. Sua bagagem pessoal seria tirada e jogada em caminhões, enquanto os próprios presos seriam colocados em três ônibus e conduzidos para a prisão. Às vezes, o ônibus da prisão repetia a viagem entre a estação ferroviária de Gniezdovo e a base da NKVD dez vezes por dia.
Andreyev viu trens que chegam com os prisioneiros na estação Gniezdovo nos meses de março e abril de 1940. Havia soldados poloneses nos trens, ele reconheceu-os pela forma de suas coberturas. Eles foram colocados em veículos a motor e conduzidos para Katyn.
Kisselev disse que, para quatro a cinco semanas na Primavera de 1940 prisioneiros foram levados para Kosogory em ônibus diários. De sua casa, ouviu tiros e gritos. Dizia-se que 10.000 poloneses foram mortos lá. Em 1942, vários trabalhadores polacos incorporados ao exército alemão chegaram a sua casa e pediu-lhe para mostrar-lhes o lugar onde os oficiais poloneses teriam sido sepultados, e prestar-lhe uma pá. Mais tarde, esses trabalhadores disseram-lhe que tinham encontrado os corpos de oficiais polacos.
A evidência acima, dada aqui em breve, foi publicado pelos alemães, juntamente com os relatos integrais, dados pessoais, fotografias de assinaturas e depoimentos de cada testemunha.
Stalin x Trotsky – Artigo
Artigo Especial
Após sofrer dois acidentes vasculares cerebrais, Lenin acreditava que estava na hora de decidir sobre um novo líder para o país. Ele acreditava mais na possibilidade deste Líder ser Trotsky do que Stalin.
Trotsky era um intelectual e Stalim um politico com ambições de estar ao poder a qualquer preço e esta era a diferença de perfis entre os dois líderes, outrossim Trotsky defendia que a revolução socialista deveria ser levada a onde o capitalismo estava em crise e Stalim divergia no seguinte aspecto de acreditar que a revolução socialista deveria ser consolidada internamente na União das repúblicas socialistas soviéticas, pois o país estava internacionalmente isolado pelo fracasso de tentativas revolucionárias em outros países e pela hostilidade do mundo capitalista. “Fica bem claro que era uma disputa para se saber quem seria o predecessor de Lenin”.
Com a morte de Lênin, em 21 de janeiro de 1924, começou a corrida pela sucessão. No Comitê Central do Partido Bolchevique, iniciou-se o processo de calúnia e difamação de Trotsky promovido por Stalin e seus principais aliados de ocasião, Kamenev e Zinoviev. Em 1925 Trotsky foi proibido de falar em público e em 1929 foi banido da União Soviética.
Ficou no exílio na Turquia até 1933, na França até 1935 e depois na Noruega até 1937. Finalmente, foi para o México, no dia 9 de janeiro de 1937. Nunca deixou de lado o ativismo político, propondo políticas revolucionárias que se opunham às desenvolvidas pelos partidos comunistas que gravitavam em torno da União Soviética em todo o mundo.
Stalin, porém, considerava a militância de Trotsky mesmo que no exílio, uma ameaça real a sua hegemonia sob o movimento comunista internacional e sendo assim arquitetou um plano, neste plano outra pessoa entra para a História e esta pessoa é Ramón Mercade que em outubro de 1939, entrou no México com um passaporte falso, identificando-se como “Jacques Mornard”, um homem de negócios, seu objetivo era encontrar Trotsky, mas por quê? Isto poderemos verificar adiante.
Em 1940, em sua residência na Cidade do México, o revolucionário bolchevista Leon Trotsky encontrou a morte através das mãos de um agente soviético Ramón Mercade, com frieza e sem ser percebido, se aproximou de Trotsky o máximo que pôde e empunhando uma picareta desferiu um golpe fulminante em sua cabeça.
Segundo alguns relatos, os seguranças de Trotsky irromperam e já iam matar Mercader, mas Trotsky poupou-lhe a vida gritando “Não o matem! Este homem tem uma história a contar.”
A hipótese de que o assassinato resultou da consumação de uma vingança pessoal do seu arqui-inimigo, o todo-poderoso ditador Josef Stalin, não é surpreendente, se levarmos em conta que o mandante do assassino stalinista, Ramón Mercade infiltrado no círculo de Trotsky pela NKVD, (a polícia política soviética) já tinha demonstrado sua falta de escrúpulo com relação à vida alheia e que estas características doentio-vingativas de Stalin já tinham inclusive sido apontadas no ensaio biográfico que lhe consagrara o próprio Trotsky (segundo este, Stalin não procurava “atingir as idéias dos seus adversários, mas sim o seu cérebro”)
O velório de Trotsky na cidade do México durou cinco dias. 300 mil pessoas foram se despedir pela última vez do revolucionário.
Sobre o Autor do Artigo:
Anderson S.
Formado em sistemas da Informação pela faculdade do Grande ABC
Empresário do segmento de T.I e automação, atuando no segmento da Indústria de Hospedagem.
Sou pesquisador de história militar com ênfase na Segunda Guerra Mundial.
Foto: http://sandrodavidovitch.blogspot.com/2010/08/70-anos-da-morte-de-trotsky.html
A Propaganda Vermelha – Cartazes Russos 1941
Quando a invasão alemã iniciou em 1941, os soldados do exército alemão foram saudados como libertadores nas cidades soviéticas, Hitler teve a grande oportunidade de transformar o sofrimento e o massacre das nações soviéticas em combustível contra o didator Stálin, contudo o exército nazista cometeu atrocidades e deixou um rastro de destruição e morte nas cidades tomadas. Stálin resolve contra-atacar, mas ainda não com tropas, investiu em propaganda, tentou canalizar o ódio, angústia e sofrimento do povo soviético para um inimigo comum, Hitler! Segue abaixo a primeira parte dessa missão de propaganda em massa.
Stálin – Um Mentiroso Convincente – Discurso Parte II
Platão disse uma vez que os governantes nunca devem contar toda a verdade ao povo, contudo o ditador Joseph Stálin gostava de enganar o povo segundo seus interesses políticos miseravelmente, e sua forma de agir era, muitas vezes, pouco convencional. Por exemplo, no início da década de 30 o líder soviético encomendou um censo populacional e os resultados foram, para “surpresa” dos líderes soviéticos, pouco produtivos, já que população diminuiu quase 32% entre as décadas de 20 e 30, devido as execuções em massa que eram deliberamente empreendidos pelo regime socialista. Resultado? Os recenseadores foram enviados a campos de concentração e trabalhos forçados ou executado! Óbvio!!
Na segunda parte do discurso proferido pelo pouco convencional Stálin para o povo soviético lutar contra a invasão nazista, é de se pensar que a “maldosa horda fascista”, foram recebidos como libertadores em várias cidades soviéticas. Stálin tenta minimizar novamente o Pacto Ribbentrop-Molotov, como sendo um legítimo instrumento de paz entre o URSS e a Alemanha de Hitler. Mentira! O infeliz dividiu a Polônia antes da invasão alemã, considerando inclusive áreas de influência entre os países do leste europeu. E em termos mais obscuros se comprometendo em enviar tropas russas para uma possível agressão ocidental.
Mas uma coisa o Stálin tinha razão…Quando ele diz que militarmente Hitler teve vantagens no avanço em terreno soviético, mas politicamente os russos tiveram a vantagem do mundo.
Finalizando, Stálin incentiva os soviéticos a lutarem por sua liberdade, infelizmente eles não viram liberdade nem durante a guerra, nem depois dela, nem mesmo seus filhos viram a liberdade…Eles vieram saber o sentido da liberdade cívica só há alguns anos.
Parte II “O que a Alemanha fascista ganhou e o que ela perdeu, por perfidamente, rasgar o pacto e atacar a URSS? Ela ganhou certa posição vantajosa para as suas tropas por um curto período de tempo, mas perdeu politicamente, expondo-se aos olhos do mundo inteiro como um agressor sanguinário. Não pode haver dúvida, que este ganho militar de curta duração, para a Alemanha é só episódio, enquanto o tremendo ganho político da URSS é um fator importante e duradouro, que é obrigado a formar a base para o desenvolvimento de sucesso militar decisiva do Exército Vermelho na guerra contra o fascismo Alemanha. É por isso que todo o nosso valoroso Exército Vermelho, toda a nossa valente Marinha, todos os falcões da nossa Força Aérea, todos os povos do nosso país, todos os melhores homens e mulheres da Europa, América e Ásia, e, finalmente, todos os melhores homens e mulheres da Alemanha – denunciar os atos traiçoeiros dos fascistas alemães, simpatizam com o governo soviético, aprovam o seu comportamento, e ver que a nossa causa é justa e, que o inimigo será derrotado e que a vitória será nossa . Em conseqüência desta guerra que tem sido forçada sobre nós, o nosso país tem vindo a enfrentar a morte com seu inimigo mais amargo e mais astuto – o fascismo alemão. Nossas tropas estão lutando heroicamente contra um inimigo fortemente armado com tanques e aviões. Superando inúmeras dificuldades, o Exército Vermelho e a Marinha Vermelha estão abnegadamente lutando por cada centímetro de solo soviético. As principais forças do Exército Vermelho estão entrando em ação armada, com milhares de tanques e aviões. Os homens do Exército Vermelho estão exibindo valor sem precedentes. Nossa resistência ao inimigo está a crescendo em força e poder. Lado a lado com o Exército Vermelho, todo o povo soviético está levantando em defesa de nossa terra natal. O que é necessário para pôr fim ao risco que pende sobre o nosso país, e que medidas devem ser tomadas para acabar com o inimigo? Acima de tudo, é essencial que o nosso povo, o povo soviético, deve apreciar a imensidão integral do perigo que ameaça nosso país e arrematar a complacência, o descuido e a mentalidade de trabalho construtivo pacífico que era tão natural antes da guerra, mas que é fatal, hoje, quando a guerra mudou radicalmente a situação. O inimigo é cruel e implacável. Ele está aqui para tomar as terras que foram regadas com o suor do nosso rosto, para aproveitar os grãos e o petróleo que foram obtidos com o trabalho de nossas mãos. Ele está para restabelecer o primado dos latifundiários, para restaurar o czarismo, para destruir a cultura nacional e à existência como estados nacionais dos russos, ucranianos, bielo-russos, lituanos, letões, estónios, os uzbeques, os tártaros, moldavos, georgianos, armênios, Azerbaijanians e os outros povos livres da União Soviética, de germanizar eles, para convertê-los em escravos dos príncipes alemães e os barões. Assim, a questão é de vida ou morte para o Estado soviético, de vida ou morte para os povos da URSS, de que os povos da União Soviética devem ser gratuitos ou cair na escravidão. O povo soviético deve perceber isto e deixar de ser descuidada, pois eles precisam se mobilizar e reorganizar todo o seu trabalho em pé de guerra nova, onde não pode haver misericórdia para o inimigo.” Link da Parte I FOTOS: