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Archive for 30/07/2011

Memórias de um Soldado de Hitler – Parte II

Para que não acompanhou a primeira Parte: Memórias de um Soldado de Hitler – Parte I

Aguardem a última parte.

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Algo de novo no front

  O moral da tropa era elevado. Metelmann logo se envolveu em operações antiguerrilha e, na primavera, viveu seu primeiro grande combate. Em pouco tempo, ele já era um soldado experiente, que apreciava a sabor da vitória.  Joanna Bourke, em sua obra prima Intimate History of killing [A História intima do ato de matar, não publicado no Brasil], afirma que “a atitude de característica dos homens durante a guerra não é morrer, é matar”. Que a matança pode ser agradável é uma coisa de Metelmann está preparado para admitir. “Nós, homens, nos sentimos muito bem quando derrotamos um adversário, conquistamos uma vila, expulsamos o inimigo”, confessa.

 

Em pouco tempo, ele entrou para o Sexto Exército de Hitler, que contava com mais de 200 mil soldados, e logo estava avançando 80 quilômetros por dia. Rapidamente, aprendeu o idioma russo e começou  conversar com a população local. Assim, surgiram as primeiras dúvidas sobre a guerra – que foram imediatamente reprimidas, diga-se de passagem.

 

Ferido, passou a trabalhar como guarda em um campo de prisioneiros enquanto se recuperava. Lá, para escapar do tédio, ficou amigo de um comunista detido, com quem conversava à noite, através do arame farpado. Ficaram íntimos e começaram a discutir política. Metalmann se lembra de se sentir desconfortável e confuso com a conversa. Por fim, o jovem comunista foi levado a interrogatório e fuzilado. “Isso me deixou muito triste, mas fiquei feliz em poder volta à linha de frente. Lá, não havia complicações. ‘Matar ou morrer’ era fácil de entender”, diz.

 

No front, Henry Metelmann viu russos sendo fuzilados, homens feridos legados à morte, civis friamente executados. Foi um cruel processo de brutalização. A ideologia de superioridade racial alemã parecia justificar tudo, e a pressão de seus camaradas encorajava o conformismo. Tanto que não demorou muito para que ele mesmo começasse a agir como se tudo fosse natural.

 

Quando foram encontrados corpos de soldados alemães mortos à queima-roupa com as mãos amarradas, ele se enfureceu. Pouco depois, quarenta militares russos se aproximaram com as mãos levantadas e bandeira branca – e foram metralhados. “Se um soldado levanta as mãos, você não luta mais com ele, você não o mata, mas nós matávamos. A partir de então, e por um bom tempo, não fizemos mais prisioneiros pela frente”, lembra Metelmann.

 

Nasce um Selvagem

 Em setembro, o Sexto Exército chegou a Stalingrado. A divisão de Metelmann foi posta ao lado do exército romeno, protegendo as vulneráveis linhas de suprimentos que chegavam à cidade, onde milhares de homens estavam engajados em uma batalha titânica. Em 19 de novembro, ele se viu em meio a um contra-ataque russo, que libertou Stalingrado e destruiu por completo o Sexto Exército. “Stalingrado foi um divisor de águas da companha russo, um divisor de águas da Segunda Guerra Mundial e também um divisor de águas para o insignificante soldado Henry Metelmann”. Ele foi o único sobrevivente de sua unidade. Durante dias, vagou pela neve até encontrar outros soldados e formar um grupo de combate temporário.

Metelmenn concedeu entrevista a Jonathan Hacker – BBC History

Planfleto Americano sobre as Tropas Brasileiras

Panfleto Aliados destinados a Soldados Alemães no Front Italino. Cada carga de pafletagem a ser laçanda nas linha inimigas tinha  ums quantidade em inglês destinada aos militares que iriam efetuar os disparos, para que os mesmo pudessem entender a importância da carga.

Segue a Tradução

Porque nós soldados brasileiros estamos lutando contra os alemães?

Esta pergunta é fácil de responder. O Brasil se juntou à coalizão mundial contra a Alemanha nazista, por duas razões simples e convincente:

Primeiro: porque nosso país foi provocado por piratas com submarinos alemães que afundaram nossos navios indefesos, ao longo da costa brasileira, apesar dos nossos protestos diplomáticos – na época em que o Brasil ainda mantia uma estrita neutralidade.

 Segundo: porque o povo do Brasil quer viver em um mundo livre, onde um homem livre pode continuar tranquilamente com seus negócios – não sob o domínio do mundo nazista. Os chamados de Hitler <<nova ordem>> não era de forma alguma limitada a Europa, era um esquema em todo o mundo, uma ameaça universal. a rede de intrigas políticas que os nazistas tentaram espalhar por todas as repúblicas latino-americanas, incluindo a nossa pátria, feito que ficou muito claro e que o Brasil foi diretamente ameaçado pelo desafio nazista.

 Soldados brasileiros na Europa estão lutando contra a agressão imperialista da Alemanha nazista – para a manutenção do nosso modo de vida e um futuro de progresso e liberdade, como todos das Nações Unidas.

Folhetos e Propaganda de Guerra no Front Italiano!

Folhetos como propaganda inimiga foram largamente utilizadas por todas as forças durante a Segunda Guerra e tinham vários objetivos já que o alvo poderia ser tropas inimigas ou civis de uma determinada região.

As forças aliadas, USAAF e RAF, faziam vôos rasantes com milhões de folhetos sendo despejandos por aviões B17, B24 e Lancaster sobre a Alemanha nazista. Do mesmo modo a Luftwaffe bombardeou a Inglaterra com todo tipo de folhetos. Os alemães ainda utilizaram o foguete V1 com a propaganda estratégica.

 Após Dia D, muitos desses papéis de propaganda foram disseminados em distâncias curtas com tiro de artilharia. Estes folhetos são, na sua maioria, o tipo de propaganda chamada tática (pretende ter um efeito imediato sobre um inimigo por perto).

Os Folhetos do Front Italiano

É fato que hoje em dia todos os folhetos usados ​​no front italiano são raros. Não apenas os folhetos preparados pelos alemães, mas também pelos aliados. Há apenas um ou dois livros que descrevem os folhetos aliados com a finalidade de estudá-los. Os folhetos conhecidos ou fazem parte de coleções particulares ou em Arquivo do Estado. E nenhum deles são facilmente acessíveis.

 Os folhetos escritos em alemão eram jogados ao ar para os alemães na Itália. Contudo havia um pequeno problema! Os artilheiros aliados e as tripulações não gostavam da idéia de deixar papel para os alemães!

“Por que deveríamos fornecer-lhes papel higiênico – que seria melhor deixá-los alguns explosivos de alta potência”, era o pensamento geral.

Mas o alto comando já havia reconhecido a importância da guerra de propaganda com panfletos. Portanto, a fim de fazer os folhetos mais aceitáveis para os homens de artilharia na frente e às tripulações dos aviões, foi, em algum momento, decidido que deve haver traduções em Inglês feito para informar os homens que deveriam lidar com os folhetos sobre o conteúdo da propaganda. Esperava-se que eles também reconhecem a importância de suas cargas.

Assim, com toda carga de granadas de artilharia com propaganda (conchas cheias de folhetos em língua alemã) e com toda carga de folheto para a aeronave, apenas uma ou duas destas traduções foram incluídos para a leitura pelos homens.
Antes de embalar os folhetos para o avião, ou antes, de carregar uma arma de artilharia com uma carga de propaganda, o soldado aliado que primeiro olhar através da versão da tradução em inglês que estava lotado com ele. Isso tornou mais fácil para eles entenderem a finalidade destes trabalhos.

Propaganda nazista destina as tropas no front italiano que colocava como ênfase o bombardeio de Londres pelos mísseis balísticos V1.

Em julho de 1944 este folheto nazista caiu sobre tropas dos EUA e britânicas lutando na Itália. Ele diz ao soldado aliado quão bem ele vai
ser tratado depois de se tornarem Prisioneiros de Guerra pelos alemães

Folheto Aliado dizendo aos soldados alemães que seus oficiais estão mentindo sobre o tratamento que irão receber dos soldados aliados, quando se tornarem Prisioneiros de Guerra.

Aliada folheto perguntado aos soldados alemães quando foi a última vez que viram ou ouviram Hitler.
A idéia era deixar o soldado com dúvidas se Hitler estava vivo.

Folheto aliada T30 (capa) em alemão, dizendo: “Vítima olhe para você”.  Ela mostra um menino-soldado da juventude hitlerista se rendendo. A tradução original desta página tem uma nota do tradutor, dizendo: ” Vítima olhe para você” é uma variação do título de um livro muito popular na Alemanha “Sehen dich um Tiere” (Animal olhe para você).



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