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Posts Tagged ‘Operação Barbarossa’

Operação Barbarossa – Uma Nova Frente

O principal medo para o soldado alemão era o mesmo que sempre acompanhou todos os combatentes através dos tempos: será que ele sobreviveria tanto em corpo quanto em mente para a próxima batalha? Sobre esta expectativa incerta, havia tempo suficiente para se preocupar durante as longas viagens para o front. Essas poderiam durar semanas já que os avanços dos exércitos alemães penetravam cada vez mais no interior da Rússia em 1941. Porém, os trens-hospital ofereciam as primeiras perspectivas dos desencantamentos que estavam logo à frente ao transportarem tropas que se dirigiam naquela que era a difícil viagem para a retaguarda. O soldado alemão Breno Zeiser, motorista de uma unidade de transporte, de início tinha uma visão ingênua. Durante seu treinamento, ele e seus companheiros foram alimentados com uma dieta de proclamações vitoriosas no rádio os quais lhe fizeram acreditar, arrogantemente, que:

“Qualquer idiota sabe que é necessário ter perdas, você não faz uma omelete sem quebrar ovos, mas nós vamos lutar pela vitória. Além disso, se qualquer de um de nós realmente acabar por deter uma bala, será a morte de um herói. Então gritemos ao máximo HURRA, vamos lá, atacar, HURRA!”

As primeiras visões dos trens-hospital retornando do front rapidamente dissiparam este patriotismo de HURRA.

“Os enfermeiros começaram a trazer os rapazes com membros amputados, uniformes cobertos de sangue, uma monte de curativos, o tecido encharcado de vermelho nas pernas, braços, cabeças e torsos além daquela agonia a qual não necessariamente precisa ter sangue: rostos desconfigurados com olhos profundos.” Um dos soldados que estava no trem lhe disse o que os esperava:

“De acordo com ele, era bem sombrio. Os Vermelhos estavam lutando desesperadamente e nós tivemos muitas baixas. Mesmo assim, o avanço continuava com rapidez, mas a um preço o qual deixava claro de que nós não poderíamos saber qual seria já que os russos tinham muito mais homens do que nós, mas muito mais.”

 

O Soldado do Exército Alemão Estava Preparado Para a Campanha na Rússia?

Sempre que analisamos um Teatro de Operações da Segunda Guerra Mundial uma das primeiras perspectivas são reveladas a partir da visão do comando. Interpretar as conformidades estratégicas de cada lado é uma imposição para qualquer discussão sobre a condução de uma determinada campanha. Contudo, essa perspectiva não deve ser a única para aqueles que anseiam compreender todo o contexto da guerra. E, como não poderia deixar de ser, a campanha da Alemanha contra a União Soviética desencadeada pela Operação Barbarossa em 22 de junho de 1941 tinha por objetivo o colapso total do governo soviético antes do inverno. Ao contrário do que se imagina, Hitler estava entrando em uma longa e tenebrosa guerra que se encerrou em 1945 com a queda de Berlim.

Quando pensamos nos erros estratégicos na Campanha da Rússia sempre encontramos todos os tipos de discussão que vai da decisão de Hitler de não tomar a capital soviética até as linhas de suprimentos alemães durante toda a campanha.

Mas existe um fator que creio, deve ser considerado. Esse fator é expresso na seguinte pergunta:

O Soldado do Exército Alemão estava preparado para a campanha na Rússia?

Quero levantar algumas questões para que possamos entender uma pouco mais dessa perspectiva, mas antes vou reproduzir uma um trecho do livro: “Ação das pequenas Unidades Alemãs na Campanha da Russia”, uma publicação da BIBLIEX. Evidentemente vamos salvaguardar qualquer tipo de partidarismo.

“1. Adaptação Alemãs ao Teatro de Guerra Russo

 Ao contrário dos russos, as tropas alemãs estavam mal preparadas para uma prolongada campanha na Rússia. Tornou-se necessário um imediato reajustamento e uma radical modificação das normas estabelecidas para os teatros de operações central e ocidental. O primeiro reajustamento do Exército alemão às condições locais consistiu na revisão dos padrões de seleção dos comandantes dos escalões inferiores; sua idade média foi diminuída e os requisitos físicos foram aumentados. Sempre que uma unidade alemã tinha de entrar em ação contra as forças russas, era necessário deixar para trás qualquer excesso de bagagem, os cavalos de montaria e as viaturas unicamente de transporte de pessoal. Durante semanas, às vezes, os oficiais e soldados não tinha a oportunidade de trocas as roupas de baixo; esta circunstância exigia um outro reajustamento às condições de vida russas tendo em vista, tão somente, a resistência a imundície e aos parasitas. Muitos oficiais e praças de mais idade entraram em colapso ou ficaram doentes tendo de ser substituídos por homens mais jovens.

O soldado alemão, em comparação ao russo, era inferior devido às comodidades a que estava acostumado. Já antes da 1ª Guerra Mundial era comum pilheriar-se que os cavalos do Exército Alemão não resistiriam a uma única noite passada ao ar livre. O soldado da 2ª Guerra Mundial estava acostumado às barracas com aquecimento central e água corrente, às camas com colchões e a dormitórios com assoalhos de parquete e sua adaptação às condições de vida extremamente primitivas da Rússia não foi nada fácil.” – Ação das pequenas Unidades Alemãs na Campanha da Rússia – pg. 03

O que vocês acham?

Análise Histórica Fotográfica da Segunda Guerra – Parte 02

Quando na preparação da Operação Barbarossa, uma das maiores operações militares já desencadeadas até aquele momento, o moral do soldado alemão estava alto, devido as expressivas vitórias ocorridas desde 1939. Meses antes do início da operação, o sistema político alemão concentrou uma forte propaganda entre os militares que formariam as primeiras ondas de ataque para criar a imagem de um inimigo miserável, cruel e que deveria ser destruído em sua totalidade; essa propaganda direcionada tentava imputar no soldado a ideia de que sua causa era justa e ele deveria colocar em prática todos os seus esforços para livrar o mundo do comunismo.

 Durante invasão e as primeiras conquistas de cidades soviéticas, o que se viu foi um povo aclamando os invasores como heróis libertadores, tudo que propaganda nacional-socialista queria. Soldado recebiam rosas e gritavam alegremente por sua “liberdade”. Reforçando ainda o estigma, os Vermelhos executam civis que etnia germânica, servido de subsídio para a confirmação da propaganda alemã.

 Na mesma propaganda desferida antes da operação, falava-se em uma vitória rápida, assim como fora as anteriores. Os comandantes de Unidades repassavam que toda a conquista seria finalizada em três ou quatro semanas, pois o inimigo era inferior e pouco combativo. E tudo levava a crer nas primeiras semanas que os objetivos seriam alcançados.

 Como sabemos as linhas de suprimentos, as ordens absurdas, o clima russo e o infinito material humano russa contribuíram para a destruição das forças que participaram da Operação Barbarossa e revertendo a invasão até a derrocada final de Berlim em 1945.

Diário da Invasão da Ucrânia pela Wehrmacht

Uma publicação especial sobre os SS-Gebirgsjägers, a infantaria de montanha da Wehrmacht. Durante a Operação Barbarossa a Divisão Gebirgsjägers ficou responsável pelo setor ucraniano e avançou sobre o território russo. O relato abaixo foi retirado de um diário de campanha de um integrante da Divisão. Obviamente deve-se ler o relato com todos os critérios de quem enxerga a guerra segundo seu ponto de vista, a do soldado que registrou. Observem que em todo o momento há indicações de que eles são tratados como “salvadores” pela população local, e que as imposições da guerra são necessárias para derrubar um sistema de governo vil e assassino.  Inclusive indicações de que houve assassinatos seletivos de ucranianos de origem alemã. Também há outra citação do tratamento a prisioneiros de guerra que recebem cuidados dos médicos alemães.

Vamos realizar algumas publicações com o mesmo tom e origem.

Logo após as ordens de marcha foram emitidas, a divisão estava em movimento. Soldados não acreditavam em um conflito militar com a Rússia Soviética, mas eles não são diplomatas, e obedientemente tinham que seguir as ordens do Führer. Nas primeiras horas da noite de 22 de Junho, a ordem foi emitida sob o véu de segredo: “Guerra com a Rússia Soviética".

 

A marcha começou. Atravessamos o rio San, e continuar incansavelmente, através Jaworow e Mizana a Lemberg.

 

A resistência bolchevique é extremamente difícil. Reunimo-nos com os tanques inimigos capturados. Mas eles são esmagados pelo espírito de luta do corajoso Gebirgsjäger.

 

Em muitos casos, os Vermelhos estavam tentando rebocar seus tanques sob o manto da escuridão. Nossos soldados haviam frustrado a maioria destas tentativas, e agora este grande ninhada de monstros poderosos estava nas ruas onde foram abatidos em combate.

 

Lemberg, a antiga cidade universitária, causa uma boa impressão, as suas raízes alemãs estão fortemente sentidas. Os ucranianos já lutaram pela sua independência sob o governo polonês e sofreu enormemente. Depois de terror polonês, nos últimos dias, o terrível impacto do terror bolchevique veio. Aqui, vimos o rosto desvendado verdadeiro do novo inimigo. Milhares de alemães e ucranianos étnicos foram arrastados de uma maneira mais bestial para os porões escuros da prisão e assassinados. Pátio da prisão foi local dos crimes mais horríveis que a humanidade nunca tinha presenciado antes. Longas fileiras das vítimas da crueldade bolchevique estavam um após o outro no quintal da prisão.

 

Não demoramos mais tempo nesta cidade, que tinha cheiro de morte, e fomos perseguir o inimigo com o coração irado na direção sudeste. Ucranianos sentiram-se aliviados de uma enorme pressão e construiu um arco de triunfo, em que as suásticas e inscrições como "Saudamos os libertadores", tudo em nossa homenagem.

 

Isso reforça o nosso objetivo e nossa guerra dá um significado mais profundo.

 

O sistema bolchevista está quebrado e cai do pedestal a atitude materialista, como esta estátua de Lênin, cujo gesso glória é um símbolo desta ameaça política.

 

Colunas vermelhas foram brutalmente esmagadas pela artilharia e bombardeiros de mergulho Stuka. Cadáveres, solo arruinado, animais de tração e todos os tipos de equipamentos de guerra estão espalhados no campo de batalha.

 

Após a batalha, prisioneiros de guerra recebem cuidados dos nossos paramédicos, como nós de outra forma não se podem descartar a nossa visão do soldado que honra e respeito à vida, ao contrário do comportamento, infame sádico dos nossos adversários.

 

O funcionamento da bomba de água.

 

No choque maçante do destino inevitável, muitos bolcheviques tentaram encontrar lugar seguro na igreja.

 

Na floresta.

 

Nada é melhor do que uma boa cerveja

 

Nossos Stukas fizeram todo o trabalho. Eles impediram a destruição das estradas de ferro.

 

Este trem de munição bem camuflado estava entregando suprimentos para os soviéticos

 

O que não explodiu mediatamente ficou em torno de montes espalhados.

 

Ponte destruída em Trembovlya.

 

No calor da batalha perto de Brzezany, os bolcheviques tentaram nos atacar com a cavalaria, mas seu ataque noturno traiçoeiro foi totalmente esmagado pelo nosso fogo.

 

Após o incêndio gigantesco poder de nossa artilharia pesada e mais pesado, os incontáveis bunkers de defesa do inimigo protegidos por obstáculos de arame farpado foram destruídos.

 

Quem não votou ainda?

Promoção dos 500 mil acessos – ABRIL ESPECIAL

 

Galeria:

 

Os Verdadeiros Heróis Soviéticos

A URSS através de seu Líder maior Joseph Stálin consolidou uma política colaboracionista com o regime nazista desde o princípio da Segunda Guerra Mundial. Não há como negar esse fato. Infelizmente ou felizmente, Hitler tinha como objetivo de vida a destruição do bolchevismo soviético desde o princípio de sua vida política. Começou a vigorar seus planos a partir de 1941 com a Unternehmen Barbarossa, ou Operação Barbarossa, que consistia na invasão e destruição da União das Repúblicas Soviéticas através de uma fronteira comum dividida entre os antigos aliados depois da capitulação polaca.

 Stálin surpreso com a traição “do cara de bigode engraçado”, já que ignorou totalmente os relatórios de sua Inteligência que, insistia fortemente para as movimentações das tropas do lado alemão da fronteira polaca.

 As primeiras semanas arrasadoras da investida alemã pareciam apontar para o mesmo destino da França. Então entra em cena a tenacidade do povo soviético que, de forma sofrível mais dedicada luta para manter cidades impenetráveis, algumas são cercadas e não se rendem, como é o caso de Leningrado.

O tempo passa e o mesmo povo que resiste permite que seus filhos lutem em uma guerra sangrenta contra um inimigo experimentado. Stalingrado chega! Soldados são formados praticamente na Linha de Frente, sob o fogo inimigo. A Alemanha passa a viver algo impensado, recuar e ceder os territórios ocupados.

 Os soldados do Exército Vermelho lutam bravamente e consolidam as posições e avançam frente a um inimigo já em franca defensiva. Berlim é o objetivo final!

 Depois da guerra o que sobrou para os veteranos? Nada! Voltaram à realidade de um país stalinista e a guerra deixou marcas profundas nas vidas desses jovens. Tornaram-se velhos e lembrados apenas no Dia da Vitória.

Como o Comando Supremo da Wehrmacht Divulgou as Operações na URSS. Parte II

Segunda Parte da série que divulga as ações do Exército Alemão no avanço em território soviético :

Em 13 de julho, forças armadas finlandesas tomam ambos os lados do lago Ladoga e se preparam para o ataque - barco tempestade no lago Ladoga

 

A Linha de defesa de Stálin é quebrada em todos os setores importantes em 12 de julho. Depois de unidades soviéticas em Dnepr serem derrotadas, o líder da tropa dá instruções antes de atravessar o rio

 

Tropas alemãs em Minsk

22/06/11 – 70 Anos – Operação Barbarossa

Operação Barbarossa (em alemão: Unternehmen Barbarossa) foi o nome código para a invasão da Alemanha nazista da União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial e que começou em 22 de junho de 1941, há exatos 70 anos atrás. Mais de 4,5 milhão de soldados das potências do Eixo invadiram a União Soviética ao longo de 2.900Km da frente. Foi a maior ofensiva militar na história. Além do grande número de tropas, que também envolveu 600 mil veículos a motor e 750 mil cavalos. O Planejamento para a Operação Barbarossa começou em 18 de Dezembro de 1940; e os preparativos Secretos da operação militar em si durou quase um ano, a partir da primavera para o inverno 1941.

As 3:15 da manhã, 22 de junho de 1941, a artilharia alemã começou a disparar sobre as posições de fronteira russa. Pontes foram capturados antes de os russos poderiam reagir. Os guardas de fronteira soviética e suas famílias morreram no bombardeio alemão. Comandos alemães infiltraram-se profundamente em território russo e cortaram as linhas telefônicas. Desde abril de 1941, anti-comunistas russos e ucranianos tinham atravessado com aparelhos de rádio.

 Na primeira luz da aurora infantaria alemã subiu em barcos de assalto (para atravessar corpos d’água). Como eles se moviam podiam ouvir o barulho e gritos de Stukas alemães quando andavam à procura de alvos russos. Principal alvo da Luftwaffe foram os campos de aviação do exército russo. Aviões alemães realizavam destruição nas linhas de aviões soviéticos perfeitamente estacionados. Inexperientes pilotos russos, especialmente a partir de bases mais dentro da Rússia, desesperadamente tentaram combater aviões alemães. Mas eles foram mal treinados. E os seus aviões estavam obsoletos. Em desespero, começaram batendo seus aviões em aviões alemães. Um oficial superior Lutwaffe descreveu as escaramuças contra inexperientes pilotos russos como o infanticídio.


  Objetivo operacionais Barbarossa foi a rápida conquista da parte europeia da União Soviética ocidental de uma linha ligando as cidades de Arkhangelsk e Astrakhan, frequentemente chamado de linha AA. No seu final, em janeiro de 1942, o Exército Vermelho tinha repelido o mais forte golpe da Wehrmacht. Adolf Hitler não conseguiu a vitória esperada, tacticamente, os alemães tinham ganhado vitórias retumbantes iniciais e ocupado algumas das áreas econômicas mais importantes do país, principalmente na Ucrânia. Apesar desses sucessos, os alemães foram empurrados de volta a partir de 1942, e nunca mais iriam reestruturar uma ofensiva simultânea em toda a cadeia da frente germano-soviético novamente.

 Falhas na operação Barbarossa levaram a criação de outras operações dentro da URSS, que falharam também, como continuar o cerco de Leningrado, a Operação Nordlicht, e a Batalha de Stalingrado, entre outras batalhas no território ocupado Soviética que foram decisivos para a capitulação alemã na frente oriental.

  Ribbentrop esperava o embaixador soviético ……

Ribbentrop estava tenso. Ele andava pela sala. Ele continuou resmungando que se os alemães não tivessem atacado primeiro, os russos teriam atacado Alemanha. Como se ele estivesse tentando se convencer de que a decisão de Hitler para atacar estava certo. Mas Ribbentrop se sentia que seu principal feito, o Tratado de Não-Agressão de 1939 estava em frangalhos. Ele entendeu que Hitler tinha cometido a maior idiotice da sua vida.

 ANTECEDENTES DA INVASÃO

 Hubert Menzel foi um dos principais homens no Departamento Geral de Operações da OKH (o Oberkommando des Heers, o quartel-general do Exército alemão), e para ele a idéia de invadir a União Soviética em 1941 teve o sabor da lógica, fria e clara: ‘Nós sabia que daqui a dois anos ‘, que seria até o final de 1942, início de 1943, o Inglês estaria pronto, os americanos estariam prontos, os russos estariam prontos também, e então teríamos que lidar com todos os três ao mesmo tempo …. Nós tivemos que tentar remover a maior ameaça do Oriente…. No momento em que parecia possível. “

Após a chegada do Embaixador russo: Ribbentrop disse ao embaixador soviético que a Alemanha estava em guerra …..

 O embaixador soviético na Alemanha, Dekanozov era um homem baixo. Depois que Ribbentrop passou a mensagem de Hitler de que a Alemanha estava tomando “medidas defensivas” contra a Rússia, o embaixador soviético se levantou e disse: “Você vai se arrepender deste insulto, provocante e completamente predatório de ataque à União Soviética. Você vai pagar caro por isso! “ Ribbentrop correu e antes da saída do diplomata sussurrou : “dizer-lhes em Moscou que eu sou contra o ataque.”

 A técnica Blitzkrieg alemã foi tão devastador na Rússia como tinha sido no resto da Europa. O cenário estava pronto para uma guerra de aniquilação travada pelos nazistas contra os soviéticos, sem misericórdia demonstrada por ambos os lados Uma semana depois da invasão alemã, 150 mil soldados soviéticos foram mortos ou feridos -. Mais do que durante os cinco meses da Batalha de Somme.

 Como os exércitos alemães varreram mais para o interior da Rússia, um milhão de soldados soviéticos foram deslocados para proteger Kiev. Mas, apesar de ordem cruel de Stalin proibindo qualquer cidade de se render, Kiev caiu e 600.000 soldados soviéticos foram capturados. Em outubro de 1941, três milhões de soldados soviéticos eram prisioneiros de guerra. Testemunhos e provas documentais do jornal  alemão Newsreel revelam que no momento em que os alemães estavam batendo às portas de Moscou Stálin estava considerando um “Acordo de Paz”. Contudo, Sua decisão de ficar e lutar foi ponto de viragem crucial na guerra.

Stalin e Hitler juntos responsáveis por uma série de brutalidade impiedosa que prevaleceu durante as hostilidades entre a Rússia e a Alemanha. Durante a Batalha de Moscou, em que 8.000 cidadãos soviéticos foram executados por covardia, os exércitos russos foram forçados a manter-se firmes, apesar do frio de 43 graus abaixo de zero.

 Para evitar que seus soldados desertassem a linha da frente em torno da capital, Stalin ordenou “destacamentos de bloqueio” especial criados para identificar todos os desertores. A liderança soviética também instruiu guerrilheiros soviéticos que operam no campo para matar alguém a quem eles acreditavam ser desleal. Isto resultou em uma efetiva carta branca para os partidários de abusar de seu poder e extrair o que eles queriam de aldeões indefesos.

O que esperavam os Soldados?

 Soldados tinham construído fogueiras em seus acampamentos camuflados para afastar os mosquitos. Sanfoneiros puxavam canções sentimentais. Enquanto alguns cantavam, outros permaneceram com seus pensamentos. Muitos temiam atravessar a fronteira para a terra desconhecida dos quais somente tinham ouvido falar coisas terríveis. Policiais haviam alertado de que se eles dormiam em casas russas, que seriam picados por insetos e iriam pegar doenças horríveis. Muitos riram, no entanto, os camaradas queriam cortar todo seu cabelo por precaução contra piolhos. Em qualquer caso, a maioria deles acreditavam em seu governo quando eles disseram que haveria nenhuma necessidade de se preocupar com o inverno. Na 24ª Divisão Panzer, por exemplo, o Capitão von Rosenbach-Lepinski disse a  seu batalhão de reconhecimento de moto: “. A guerra com a Rússia vai durar apenas quatro semanas. “Tal confiança, de muitas maneiras, compreensível. Mesmo os serviços de inteligência estrangeiros esperavam que o Exército Vermelho entrasse em colapso. A Wehrmacht tinha reunido a maior força de invasão já vista antes, com 3.350 tanques, cerca de 7.000 armas de campo e mais de 2.000 aeronaves.

As Desgraças

 O Regime nazista sobre os territórios que foram capturados na Rússia: Erich Koch, Comissário do Reich ocupou a Ucrânia e declarou que o “mais humilde trabalhador alemão é mil vezes mais valioso” do que toda a população da Ucrânia. A fome era generalizada, com civis soviéticos forçados a comer cães – até que a fonte do cão se extinguiu e as pessoas foram obrigadas a voltar para ratos, corvos e casca de bétula. Na cidade ucraniana de Kharkov, que foi administrada pelo exército alemão, 100.000 pessoas morreram de fome e doenças.

 O exército alemão, entendendo como uma ameaça crescente do partido popular tornou cada vez mais abrangente a sua repressão. Um documento do Exército lista 1.900 partidários e seus “ajudantes”, mortos pelos alemães em uma ação. Mas apenas 30 espingardas e um punhado de armas foram encontradas com eles – mais de 90% dos que foram mortos pelos alemães não tinham armas.

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